Economia

Óleo de soja, frutas e leite ficaram mais baratos em junho, aponta IBGE

Inflação teve resultado negativo no mês passado, com impacto de queda nos preços de alimentos e carros

Por Mateus Xavier

Óleo de soja, frutas e leite ficaram mais baratos em junho, aponta IBGECréditos da foto: Antônio Cruz/Agência Brasil
No mês passado, alguns alimentos consumidos pelos brasileiros teve queda nos preços. Foi o caso do óleo de soja (-8,96%), das frutas (-3,38%), do leite longa vida (-2,68%) e das carnes (-2,10%). No total, o preço da alimentação em casa recuou 1,07%. Já o custo da alimentação fora de casa subiu 0,46%. Outro setor que teve queda nos preços foi o de transportes (-0,41%), provocada pelo programa de descontos em carros do governo federal.
Esses recuos contribuíram para uma diminuição na média geral de preços no Brasil na comparação com maio. A inflação oficial ficou em -0,08%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a primeira vez no ano que a inflação fica abaixo de zero. A última vez em que a inflação apresentou queda foi em setembro do ano passado.

Esse é também o menor resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para um mês de junho desde 2017, quando o índice foi de -0,23%. O resultado, divulgado nesta terça-feira (11/7), representa o quarto mês seguido em que a inflação perde força. Em maio, o IPCA foi de 0,23%. No ano, o índice soma 2,87% e, nos últimos 12 meses, 3,16%, abaixo dos 3,94% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.


QUEDA NA SOJA


De acordo com o  analista da pesquisa do IBGE, André Almeida, os preços de grãos, como a soja, caíram, o que impactou no preço do óleo feito com a leguminosa e também nos preços das carnes e do leite. Isso porque a soja é usada como ração animal. “No caso do leite, há também uma maior oferta no mercado”, explicou Almeida.


RECUO NOS COMBUSTÍVEIS

O especialista destaca também o resultado dos combustíveis (-1,85%), com as quedas do óleo diesel (-6,68%), do etanol (-5,11%), do gás veicular (-2,77%) e da gasolina (-1,14%). “A gasolina é o subitem de maior peso individual no IPCA”, destaca o profissional do IBGE.


ALTA NA MORADIA

Pelo lado da pressão de preços para cima, a maior contribuição foi do grupo habitação (aumento de 0,69%). A maior alta foi da energia elétrica residencial (1,43%), causada por reajustes em Belo Horizonte, Recife, Curitiba e Porto Alegre. A taxa de água e esgoto (1,69%) foi impactada por reajustes em Belém, Curitiba, São Paulo e Aracaju.


* Com informações da Agência Brasil

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