Bahia pode perder R$ 404 milhões com tarifaço dos EUA
Estados dependentes do mercado dos EUA enfrentam impacto bilionário com tarifaço americano
Por Da Redação.
No âmbito das exportações, a Bahia pode perder R$ 404 milhões ao ano com o aumento das tarifas de importação dos Estados Unidos, o chamado tarifaço, que está previsto para entrar em vigor no dia 1º de agosto. A previsão é da Confederação Nacional da Indústria (CNI), com base em dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
No Nordeste, a Bahia lidera a lista dos estados com maiores perdas. Pernambuco (R$ 377 mi) e Ceará (R$ 190 mi) aparecem na segunda e terceira colocação na região, ainda segundo os dados do levantamento.
Ainda em análise regional, os cinco estados menos impactados financeiramente pelo tarifaço são: Roraima (R$ 13 milhões), Sergipe (R$ 30 mi), Acre (R$ 31 mi), Piauí (R$32 mi) e Amapá (R$ 36 mi).
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Em relação à dependência das exportações americanas, os estados brasileiros Roraima, com apenas 0,3%, seguido por Mato Grosso (1,5%), Distrito Federal (2,6%), Piauí e Tocantins (ambos com 3%), Goiás (3,3%) e Rondônia (4,7%), somam perdas financeiras de R$ 1,87 bilhão.
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"A imposição do expressivo e injustificável aumento das tarifas americanas traz impactos significativos para a economia nacional, penalizando setores produtivos estratégicos e comprometendo a competitividade das exportações brasileiras. Há estados em que o mercado americano é destino de quase metade das exportações. Os impactos são muito preocupantes", avalia Ricardo Alban, presidente da CNI.
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