Economia

Lei Paulo Gustavo Bahia destina R$ 15 milhões exclusivamente para projetos de povos indígenas

Para concorrer às vagas reservadas, o proponente do projeto deve se autodeclarar indígena e apresentar a declaração de pertencimento étnico

Por Da Redação

Lei Paulo Gustavo Bahia destina R$ 15 milhões exclusivamente para projetos de povos indígenasCréditos da foto: Divulgação/ SDR/CAR
Dos R$ 150 milhões da Paulo Gustavo Bahia (PGBA), R$ 15 milhões serão destinados exclusivamente a projetos propostos por indígenas. De acordo com o governo estadual, a medida afirmativa visa a valorização da cultura indígena das 29 etnias presentes na Bahia, totalizando mais de 53 mil indígenas no estado.
Todos os 26 editais que fazem parte da PGBA contam com a cota de 10%. Para concorrer às vagas reservadas, o proponente do projeto deve se autodeclarar indígena (usando o modelo de autodeclaração dos editais, disponível no Anexo 9) e apresentar a declaração de pertencimento étnico, expedida por caciques, tuxauas, lideranças indígenas de comunidades ou associações ou organizações representativas dos povos indígenas da região ou aldeia a qual pertence. O proponente deve usar o modelo de declaração dos editais disponível no Anexo 10.
No caso de projetos propostos por Pessoas Jurídicas, para concorrer às vagas reservadas, pelo menos 10% do seu corpo diretivo deve ser composto por indígenas. Os projetos que forem inscritos para concorrer às vagas reservadas concorrerão concomitantemente às vagas destinadas à ampla concorrência, e os que forem aprovados nas vagas gerais não serão considerados na concorrência das vagas reservadas.
PAULO GUSTAVO BAHIA
A Lei Paulo Gustavo (LPG) foi criada como lei emergencial para mitigar os impactos da pandemia da COVID-19 junto aos agentes de cultura. A LPG foi regulamentada em um grande ato na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, em Salvador, com participação do presidente Lula e da ministra da Cultura Margareth Menezes, em maio de 2023.
A Bahia foi o primeiro estado a apresentar e aprovar o plano de ação junto ao Ministério da Cultura (MinC) e fez uma série de escutas populares, além de cursos de formação, nos 27 territórios de identidade para criar os editais e contemplar as demandas das fazedoras e fazedores da cultura baiana.
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