Psicólogo tem licença revogada após ter relações sexuais com paciente

Psicólogo tem licença revogada após ter relações sexuais com ex-paciente, a mulher tinha recebido alta dez dias antes

Por Laraelen Oliveira.

O psicólogo britânico, Neale Haddon, teve sua licença revogada após manter um relacionamento de seis meses com sua paciente e ser pego tendo relações sexuais com ela em sua casa e carro. 

Haddon foi considerado antiético e foi culpado por uma “má conduta grave”, por causa do seu relacionamento com sua ex-paciente, que não foi identificada. Após a descoberta do caso, ele teve seu nome excluído do registro de terapeutas pelo Conselho de Psicoterapia do Reino Unido (UKCP, na sigla em inglês).    

De acordo com o Código de Ética Médica na psicologia seu art. 36, § 1°, determina que, ocorrendo fatos que prejudiquem o bom relacionamento entre eles, o médico pode interromper o tratamento e indicar outro profissional/Foto: Freepik

Em seu depoimento, Haddon relata que a paciente havia proposto que os dois tomassem um café na sua última sessão, mas que ele inicialmente recusou. Um tempo após as sessões de terapia, a paciente se recuperou de sua fobia de viajar e dirigir. Dez dias depois, a mulher convidou Haddon novamente para um encontro, via mensagem de texto, e dessa vez o psicólogo aceitou e foi em dezembro de 2019 que o casal começou a se relacionar. 

 O casal se encontrou diversas vezes, e manteve um relacionamento sexual por um bom período de tempo, não foi informado se os dois mantinham um relacionamento fixo (Namoro), ou, se apenas era apenas algo casual. 

Decisão sobre a licença do psicólogo 

A decisão do UK Council for Psychotherapy (UKCP), foi que Haddon havia quebrado a ética médica da psicologia e o valor depositado nele pelo instituto. 

O pedido de revisão feito pelo advogado do psicologo foi aceito no mês passado, e um novo painel avaliará o caso/Foto: Redes Sociais

"A relação sexual entre o autor e sua ex-paciente durou aproximadamente seis meses. Eles se encontraram várias vezes, normalmente no apartamento dela e uma vez no carro dele. Em cada ocasião, tiveram relações íntimas. Qualquer psicoterapeuta que inicie uma relação sexual com seu paciente apenas 10 dias após o término da terapia deve estar ciente de que sua conduta pode levar à violação. Neste caso, não havia passado tempo suficiente. Dez dias claramente não foram suficientes para garantir um 'encerramento adequado'", afirmou a decisão assinada pelo juiz Rory Dunlop.

O advogado de Haddon, Simon Butler, entretanto, recorreu e argumentou que a decisão foi "desproporcional". O pedido de revisão foi aceito no mês passado, e um novo painel avaliará o caso.

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