O psic&oacute;logo brit&acirc;nico, Neale Haddon, teve sua licen&ccedil;a revogada ap&oacute;s manter um relacionamento de seis meses com sua paciente e ser pego tendo rela&ccedil;&otilde;es sexuais com ela em sua casa e carro.&nbsp;
Haddon foi considerado anti&eacute;tico e foi culpado por uma &ldquo;m&aacute; conduta grave&rdquo;, por causa do seu relacionamento com sua ex-paciente, que n&atilde;o foi identificada. Ap&oacute;s a descoberta do caso, ele teve seu nome exclu&iacute;do do registro de terapeutas pelo Conselho de Psicoterapia do Reino Unido (UKCP, na sigla em ingl&ecirc;s).&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/9d0ca9ae-3509-4d4d-ad41-28357d2a43ce.jpg?width=800&amp;height=400" alt="De acordo com o C&oacute;digo de &Eacute;tica M&eacute;dica na psicologia seu art. 36, &sect; 1&deg;, determina que, ocorrendo fatos que prejudiquem o bom relacionamento entre eles, o m&eacute;dico pode interromper o tratamento e indicar outro profissional/Foto: Freepik">
Em seu depoimento, Haddon relata que a paciente havia proposto que os dois tomassem um caf&eacute; na sua &uacute;ltima sess&atilde;o, mas que ele inicialmente recusou. Um tempo ap&oacute;s as sess&otilde;es de terapia, a paciente se recuperou de sua fobia de viajar e dirigir. Dez dias depois, a mulher convidou Haddon novamente para um encontro, via mensagem de texto, e dessa vez o psic&oacute;logo aceitou e foi em dezembro de 2019 que o casal come&ccedil;ou a se relacionar.&nbsp;
&nbsp;O casal se encontrou diversas vezes, e manteve um relacionamento sexual por um bom per&iacute;odo de tempo, n&atilde;o foi informado se os dois mantinham um relacionamento fixo (Namoro), ou, se apenas era apenas algo casual.&nbsp;
<h3 dir="ltr" style="text-align: justify;">Decis&atilde;o sobre a licen&ccedil;a do psic&oacute;logo&nbsp;</h3>
A decis&atilde;o do UK Council for Psychotherapy (UKCP), foi que Haddon havia quebrado a &eacute;tica m&eacute;dica da psicologia e o valor depositado nele pelo instituto.&nbsp;
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/e1e74bbf-3bac-4457-91a6-b6d975043ddc.avif?width=800&amp;height=400" alt="O pedido de revis&atilde;o feito pelo advogado do psicologo foi aceito no m&ecirc;s passado, e um novo painel avaliar&aacute; o caso/Foto: Redes Sociais">
"A rela&ccedil;&atilde;o sexual entre o autor e sua ex-paciente durou aproximadamente seis meses. Eles se encontraram v&aacute;rias vezes, normalmente no apartamento dela e uma vez no carro dele. Em cada ocasi&atilde;o, tiveram rela&ccedil;&otilde;es &iacute;ntimas. Qualquer psicoterapeuta que inicie uma rela&ccedil;&atilde;o sexual com seu paciente apenas 10 dias ap&oacute;s o t&eacute;rmino da terapia deve estar ciente de que sua conduta pode levar &agrave; viola&ccedil;&atilde;o. Neste caso, n&atilde;o havia passado tempo suficiente. Dez dias claramente n&atilde;o foram suficientes para garantir um 'encerramento adequado'", afirmou a decis&atilde;o assinada pelo juiz Rory Dunlop.
O advogado de Haddon, Simon Butler, entretanto, recorreu e argumentou que a decis&atilde;o foi "desproporcional". O pedido de revis&atilde;o foi aceito no m&ecirc;s passado, e um novo painel avaliar&aacute; o caso.
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O Conselho Federal de Medicina (CFM) anunciou nesta segunda-feira (24/5) que &eacute; direito da gestante optar pela cesariana e que a decis&atilde;o deve ser registrada em termo de consentimento livre e esclarecido. Conforme o documento, &eacute; &eacute;tico o m&eacute;dico atender a vontade da gestante de realizar parto cesariano, garantidas a autonomia do m&eacute;dico e da paciente e a seguran&ccedil;a &quot;do bin&ocirc;mio materno-fetal&quot;.

&quot;&Eacute; &eacute;tico o m&eacute;dico realizar a cesariana a pedido e, se houver discord&acirc;ncia entre a decis&atilde;o m&eacute;dica e a vontade da gestante, o m&eacute;dico poder&aacute; alegar o seu direito de autonomia profissional e, nesses casos, encaminhar a gestante a outro profissional&quot;, assegura o documento considerando que &quot;o alvo de toda a aten&ccedil;&atilde;o do m&eacute;dico &eacute; a sa&uacute;de do ser humano, em benef&iacute;cio da qual dever&aacute; agir com o m&aacute;ximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional&quot;.

A informa&ccedil;&atilde;o foi divulgada no Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o desta segunda-feira. A resolu&ccedil;&atilde;o de outubro de 2020, revoga uma decis&atilde;o de 2016 e determina que o m&eacute;dico informe &agrave; paciente o diagn&oacute;stico, o progn&oacute;stico, os riscos e os objetivos do tratamento. Com isso, a partir desta segunda, o m&eacute;dico deve aceitar as escolhas de seus pacientes, relativas aos procedimentos diagn&oacute;sticos e terap&ecirc;uticos por eles expressos, desde que adequadas ao caso e cientificamente reconhecidas.

A norma tamb&eacute;m estabelece que para garantir a seguran&ccedil;a do feto, nas situa&ccedil;&otilde;es de risco habitual, o procedimento s&oacute; poder&aacute; ser feito a partir da 39&ordf; semana de gesta&ccedil;&atilde;o, final da gravidez. Vale citar que &eacute; proibido ao m&eacute;dico deixar de obter consentimento do paciente ou de seu representante legal ap&oacute;s esclarecer informa&ccedil;&otilde;es sobre o procedimento a ser realizado, salvo em caso de risco iminente de morte.

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&zwnj;Acompanhe nossas transmiss&otilde;es ao vivo e conte&uacute;dos exclusivos no&nbsp;<a href="http://www.aratuon.com.br/aovivo" target="_blank">www.aratuon.com.br/aovivo</a>. Nos mande uma mensagem pelo WhatsApp: (71) 99986-0003.

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