Passagem para o espaço: veja quanto custa voar com a Blue Origin
Viagem reflete o avanço do turismo espacial voltado à elite global.
Por Murilo Motta.
A viagem espacial de Katy Perry, realizada nesta quinta-feira (14) pela Blue Origin — empresa de foguetes do bilionário Jeff Bezos — colocou novamente os holofotes sobre o turismo fora da Terra. Mais do que o feito inédito, o que chamou a atenção do público foi o valor necessário para embarcar nesse tipo de aventura: uma quantia que está muito além da realidade da maioria.
Apesar da empresa não divulgar oficialmente os preços dos assentos, registros anteriores dão uma noção do investimento necessário. Em 2022, por exemplo, a organização MoonDAO revelou ter pago cerca de 1,25 milhão de dólares (equivalente a aproximadamente R$ 7,3 milhões na cotação atual) por uma única passagem. Já em 2021, um bilhete chegou a ser leiloado por impressionantes 28 milhões de dólares, adquirido por um passageiro anônimo.
A bordo da nave ao lado de Katy Perry, outras cinco mulheres participaram da missão, reforçando a presença feminina no setor e promovendo um discurso de avanço e inclusão. Mas, mesmo com a pauta simbólica, o preço do ingresso para o espaço se mantém como um dos principais entraves para a democratização dessa experiência.
A Blue Origin, ao lado de empresas como SpaceX e Virgin Galactic, vem apostando no turismo espacial como mercado do futuro. No entanto, por enquanto, o espaço continua sendo um destino reservado à elite global; estrelas da música, empresários e milionários curiosos dispostos a pagar uma verdadeira fortuna por minutos de gravidade zero.
O sucesso da missão com Katy Perry reacendeu discussões nas redes: quanto vale, afinal, ver a Terra de cima?
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