Baianos são os quartos que mais transam no Brasil, diz pesquisa do IBGE
O problema, entretanto, é que apenas dois a cada dez adultos baianos haviam usado preservativo em todas as ocasiões,
ilustrativa/PexelsMais de 9 em cada 10 adultos baianos (95,4%) já tiveram relações sexuais. A informação é da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em relação ao ano de 2019, que foi divulgada nesta quinta-feira (7/5).
A Bahia é o quarto estado "mais transante" das 27 unidades federativas. Os baianos ficaram atrás do Rio Grande do Sul (96,1%), Sergipe (95,6%) e Amazonas (95,5%), mas acima da média nacional, de 93,9%.
Os dados mostram que, na Bahia, os adultos tiveram sua primeira relação sexual, em média, com pouco mais de 17 anos. Os homens começaram mais cedo, com 16,3, enquanto as mulheres o fizeram um pouco mais tarde, com 18.
Em 2019, 95,4% dos adultos baianos já tinham tido ao menos uma relação sexual na vida, o que significa que mais de nove em cada 10 adultos baianos já tivessem mantido relações sexuais.
O problema, entretanto, é que apenas dois nesse mesmo grupo haviam usado preservativo em todas as ocasiões, ou seja, cerca de 21,1% da população de 18 anos ou mais que teve relações sexuais usou camisinha. Esse percentual era ligeiramente menor no estado do que o Brasil como um todo, onde ficava em 22,8%.
Na Bahia, o uso do preservativo em todas as relações era maior entre os homens (22,2%) do que entre as mulheres (20%). Também era mais frequente entre os mais jovens (30,1% entre as pessoas de 18 a 29 anos), caindo à medida que a idade avançava e chegando a 15,2% entre os idosos de 60 anos ou mais de idade.
A proporção aumentava com a escolaridade, de 19,0% entre aqueles sem instrução até o Fundamental incompleto a 23,3% entre os que tinham Ensino Médio completo ou Superior incompleto, voltando a cair no grupo com Superior completo (20,2%).
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