Governador recebe Ancine para avaliação de projeto que cria a Bahia Filmes no estado
Os setores contemplados pelo cinema local foram apresentados hoje ao governador
O governador e o secretário de Cultura da Bahia, Jerônimo Rodrigues e Bruno Monteiro, respectivamente, reuniram-se, nesta terça-feira (19/3), com representantes da Agência Nacional do Cinema (Ancine), para discutir a criação da Bahia Filmes, projeto do governo estadual que pretende estimular a produção audiovisual baiana. Os setores contemplados pelo cinema local foram apresentados hoje ao governador.
Um dos principais compromissos assumidos pela Secretaria de Cultura (Secult) no Programa de Governo Participativo (PGP) de 2022, a Bahia Filmes integra o Plano Plurianual (PPA) 2024-2027 do governo estadual. Trata-se de uma empresa pública de audiovisual do Estado, com a missão de incentivar a cadeia produtiva do setor audiovisual baiano, o cinema independente e nacional. No projeto também estão previstas ações em conjunto com outras secretarias de estado para a qualificação e capacitação profissionais em comunidades de diversos territórios da Bahia.
Segundo Bruno Monteiro, titular da Secretaria de Cultura (Secult-BA), a reunião de alinhamento com o Ministério da Cultura (MinC) e com a Ancine acontece em um momento de investimento e desenvolvimento do audiovisual, que é uma das áreas que mais cresce do ponto de vista econômico e com possibilidades de desenvolvimento cultural. “Nós queremos fechar esse projeto, mas também aproveitar o bom momento que vivenciamos com o Ministério da Cultura, com a presença de baianos na Ancine, e com a empolgação que todos compartilham com essas ideias, que tornam o ambiente muito favorável para a Bahia Filmes ser aprovada”, avaliou o secretário.
A minuta do Projeto de Lei para implantação da Bahia Filmes foi elaborada por entidades e coletivos do audiovisual baiano e apresentada ao Estado. A iniciativa é a primeira fora do sudeste, região na qual Rio de Janeiro e São Paulo são pólos referência nos incentivos para o setor.
Para a secretária nacional de audiovisual Joelma Gonzaga, do Ministério da Cultura (Minc), o impacto da empresa será também em outros 68 segmentos que estão atrelados diretamente ao mercado, que envolve trabalhadores e fornecedores que atendem ao cinema brasileiro. “A Bahia tem um potencial cultural e econômico muito grande e no audiovisual não seria diferente. Esse segmento impacta diretamente nos outros, então eu acho que é um passo muito importante para o nordeste”, concluiu a gestora.
O diretor da Ancine, Paulo Alcoforado, percebe nas políticas nacionais do audiovisual uma oportunidade de fortalecimento da Bahia Filmes e do setor como um todo. “Que a Bahia possa alcançar o destino de fixar suas imagens, criar postos de trabalho diretos e indiretos em relação aos seus técnicos, seus profissionais, seus serviços, e que a gente leve essas paisagens, essas histórias e todos esses caldos de cultura para o país e para o mundo inteiro”, compartilhou o diretor da Ancine, também baiano, sobre sua expectativa com a política estadual.
Durante a reunião também foram apresentados editais, do âmbito federal, para o setor da cultura, que poderão ser aproveitados pela gestão estadual no fomento ao audiovisual na Bahia enquanto a criação da Bahia Filmes tramita.
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