Arte que vem do mar: com conchas e búzios, obras de artista baiana são destaques de painéis em Salvador
Alguns trabalhos têm mais de um metro de largura e levam até 2 mil conchas.
Créditos da foto: divulgação/Gina Colavolpe
Mãe de quatro filhos e apaixonada pela natureza, a baiana Ana Laura Lacerda, 62 anos, descobriu no mar sua principal fonte de inspiração. A descoberta do talento artístico foi aos 20 anos, quando teve sua primeira mostra solo no disputado foyer do Teatro Castro Alves. Nesta oportunidade, foi entrevistada pelo jornalista, atualmente, apresentador da TV Aratu, Casemiro Neto.
[caption id="attachment_324353" align="aligncenter" width="700"] Foto: Acervo Pessoal[/caption]
Ana Laura teve que abdicar por um tempo das artes para viver a maternidade com toda sua intensidade. Com filhos criados, acabou mergulhando de novo na Arte do Mar. Suas obras, que têm como matéria-prima conchas e búzios, ocupam painéis gigantes de resorts na capital baiana, além de estarem espalhadas em muitas residências pelo Brasil.
A artista carrega o sobrenome de um dos principais cartões portais da cidade. Descendente do engenheiro que construiu o Elevador Lacerda, ela vem se dedicando à sua arte. No seu atelier, no bairro de Santo Antônio Além do Carmo, cria painéis-mosaicos em tamanhos diversos.
Alguns trabalhos têm mais de um metro de largura e levam até 2 mil conchas. “A minha arte nasce do mar, das conchas que nos dão tanto... São ingredientes para deliciosas moquecas. E a parte não comestível se transforma em alimento para alma, em variados objetos de arte e decoração”.
Mais sobre a Artista do Mar:
Desde nova, Ana Laura Lacerda apreciava desenhos. Chegou a cursar arquitetura, porém a criação artística sempre despertou maior paixão. Em 1982, realizou sua primeira exposição solo, no Foyer do Teatro Castro Alves (TCA). Três anos depois, teve o trabalho reconhecido no Salão Paulista de Belas Artes. "O mar é minha grande paixão. Antes de namorar, eu já amava o mar".
[caption id="attachment_324344" align="aligncenter" width="700"] Fotos: Acervo Pessoal[/caption]
“Ana Laura é o poema da menina, o mar, as conchas e os búzios numa arrumação entre a natureza e as mãos criadoras”. A definição é de Calasans Neto à época, que logo percebeu que a jovem seguia a trilha do grande artista Altamir Galimberti, introdutor na Bahia da valorização das conchas e búzios.
“Ana Laura descobre um caminho bem pessoal fazendo o enriquecimento desses materiais tão simples - reflexo da sua graça juvenil. Temos um exemplo vivo do que pode resultar uma obstinação, amor à arte e uma paixão pelo mar”, concluiu.
Com o nascimento dos quatro filhos, ela precisou pausar a carreira. Pouco antes da pandemia, retomou sua expressão criativa. Em 2023, a artista realizou uma exposição no Salão Náutico Grand Pavois, na Bahia Marina, onde exibiu algumas de suas obras que são feitas a base de conchas, especialmente da Bahia, mas também de outros países, como África, Indonésia, Filipinas e Japão.
Para o ano de 2024, a artista promete novos projetos. “É indescritível o entusiasmo que estou sentindo para me dedicar à minha arte”, fala em seu ateliê, no histórico bairro do Santo Antônio Além do Carmo, onde gosta de passar a maior parte do dia.
LEIA MAIS: “Rupturas Históricas na Joalheria”: oficina gratuita amplia conhecimento sobre joias, em Salvador
Acompanhe nossas transmissões ao vivo no www.aratuon.com.br/aovivo. Siga a gente no Insta, Facebook e Twitter. Envie denúncia ou sugestão de pauta para (71) 99940 – 7440 (WhatsApp).
[caption id="attachment_324353" align="aligncenter" width="700"] Foto: Acervo Pessoal[/caption]
Ana Laura teve que abdicar por um tempo das artes para viver a maternidade com toda sua intensidade. Com filhos criados, acabou mergulhando de novo na Arte do Mar. Suas obras, que têm como matéria-prima conchas e búzios, ocupam painéis gigantes de resorts na capital baiana, além de estarem espalhadas em muitas residências pelo Brasil.
A artista carrega o sobrenome de um dos principais cartões portais da cidade. Descendente do engenheiro que construiu o Elevador Lacerda, ela vem se dedicando à sua arte. No seu atelier, no bairro de Santo Antônio Além do Carmo, cria painéis-mosaicos em tamanhos diversos.
Alguns trabalhos têm mais de um metro de largura e levam até 2 mil conchas. “A minha arte nasce do mar, das conchas que nos dão tanto... São ingredientes para deliciosas moquecas. E a parte não comestível se transforma em alimento para alma, em variados objetos de arte e decoração”.
Mais sobre a Artista do Mar:
Desde nova, Ana Laura Lacerda apreciava desenhos. Chegou a cursar arquitetura, porém a criação artística sempre despertou maior paixão. Em 1982, realizou sua primeira exposição solo, no Foyer do Teatro Castro Alves (TCA). Três anos depois, teve o trabalho reconhecido no Salão Paulista de Belas Artes. "O mar é minha grande paixão. Antes de namorar, eu já amava o mar".
[caption id="attachment_324344" align="aligncenter" width="700"] Fotos: Acervo Pessoal[/caption]
“Ana Laura é o poema da menina, o mar, as conchas e os búzios numa arrumação entre a natureza e as mãos criadoras”. A definição é de Calasans Neto à época, que logo percebeu que a jovem seguia a trilha do grande artista Altamir Galimberti, introdutor na Bahia da valorização das conchas e búzios.
“Ana Laura descobre um caminho bem pessoal fazendo o enriquecimento desses materiais tão simples - reflexo da sua graça juvenil. Temos um exemplo vivo do que pode resultar uma obstinação, amor à arte e uma paixão pelo mar”, concluiu.
Com o nascimento dos quatro filhos, ela precisou pausar a carreira. Pouco antes da pandemia, retomou sua expressão criativa. Em 2023, a artista realizou uma exposição no Salão Náutico Grand Pavois, na Bahia Marina, onde exibiu algumas de suas obras que são feitas a base de conchas, especialmente da Bahia, mas também de outros países, como África, Indonésia, Filipinas e Japão.
Para o ano de 2024, a artista promete novos projetos. “É indescritível o entusiasmo que estou sentindo para me dedicar à minha arte”, fala em seu ateliê, no histórico bairro do Santo Antônio Além do Carmo, onde gosta de passar a maior parte do dia.
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