59 anos do Teatro Vila Velha: berço de artista baianos, espaço é celebrado por gerações que vão de Gil a Wagner Moura
Os atores e diretores Lázaro Ramos e Wagner Moura falaram sobre a importância do espaço
Fundado pelo Teatro dos Novos, primeira companhia profissional de teatro da Bahia, o Teatro Vila Velha (TVV) foi berço de importantes grupos artísticos. Por isso, já foi chamado por Gilberto Gil de "pia batismal dos artistas baianos".
O teatro nasceu em 31 de julho de 1964 e se tornou um dos centros mais atuantes de formação, criação e difusão das artes cênicas no Brasil e no mundo. O Vila, como é carinhosamente chamado, foi palco do ator Othon Bastos, dos Novos Baianos, Gil, Caetano, Wagner Moura, Lázaro Ramos, do Bando de Teatro Olodum, dentre tantos outros.
Moura e Ramos, inclusive, falaram sobre o aniversário do teatro em vídeos enviados à TV Aratu. "Parabéns! Mil anos mais pra esse espaço tão importante pelo qual tenho tanto amor e carinho", disse Wagner. "Que esses 59 anos do Vila sejam valorizados, respeitados e incentivados sempre. Vila Velha, sou grato e feliz por ter feito parte de sua história", acrescentou Lázaro.
Em entrevista à emissora, o diretor do TVV, Márcio Meirelles, disse que esteve na inauguração do teatro, levado pelos avós, e que o local o acompanhou por toda a vida. "O Teatro Vila Velha era um espaço muito acolhedor para o movimento estudantil, a gente vinha pra cá e fazia coisas aqui", contou.
Quase seis décadas depois da inauguração, o espaço continua com a mesma essência: com trabalho coletivo, independente e apartidário.
Diretora do Núcleo Vila Dança e Projetos Artísticos, Cristina Castro, se dedica 30 anos ao teatro. "O Vila é um espaço cultural, uma casa de aprendizado", afirma. "A gente passa por aqui e é atravessado por muitas coisas que acontecem, estão acontecendo e vão acontecer. Não só de pessoas, mas de linguagens artísticas. A gente transita, naturalmente, entre as linguagens, ideias e possibilidades", completa.
Com inúmeras apresentações no TVV, para a atriz Chica Carelli, falar sobre os palcos do teatro é falar sobre criação. Mais que trabalho, o lugar passou a ser a extensão da própria casa da artista. "Foi onde construí, reconstruí e aprendi muito", conta a atriz, que já foi coordenadora do Bando de Teatro Olodum.
A sensação de pertencimento ao teatro também passa pelos funcionários. "É um dos espaços teatrais que mais investem nessa questão de uma conversa com o setor do audiovisual, de compor a sua memória a partir da gravação e registro das peças e eventos que acontecem aqui, sobretudo os de iniciativa do próprio teatro", pontua Rafael Grilo, coordenador do audiovisual.
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https://youtu.be/dDkVF3vApKI
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