Com uma mulher na regência da banda, Olodum reúne milhares de foliões no Circuito Dodô; assista

“Um fã é uma pessoa dedicada a expressar sua admiração por uma pessoa, grupo, ideia, esporte ou mesmo um objeto inanimado”. No caso, de Edimilson Campos, a admiração se dá pelo grupo Olodum. Dos seus 34 anos de vida, pouco mais de 15 foram dedicados à banda percussiva - que, em 2020, celebra 41 anos de história. Como não poderia ser diferente, em sua passagem pelo Circuito Dodô (Barra/Ondina), neste domingo (23/2), lá estava Edmilson. Detalhe: acompanhado de outros milhares de fãs. 

Confira vídeo: 

TABU

Para a apresentação neste Carnaval 2020, um "tabu" foi derrubado. Pela primeira vez desde 25 de abril de 1979,  quando o bloco foi fundado, o grupo de 120 percussionistas está sendo regido por uma mulher: a maestrina Andréia Silva Reis, de 44 anos. Ela é quem conduz a banda. 

Cria do Olodum, como se define, Andreia foi descoberta com 12 anos, quando tocava na rua numa banda de latas, a qual criou com amigos para justamente imitar o famoso bloco afro de percussão. Ela foi a primeira mulher a ingressar na Escola do Olodum e é uma das 20 percussionistas mulheres da banda. Este ano, o bloco faz uma homenagem a elas com o tema “Mãe, Mulher, Maria: Uma História das Mulheres”. 

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