Cultura

PAQUERA NA FOLIA: Aplicativos ficam de fora do circuito e foliões investem no “olho no olho”

PAQUERA NA FOLIA: Aplicativos ficam de fora do circuito e foliões investem no “olho no olho”

Por Cássia Carolina

PAQUERA NA FOLIA: Aplicativos ficam de fora do circuito e foliões investem no “olho no olho”Reprodução

“Eu quero mais é beijar na boca”, já cantava Claudia Leitte. Época de Carnaval sempre foi sinônimo de folia e azaração, e em Salvador, não é diferente. Os foliões aproveitam os cinco dias de festas para arrumar vários “contatinhos” e sair beijando muitas bocas por aí, sem compromisso. Moralismos à parte, a maioria dos jovens que vão para os circuitos, procuram encontrar alguém para não ficar no “zero a zero”.


Apesar da explosão de aplicativos de paquera, como Tinder, Happn, Badoo, e outros, no Carnaval os foliões deixam a vida virtual um pouco de lado e preferem investir na antiga tática do “olho no olho”. Mas, eles deixam claro: nada de romance. O objetivo é continuar “soltinho” na folia. Os amigos Marcos Souza, 33 anos, e Rodrigo Fernandes, 36 anos, vieram aproveitar a festa bem fantasiados, e dizem que o foco é o “olho no olho”. “Primeiro que não dá nem para usar o celular aqui, para ficar no aplicativo para pegar alguém, por causa do risco”, explica Marcos. “A conversa é o mínimo: meu nome, seu nome e pronto. Se você souber o nome já é muita coisa”, completa Rodrigo. E eles deixam claro que não marcaram nada por aplicativos, para aproveitar o momento – e o balanço está sendo positivo, segundo eles.


PAQUERA NA FOLIA Aplicativos ficam de fora do circuito e foliões investem no olho no olho

Amigos contam que é tudo “olho no olho”. Foto: Aratu Online


Caíque Guimarães, 25 anos, cineasta e fotógrafo, conta que costumava utilizar o Grindr, aplicativo de paquera voltado para o público gay, e do Tinder, o mais conhecido dos jovens. “Eu não usei no circuito, mas conversei com uma pessoa pelo Tinder para tentar encontrar por aqui, mas não rolou. Por causa da multidão e enfim”, diz. Ao lado dele, a estudante de Nutrição, Maria Luisa, 21 anos, comenta que não tem conversa. “É sempre assim, ninguém conversa. Olhou, beijou e tchau”, explica, acrescentando que a paquera este ano está “fraca”. “Balanço negativíssimo”, brinca ela. “Saldo dois… feios. Não conta”, completa Caíque, aos risos. Apesar disso, o clima entre a maioria dos jovens é de muita descontração e o propósito é se divertir.


PAQUERA NA FOLIA Aplicativos ficam de fora do circuito e foliões investem no olho no olho

Jovens deixam aplicativos de paquera de lado para curtir festa. Foto: Aratu Online


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*Publicada originalmente às 1h24


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