No Campo Grande, João Dória e Rodrigo Maia falam sobre reforma da Previdência e eleições

Famoso pelo desfile de artistas nos circuitos da folia, o Carnaval de Salvador também é uma ótima oportunidade para figurinhas carimbadas da política, que aproveitam a chance para marcar presença. O prefeito de São Paulo, João Dória, e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, convidados de ACM Neto, que foi presenteado com uma fantasia das Muquiranas, foram duas figuras importantes que compareceram no Campo Grande na tarde desta terça-feira (13/2).

Foto: ACM Neto recebe fantasia das Muquiranas durante passagem do bloco pelo Campo Grande/Aratu Online

Nos estúdios da TV Aratu, além do Carnaval, a reforma da Previdência e o cenário político-eleitoral estiveram em pauta. Sobre a situação da Previdência, Maia defendeu a tese de que ela vem para reduzir injustiças e não ampliá-las:

“Falta que a sociedade compreenda, que o que quer se aprovar é um reforma aonde o trabalhador, que hoje já se aposenta com 65 anos e ganha entre um e dois salários mínimos, tenha o mesmo direito do que o ganha mais, o que ganha R$ 30 mil no serviço público, por exemplo, que se aposenta, na média, com 55 anos. Cobrar daqueles que se aposentam mais jovens, que são os que ganham mais, que eles se aposentem com a mesma idade dos que ganham um salário mínimo”.

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Já João Dória exaltou os mais de seis milhões de foliões que já passaram pelo carnaval de São Paulo. “Assim que assumi, telefonei para o prefeito (ACM Neto), para colher algumas informações para preparar o Carnaval de São Paulo. Eu disse olha, temos pouco tempo. Isso foi em janeiro e completei: no ano que vem, você se prepare, nós vamos fazer o melhor Carnaval do Brasil”.

Se os baianos gostam de festa, os paulistas parecem não ficar atrás. A farra por lá só acaba na semana que vem e ainda vai contar com a participação de estrelas da música baiana, como Claudia Leitte e Daniela Mercury.

Sobre o cenário político e, principalmente, as eleições presidenciais que acontecem em outubro, Maia preferiu não falar em nomes. “Acho que a política vive essa crise que a gente sabe. Tá tudo muito aberto, mas acho que, a partir de março, as coisas vão se organizar”.

Já Dória deixou claro que o seu partido, o PSDB, tem um nome forte para concorrer ao palácio do Planalto. “Temos tempo pela frente, mas estamos apoiando o Geraldo Alckmin, que é do meu partido, mas sempre com uma boa e positiva aliança com o DEM, do Rodrigo Maia”.

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