O chamado da consciência cidadã
O Brasil vive um momento decisivo. O que está em jogo não é apenas política ou economia: é o futuro do país como nação. Nossa crise é, antes de tudo, de maturidade cidadã. Um povo que não conhece seus direitos e deveres, que não fiscaliza seus representantes, que vive esperando um salvador da pátria, será sempre governado pelos interesses de poucos.
Não precisamos de novos exploradores, nem de salvadores. Precisamos acordar. Precisamos que cada um assuma seu papel de cidadão com o poder de transformar.
Quero deixar claro: não tenho nada contra a China ou os Estados Unidos. São potências que chegaram aonde estão porque tiveram visão estratégica, continuidade de programas e foco no interesse nacional. A China planeja cada passo em ciclos de cinco anos e cumpre o que se propõe, investindo pesado em educação, tecnologia e indústria, tornando-se uma força econômica, tecnológica e militar. Os Estados Unidos, mesmo com a disputa acirrada entre seus dois principais partidos, mantêm um plano de nação. Sabem que sua liderança mundial se sustenta no dólar, na inovação e na força militar.
O que quero é que o Brasil acorde e aprenda. Que também tenha um plano de longo prazo. Temos território, recursos, um povo criativo e resiliente. Mas há uma verdade que não pode ser ignorada: a única saída é o amadurecimento do nosso povo. E isso só vai acontecer com uma grande campanha de educação em todos os níveis da sociedade.
Nas escolas, formando alunos e professores conscientes. Entre adultos, em qualquer nível de escolaridade, despertando a inteligência cidadã. E entre empresários, para que compreendam seu papel na construção deste país.
Ou entendemos isso agora, ou estaremos condenados a ser eternamente analfabetos da nossa própria inteligência cidadã, dependentes de salvadores da pátria e sempre uma colônia que não aprende a se emancipar.
O tempo de improvisar já acabou. É tempo de agir como nação. Depende de mim. Depende de você, que chegou até aqui comigo. Participe do Movimento Via Cidadã, me acompanhe. Vamos transformar o nosso país. Nós temos direito a isso. E se você chegou até aqui, tenho certeza de que concorda comigo. Juntos.
Pau na máquina!
*Este material não reflete, necessariamente, a opinião do Aratu On
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