Vítimas de queimaduras por fogos e bombas durante São João enchem hospitais da Bahia
O MP-BA chegou a fazer uma recomendação de que fogueiras e fogos de artifício fossem evitados.
Entre os dias 23 a 27 de junho duas unidades estaduais de referência no tratamento de vítimas de queimaduras por fogos e explosão de bombas contabilizaram 44 atendimentos relacionados aos festejos juninos.
Segundo a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), os dados apontam um aumento de 57% em relação ao São João do ano passado. Contudo, quando comparado aos anos anteriores à pandemia, ele representa queda de 27,8% (2019) e 25,42% (2018).
O Hospital Geral do Estado (HGE) teve o maior número de ocorrências relacionadas aos festejos juninos, com um total de 37 atendimentos, sendo 14 vítimas de queimaduras por fogos e 23 por explosão de bomba. Já no Hospital Regional de Santo Antônio de Jesus, também referência no atendimento a queimados, deram entrada sete pessoas vítimas de queimaduras e fogos de artifício.
O Ministério Público Estadual (MP-BA) chegou a fazer uma recomendação de que fogueiras e fogos de artifício fossem evitados por causa da pandemia da Covid-19. Segundo o promotor de Justiça Inocêncio de Carvalho Santana, autor das recomendações, a fumaça das fogueiras pode piorar o cenário atual causado pela Covid-19. Além disso, a queima de fogos tende a causar incidentes e, consequentemente, aumentar a taxa de ocupação de unidades hospitalares
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