Veja mensagem: novos na PM, soldados chamaram a atenção ao oferecer submetralhadora no WhatsApp; eles debochavam de compradores
No momento da prisão, um dos PMs fazia a condução do armamento em seu veículo particular, quando, depois de abordado, confessou a posse e destino da arma e munições.
A Polícia Militar apura se os três soldados presos durante a venda de uma submetralhadora para um traficnante utilizaram o WhatsApp para fazer a negociação. Os três foram flagrados na terça-feira (25/1) por colegas da Operação Apolo, no bairro do Barbalho, em Salvador.
A mensagem, que teria sido divulgada por um dos militares e já está em posse da Corregedoria, oferece o armamento - conhecido como "macaquinha" - por R$ 5.300. O "vendedor" garante que a submetralhadora tinha sido "testada e aprovada" e ainda debocha: "o choro é livre. Propostas no PV [sinal utilizado para a conversa privada no WhatsApp]".
Informações obtidas pela reportagem do Aratu On, inclusive, sustentam que foi a mensagem na rede social que chamou a atenção do Serviço de Inteligência da Operação Apolo - que conseguiu dar o flagrante -.
PRISÃO
Os três pertenciam ao Pelotão de Emprego Tático Operacional (PETO) da 2ª Companhia Independente (CIPM/Barbalho) - que é responsável pelo policiamento na região onde a arma estava sendo entregue -.
No momento da prisão, um dos PMs fazia a condução do armamento em seu veículo particular, quando, depois de abordado, confessou a posse e destino da arma e munições que estavam em seu poder.
Os nomes deles não foram revelados, mas apuração do Aratu On apontam que todos tinham pouco tempo de serviço. Um deles teria entrado na corporação em 2012, enquanto os outros dois eram ainda mais novos, começando o trabalho em 2018. A informação não foi confirmada oficialmente pela Secretaria da Segurança Pública.
Será instaurado um Inquérito Policial Militar (IPM), que apura na esfera penal, e um Processo Administrativo Disciplinar (PAD), que pode resultar na exclusão dos militares.
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