Pelo menos metade dos suspeitos da "live do sequestro de engomadeira" já tinha passagens pela polícia

Três dos seis integrantes que fizeram famílias reféns no final da tarde da terça-feira (28/9), no bairro da Engomadeira, em Salvador, já possuíam histórico criminal pela prática de roubo. Um deles tinha uma prisão em flagrante já registrada, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP).

Neste caso, um suspeito de 26 anos foi detido em flagrante pela Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) da capital, em 2017. Na ocorrência, ele e um amigo foram encontrados com um veículo que possuía restrição de roubo, após acionamento do Centro Integrado de Comunicações.

 

O outro suspeito, de 24 anos, também possuía passagem pela DRFR no ano de 2016. O homem foi autuado em flagrante por roubo após ser encontrado em uma casa, com documentos e um Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) de um veículo roubado.

 

Já o de 23 anos, segundo a SSP, é integrante de uma organização criminosa atuante no bairro de Cosme de Farias. Ele já seria conhecido da polícia após registros de ocorrência no Grupo Especial de Repressão a Roubos em Coletivos (Gerrc), na 1ª Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico), e na DRFR nos anos de 2014 – quando era menor de idade -, 2016 e 2017, já maior, respectivamente.

Os outros três envolvidos na situação foram encaminhados para o Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) e para a Delegacia para o Adolescente Infrator (DAI).

RELEMBRE O CASO

Tudo começou por volta das 15h, quando diversas viaturas da Operação ‘Força Tática Especial Central’ montaram um cerco no bairro da Engomadeira após denúncias de homens armados. Iniciou-se uma troca de tiros, onde dois suspeitos morrerram, e outros seis tentaram fugir.

De acordo com moradores, a policia teria entrado no bairro atirando e o grupo, em fuga, teria se escondido em duas casas. De um dos imóveis começaram a ser gravados vídeos, nos quais um dos suspeitos afirmava estar baleado e havia uma mulher de refém.

Na transmissão ao vivo, a vítima dizia que estava ela e outras cinco crianças. Ela falava também no nome de "Silas", que seria um dos filhos dela, mas não foi possivel identificar se ele estava ou não na casa. Após duas horas de negociações com o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), os suspeitos foram presos e as famílias liberadas.

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