Motorista acusado de transportar Sara Freitas é condenado a 20 anos de prisão
Motorista acusado de transportar Sara Freitas foi considerado culpado por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e associação criminosa
Por Da Redação.
O motorista por aplicativo Gideão Duarte de Lima, acusado de transportar a cantora gospel Sara Freitas até o local onde ela foi assassinada, foi condenado nesta terça-feira (15) a 20 anos e 4 meses de prisão. A sentença foi proferida após julgamento por Júri Popular, em Dias D’Ávila, na Região Metropolitana de Salvador.
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Gideão foi o primeiro dos quatro acusados de envolvimento no crime a ser julgado. Segundo o advogado de acusação, Rogério Matos, o réu foi considerado culpado por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e associação criminosa. A pena deverá ser cumprida em regime inicialmente fechado.
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Durante os debates, a promotoria sustentou que o motorista permaneceu por cerca de 20 minutos no local do crime, aguardando dentro do veículo enquanto a execução era realizada. A defesa, por sua vez, argumentou que ele teria sido coagido a permanecer na cena. A tese não foi acolhida pelos jurados.
Relembre o caso
A cantora gospel Sara Freitas, que tinha mais de 50 mil seguidores nas redes sociais, desapareceu em 24 de outubro de 2023. Seu corpo foi encontrado quatro dias depois, às margens da BA-093, em Dias D’Ávila, seminua e parcialmente carbonizada. Na época, o marido da vítima, Ederlan Mariano, chegou a simular desespero nas redes sociais, ao lado da filha do casal.
Inicialmente, os quatro investigados — Gideão Duarte, Ederlan Mariano, Weslen Pablo Correia de Jesus e Victor Gabriel Oliveira Neves — seriam julgados juntos. No entanto, os demais acusados entraram com recurso e aguardam a definição de suas respectivas datas de julgamento. Todos seguem custodiados no Complexo Penal da Mata Escura, em Salvador.
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