Simões Filho: julgamento de suspeito de estrangular jovem de 19 anos é adiado novamente
Julgamento seria realizado nesta segunda (11/9) e foi adiado por extração dentária de advogado do suspeito; previsão é que júri seja retomado no dia 9 de outubro
O julgamento do suspeito de matar por asfixia Stephanie Silva Santos de Souza, de 19 anos, foi adiado novamente. Helder Andrade Santos seria o responsável pelo homicídio, que aconteceu em Simões Filho, na Região Metropolitana da Bahia (RMS), em maio de 2018. O adiamento foi confirmado nesta segunda-feira (11/9), data em que estaria marcado para acontecer o julgamento.
O julgamento ocorreria no Fórum de Simões Filho. Segundo o advogado da vítima, Matheus Biset, o defensor de Helder, Antônio dos Santos Filho, juntou ao processo um atestado médico de quatro dias por realizar uma extração de dente na última sexta (8/9). Em despacho, o juiz Murilo de Castro Oliveira remarcou o júri para o dia 9 de outubro e intimou o réu a constituir mais um advogado, para não haver risco de nova remarcação.
Confira a íntegra do despacho: “Considerando que o réu encontra-se preso e que é a segunda vez que seu defensor constituído solicita adiamento na véspera da sessão plenária, redesigno a sessão do júri para os dias 09 de outubro de 2023, às 09:00 horas. Em tempo, intime-se o réu para que constitua mais um patrono, no prazo de 5 dias, a fim de que não haja risco de pedido de nova remarcação, constando do mandado que será nomeada a Defensora Pública em caso de silêncio”.
ENTENDA O CASO
No dia 28 de maio de 2018, Stephanie foi esganada e morreu de asfixia. O corpo dela foi jogado em um terreno abandonado em Simões Filho. A jovem era estudante de um colégio da cidade, no bairro de São Caetano, onde morava. Ela desapareceu por volta das 13h30 a caminho do colégio, a poucos metros de casa. Segundo a família de Stephanie, câmeras de segurança do bairro registraram a vítima antes do assassinato.
Conforme o advogado da jovem, após o delegado responsável ter acesso às informações da quebra de sigilo telefônico da estudante e do réu, ficou constatado que, antes de ser encontrada morta, a vítima teria falado com o réu por três vezes. “A quebra do sigilo telefônico de Hélder também comprovou que o réu esteve, no mesmo dia, no local em que o corpo da vítima foi encontrado”, afirmou o advogado Matheus Biset.
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