Falta ônibus em Salvador? Secretário de Mobilidade responde às queixas da população
Em entrevista ao apresentador Casemiro Neto, Fabrizzio Müller disse que, atualmente, o sistema de transporte público passa por crises em diversas cidades do Brasil
Fabrizzio Müller, Secretário de Mobilidade Urbana (Semob), foi o entrevistado desta quarta-feira (23/8) do QVP, programa da TV Aratu. Em entrevista ao apresentador Casemiro Neto, o gestor disse que, atualmente, o sistema de transporte público passa por crises em diversas cidades do Brasil, e explica: "A média nacional hoje de redução de passageiros é em torno de 25%. E a oferta precisa ser regulada de acordo com a demanda, e é o que acontece no Brasil inteiro. A gente tem hoje, em Salvador, uma oferta que está alinhada com a demanda".
O secretário também falou sobre as mudanças nas linhas de ônibus na capital baiana, e apontou: nenhuma alteração na rede é feita sem estudo prévio. "A gente trabalha, hoje, dentro de uma lógica de sistema integrado de transporte. As pessoas se acostumaram ao longo do tempo, como era feito há 10, 15 anos, quando só tinha o ônibus na cidade. Não existia integração tarifária, não existia bilhete eletrônico. Antes, aquele passageiro que precisava pagar três ônibus para chegar ao seu destino, pagava três tarifas. Quando chegou o metrô, o sistema de transporte precisou se ajustar. É assim no mundo todo".
Uma das principais reclamações dos usuários de ônibus na cidade, de acordo com Müller, é o fim da linha que fazia o trajeto Pirajá x Ribeira. Segundo o titular da Semob, ela foi encerrada porque, em horários de pico, o tempo de espera entre um ônibus e outro chegava até 70 minutos.
"Isso não é eficiente. O que nós temos hoje: no Conjunto Pirajá tem uma linha para a Estação Pirajá a cada 5 minutos. Da Estação Pirajá para a Ribeira, tem uma linha específica que, no pico, dá um intervalo de menos de 8 minutos. Então, a pessoa não espera para embarcar, não precisa esperar 40 minutos no ponto".
Para concluir, Fabrizzio Müller também falou sobre o reajuste nos preços das tarifas do transporte. Segundo ele, ainda não é possível afirmar de quanto será o aumento, porque é necessário chegar a um valor que permaneça pelos próximos quatro anos.
Confira a entrevista na íntegra:
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