“A vida de um ser humano vale um celular?”, questiona cunhado de mulher morta em assalto no Campo Santo
Ele também falou sobre as acusações que Luciene tem recebido, mesmo depois de morta, de ter motivado de alguma forma o crime.
O cunhado de Luciene Silva dos Santos, morta em um assalto no bairro da Federação, em Salvador, na noite de domingo (5/12), ainda está indignado pela forma que o crime ocorreu. Ela esperava um ônibus em frente ao cemitério Campo Santo, junto com a filha, quando foi vítima de um latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte.
“A menina foi vitimada por conta de um aparelho celular. Quer dizer, a vida de um ser humano é um celular, que eles matam e depois vendem por uns R$ 300?”, reclama o homem, que prefere não se identificar.
Ele também falou sobre as acusações que Luciene tem recebido, mesmo depois de morta, de ter motivado de alguma forma o crime. “O pessoal fala o que quer. Saíram falando que a menina era rifeira, que a menina era ex-mulher [de bandido]... meio mundo de coisa que não existe. Ela era técnica de enfermagem, trabalhava numa clinica, tinha uma boa conduta, era uma menina muito brincalhona, tranquila, amiga... [...] nunca fiquei sabendo de nada errado dela”, lembra.
Outra versão ouvida pelo cunhado é de que o marido da vítima teria planejado a morte da mulher, o que, segundo ele, não é verdade. “O que eu tenho que falar é que o marido dela não tem nada a ver com a situação, o esposo de Luciene. Val jamais ia mandar matar a esposa, primeiro que ele ama a filha dele, amava a esposa dele. Ele está destruído, dilacerado”, revela.
Ele fez um apelo ao repórter Dinho Júnior, da TV Aratu, para que respeitem as memórias da falecida. “Infelizmente as pessoas têm o prazer de denegrir a imagem do outro, querer estragar a vida do outro. Então eu só peço que as pessoas parem com isso. Querendo ou não, a gente tem uma família destruída, sofrendo, com uma perda muito grande e dolorosa”, pede.
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