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30/10/2024 19h00 | Atualizado em 30/10/2024 19h15

Polícia atira durante protesto contra morte de capoeirista em Portão; vídeo mostra reação de manifestantes

Participantes do ato pediam justiça após morte do capoeirista José Jorge Santos, de 64 anos, nesta quarta-feira

Polícia atira durante protesto contra morte de capoeirista em Portão; vídeo mostra reação de manifestantes Foto: Reprodução/TV Aratu
Da Redação

Assustada com disparos de arma de fogo em via pública, uma mulher se jogou ao chão na região de Portão, Lauro de Freitas, no final da tarde desta quarta-feira (30/10). Os tiros aconteceram em meio a um protesto pedindo justiça após a morte do capoeirista José Jorge dos Santos, mais conhecido como Mestre Barriga, de 64 anos, na manhã de hoje, durante operação da Polícia Civil.

A cena da mulher, identificada como Rosângela, com medo, deitada no canteiro central, foi registrada pelo cinegrafista Dário Cerqueira, da TV Aratu. A repórter Lícia Fontenele conversou com ela, que estava voltando do trabalho. “Confesso que nunca tinha presenciado algo assim”, afirmou a jornalista, ao vivo.

No início da manifestação, ao menos dez viaturas policiais estavam posicionadas perto da entrada de Portão. A ação ainda contou com apoio do Batalhão de Choque, segundo informações da repórter Lícia Fontenele.

LEIA MAIS: Capoeirista idoso é morto a tiros por policial civil em Lauro de Freitas

MORTE DO MESTRE BARRIGA

José Jorge dos Santos foi morto a tiros durante uma operação da Polícia Civil, em Portão, Lauro de Freitas, na manhã desta quarta-feira (30/10). Familiares da vítima contam que ele estava dentro da casa da mãe, dona Maria Angélica, quando foi morto.

Segundo nota da corporação, uma equipe estava no bairro para cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão, quando o capoeirista atacou um dos inspetores com um golpe de faca. No revide, ainda de acordo com a Polícia Civil, o homem foi ferido e encaminhado ao Hospital Menandro de Farias, mas não resistiu aos ferimentos no local.

Testemunhas, porém, contestam a versão da polícia. Ao jornal Correio, vizinhos disseram que ele era inocente e teve a casa invadida pelos agentes no início da manhã.

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) registrou o caso como morte por intervenção de agente de segurança pública.

Ainda não há informações sobre o velório.

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