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03/04/2024 19h01 | Atualizado em 03/04/2024 19h18

Suspeitos de matar homem no Corredor da Vitória serão indiciados por lesão corporal, diz defesa

Três dos quatro suspeitos de espancar e matar um homem no final de março não deverão responder por homicídio; "o que houve foi um assalto e uma reação", alega advogado de defesa

Suspeitos de matar homem no Corredor da Vitória serão indiciados por lesão corporal, diz defesa Foto: Reprodução | Google Maps
Da Redação

Suspeitos de terem espancado e provocado a morte de Willys Santos da Conceição, na madrugada do dia 23 de março, no Corredor da Vitória, em Salvador, o flautista Lincoln Sena Pinheiro, o violinista Laércio Souza dos Santos e o namorado de Lincoln, Marcelo da Cunha Rodrigues Machado, serão indiciados por lesão corporal e, não, por homicídio. A informação foi passada pelo advogado de defesa dos três, Vinícius Dantas, a um podcast, nesta terça-feira (3/4).

O inquérito do caso foi concluído na terça (2/4) e será enviado para o Ministério Público da Bahia (MP-BA), que oferecerá uma denúncia para que a investigação seja analisada pela Justiça. “O trabalho feito pela Polícia Civil demonstra que o que houve foi um assalto e uma reação”, afirmou Dantas. O advogado disse ainda que o trio tem sofrido acusações públicas de linchamento e homicídio. “Se estudar as provas que existem no inquérito, isso tudo cai por terra”, disse.

Na mesma entrevista, o advogado disse acreditar que o trio não será preso. “Eles não têm nenhum envolvimento com crime, todos são réus primários. São pessoas ligadas ao bem, à arte, à musica, são pessoas que querem distância desse mundo”, alegou Dantas.  Lincoln e Laércio são músicos da Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba).

Além dos músicos e de Marcelo, o morador do Corredor da Vitória Sérgio Ricardo Souza Menezes é investigado pelo espancamento e morte de Willys. Segundo a Polícia Civil, os quatro suspeitos foram autuados em flagrante no plantão do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Veja a reportagem da TV Aratu sobre o caso: 

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