Chef Lili Almeida relata ter sofrido abordagem violenta da polícia em Salvador: 'Me vi com a arma apontada para minha cabeça'
Segundo relato da culinarista, ela estava com a filha de 14 anos em um carro por aplicativo quando foi abordada por policiais
reprodução/Redes Sociais
A chef Lili Almeida, conhecida pela participação no programa Mestre do Sabor, da TV Globo, contou nesta quarta-feira (26/7) ter sofrido uma abordagem violenta e racista de agentes da Polícia Militar em Salvador. "Me vi em uma situação com a arma apontada para minha cabeça", contou a chef, que estava com a filha de 14 anos no momento da ameaça. O relato foi no perfil da culinarista do Instagram.
Segundo Lili, ela tinha buscado a filha no aeroporto com um carro por aplicativo e quando estavm próximas de casa, o veículo foi abordado por policiais. De acordo com a chef, os agentes se aproximaram do carro com as armas em mãos, falando palavras depreciativas contra ela e sua filha. Ela disse que os policiais apontaram as armas para ela. "Isso é totalmente desnecessário, por estar do lado da minha casa e estava com minha filha, e sou trabalhadora".
A chef continuou o relato: "Aí ele [o policial] falou: 'Você se assustou por quê? Está com medo de mim, é?'. Isso ele apertando meu braço, falando isso com a arma apontada na minha testa. 'Como é que você está com medo de mim? Estou aqui para te proteger. Assustada você vai ficar se eu der um tiro em você e em sua filha'". Ela ressaltou o quanto pessoas pretas sofrem com o racismo estrutural, sobretudo em abordagens policiais.
De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, 83% dos mortos pela polícia em 2022 no Brasil eram negros. E a polícia da Bahia foi a que mais matou no ano passado. Segundo o relatório, 1.464 pessoas foram mortas por policiais no estado em 2022.
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Segundo Lili, ela tinha buscado a filha no aeroporto com um carro por aplicativo e quando estavm próximas de casa, o veículo foi abordado por policiais. De acordo com a chef, os agentes se aproximaram do carro com as armas em mãos, falando palavras depreciativas contra ela e sua filha. Ela disse que os policiais apontaram as armas para ela. "Isso é totalmente desnecessário, por estar do lado da minha casa e estava com minha filha, e sou trabalhadora".
A chef continuou o relato: "Aí ele [o policial] falou: 'Você se assustou por quê? Está com medo de mim, é?'. Isso ele apertando meu braço, falando isso com a arma apontada na minha testa. 'Como é que você está com medo de mim? Estou aqui para te proteger. Assustada você vai ficar se eu der um tiro em você e em sua filha'". Ela ressaltou o quanto pessoas pretas sofrem com o racismo estrutural, sobretudo em abordagens policiais.
De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, 83% dos mortos pela polícia em 2022 no Brasil eram negros. E a polícia da Bahia foi a que mais matou no ano passado. Segundo o relatório, 1.464 pessoas foram mortas por policiais no estado em 2022.
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