Antônio Pitanga é homenageado no Festival de Cinema Brasileiro em Paris; conheça o ator e diretor baiano
Conhecido como a principal mostra de cinema brasileiro na Europa, a premiação fará uma seleção especial de filmes estrelados pelo ator e diretor baiano
Divulgação/ TV Brasil
O ícone do cinema brasileiro, Antônio Pitanga será o homenageado no 26º Festival de Cinema Brasileiro de Paris, que vai acontecer entre 26 de março a 2 de abril. Aos 84 anos e com mais de 70 filmes em sua carreira brilhante, o ator baiano que carrega em seu repertório os diretores icônicos do Cinema Novo, como o também baiano Glauber Rocha, retorna a direção com seu mais novo longa “Malês”, depois de um intervalo de 45 anos do seu primeiro filme (“Na Boca do Mundo”, de 1978).
O evento de Cinema é a principal vitrine da cultura brasileira na Europa e todo ano reúne mais de cinco mil pessoas para celebrar o audiovisual brasileiro na capital francesa. Neste ano, os filmes do festival serão divididos em cinco mostras: Competitiva, Hors-concours, Documentários, Sessão Escolar e Homenagem a Antonio Pitanga.
"Eventos como o Festival de Cinema Brasileiro de Paris são vitais para ampliar a visibilidade dos nossos filmes e artistas no cenário internacional. Nesta edição do festival de Paris, que tem o Brasil como homenageado, o público vai viver uma experiência cinematográfica única, marcada pela qualidade e originalidade de nossas produções", exalta a ministra da Cultura, Margareth Menezes.
“Sua trajetória de mais de cinco décadas é marcada por interpretações memoráveis e pela participação em filmes que se tornaram referências no cenário cinematográfico nacional e internacional”, disse.
Entre os 30 filmes que serão exibidos na mostra, Pitanga terá uma seleção especial de filmes estrelados por ele, incluindo "Casa de Antiguidades", "Nosso Sonho", "Barravento", "Ganga Zumba" e o documentário "Pitanga". Além disso, o seu novo filme como diretor, "Malês", que está em fase final de produção, terá um trecho exibido em primeira mão no festival.
HOMENAGEADO
Natural da capital baiana, Antonio Pitanga é reconhecido por sua trajetória na dramaturgia brasileira, interpretando personagens que confrontam sistemas de opressão social e racial. Assim, Pitanga se destaca como uma das figuras emblemáticas do Cinema Novo nas décadas de 1960 e 1970.
Participante ativo no movimento cultural de Salvador nos anos 1960, ele atua em filmes e peças representando personagens com perfis questionadores. A forma ousada como os interpreta, concentrando-se nos movimentos corporais, se sobressai na cena artística moderna brasileira. Segundo o crítico Francis Vogner, “essa técnica acessava outros sentidos (sensações e significados) em uma performance que extrapolava o cálculo racional naturalista, afirmando o corpo e tudo que ele traz em termos de memória e narrativa. Pitanga impôs um estilo”.
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O evento de Cinema é a principal vitrine da cultura brasileira na Europa e todo ano reúne mais de cinco mil pessoas para celebrar o audiovisual brasileiro na capital francesa. Neste ano, os filmes do festival serão divididos em cinco mostras: Competitiva, Hors-concours, Documentários, Sessão Escolar e Homenagem a Antonio Pitanga.
"Eventos como o Festival de Cinema Brasileiro de Paris são vitais para ampliar a visibilidade dos nossos filmes e artistas no cenário internacional. Nesta edição do festival de Paris, que tem o Brasil como homenageado, o público vai viver uma experiência cinematográfica única, marcada pela qualidade e originalidade de nossas produções", exalta a ministra da Cultura, Margareth Menezes.
“Sua trajetória de mais de cinco décadas é marcada por interpretações memoráveis e pela participação em filmes que se tornaram referências no cenário cinematográfico nacional e internacional”, disse.
Entre os 30 filmes que serão exibidos na mostra, Pitanga terá uma seleção especial de filmes estrelados por ele, incluindo "Casa de Antiguidades", "Nosso Sonho", "Barravento", "Ganga Zumba" e o documentário "Pitanga". Além disso, o seu novo filme como diretor, "Malês", que está em fase final de produção, terá um trecho exibido em primeira mão no festival.
HOMENAGEADO
Natural da capital baiana, Antonio Pitanga é reconhecido por sua trajetória na dramaturgia brasileira, interpretando personagens que confrontam sistemas de opressão social e racial. Assim, Pitanga se destaca como uma das figuras emblemáticas do Cinema Novo nas décadas de 1960 e 1970.
Participante ativo no movimento cultural de Salvador nos anos 1960, ele atua em filmes e peças representando personagens com perfis questionadores. A forma ousada como os interpreta, concentrando-se nos movimentos corporais, se sobressai na cena artística moderna brasileira. Segundo o crítico Francis Vogner, “essa técnica acessava outros sentidos (sensações e significados) em uma performance que extrapolava o cálculo racional naturalista, afirmando o corpo e tudo que ele traz em termos de memória e narrativa. Pitanga impôs um estilo”.
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