Atriz Léa Garcia morre aos 90 anos, horas antes de homenagem que receberia em Gramado
Léa ficou famosa no Brasil após interpretar Rosa em "Escrava Isaura" (1976). Antes, no entanto, ela já havia representado o país no cinema internacional: interpretou Serafina em "Orfeu Negro" (1959), filme de Marcel Camus.
reprodução/Instagram
A atriz Léa Garcia morreu hoje (15/8), aos 90 anos, horas antes de ser homenageada com o troféu Oscarito no Festival de Gramado, pelo conjunto da obra ao lado de Laura Cardoso.
A informação foi confirmada pelos familiares nas redes sociais. A coluna Splash do Uol apurou que a causa da morte foi um infarto agudo do miocárdio.
Léa ficou famosa no Brasil após interpretar Rosa em "Escrava Isaura" (1976). Antes, no entanto, ela já havia representado o país no cinema internacional: interpretou Serafina em "Orfeu Negro" (1959), filme de Marcel Camus.
Inspirado na peça teatral "Orfeu da Conceição", de Vinicius de Moraes, o longa venceu o Oscar de melhor filme estrangeiro e fez a atriz ser indicada ao prêmio de melhor interpretação feminina em Cannes.
Além de pioneira, Léa se dedicou a fomentar o cinema negro brasileiro ao longo da vida. Como roteirista, adaptou para as telas textos de autores negros como Cidinha da Silva, Luiz Silva Cuti e Muniz Sodré. Ela também participou de produções feitas por pessoas negras que colocavam temas raciais no centro do enredo, como "As Filhas do Vento" (2005).
LEIA MAIS: Festa da Boa Morte: rituais que homenageiam ascensão da mulher negra chegam ao ápice hoje em Cachoeira
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Léa ficou famosa no Brasil após interpretar Rosa em "Escrava Isaura" (1976). Antes, no entanto, ela já havia representado o país no cinema internacional: interpretou Serafina em "Orfeu Negro" (1959), filme de Marcel Camus.
Inspirado na peça teatral "Orfeu da Conceição", de Vinicius de Moraes, o longa venceu o Oscar de melhor filme estrangeiro e fez a atriz ser indicada ao prêmio de melhor interpretação feminina em Cannes.
Além de pioneira, Léa se dedicou a fomentar o cinema negro brasileiro ao longo da vida. Como roteirista, adaptou para as telas textos de autores negros como Cidinha da Silva, Luiz Silva Cuti e Muniz Sodré. Ela também participou de produções feitas por pessoas negras que colocavam temas raciais no centro do enredo, como "As Filhas do Vento" (2005).
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