Luiz Caldas reinterpreta ideia da música do Carnaval: ‘Não dá para mensurar em um Carnaval só’
O multi-instrumentista ainda elogiou a diversidade de estilos na folia de Salvador
Lucas Pereira/Aratu On
*Com texto de Edimário Duplat
No desfile do Carnaval de Salvador não pode faltar a presença de Luiz Caldas. O multi-instrumentista pai do Axé veio à folia momesca com seus hits e marcou presença no Circuito Dodô (Barra/Avenida) na última segunda (12/2). Em entrevista ao Aratu On, o músico fez uma reinterpretação sobre o termo “música do Carnaval” e enfatizou que este título tem que ser dado às músicas que se imortalizam na festa e não àquelas que duram apenas um verão.
“Essa coisa de música do carnaval eu acho uma coisa assim meio perigosa, porque a música se ela for forte ela vai permanecer. Como a do repertório da Banda Mel ou da Banda Reflexus. Ou do Chiclete com Banana quando Bell participava. Temos um cancioneiro maravilhoso e ele é feito feito justamente pelo tempo, não dá pra gente mensurar num carnaval só dizer que essa é a música. Pode ser a música mais executada, mas dizer que ela seria música do carnaval eu acho muita pretensão”, completou.
Sobre a entrada de artistas e ritmos que não convencionalmente do Carnaval de Salvador, Caldas elogiou a diversidade que acontece na folia momesca e relembrou que a sua ideia de fusão de ritmos é que originou o estilo da Axé Music.
“Olha, para mim é uma coisa interessante porque tudo começou justamente quando eu abri esse “portal” do Axé Music, né? Que modificou a música da Bahia e deu uma pluralidade musical muito grande de estilos, variedades, e isso tudo era muito misturado numa coisa que todo mundo conhece hoje como Axé music, que é a mistura de ritmos, essa coisa toda. E de repente hoje não, as coisas continuam misturadas mas também se separaram. Como você mesmo disse, o funk ele vem puro, vem o arrocha, vários outros estilos que foram surgindo depois da Axé Music. Então para mim é só alegria”, completou.
Acompanhe nossas transmissões ao vivo no www.aratuon.com.br/aovivo. Siga a gente no Insta, Facebook e Twitter. Quer mandar uma denúncia ou sugestão de pauta, mande WhatsApp para (71) 99940 – 7440. Nos insira nos seus grupos!
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“Essa coisa de música do carnaval eu acho uma coisa assim meio perigosa, porque a música se ela for forte ela vai permanecer. Como a do repertório da Banda Mel ou da Banda Reflexus. Ou do Chiclete com Banana quando Bell participava. Temos um cancioneiro maravilhoso e ele é feito feito justamente pelo tempo, não dá pra gente mensurar num carnaval só dizer que essa é a música. Pode ser a música mais executada, mas dizer que ela seria música do carnaval eu acho muita pretensão”, completou.
Sobre a entrada de artistas e ritmos que não convencionalmente do Carnaval de Salvador, Caldas elogiou a diversidade que acontece na folia momesca e relembrou que a sua ideia de fusão de ritmos é que originou o estilo da Axé Music.
“Olha, para mim é uma coisa interessante porque tudo começou justamente quando eu abri esse “portal” do Axé Music, né? Que modificou a música da Bahia e deu uma pluralidade musical muito grande de estilos, variedades, e isso tudo era muito misturado numa coisa que todo mundo conhece hoje como Axé music, que é a mistura de ritmos, essa coisa toda. E de repente hoje não, as coisas continuam misturadas mas também se separaram. Como você mesmo disse, o funk ele vem puro, vem o arrocha, vários outros estilos que foram surgindo depois da Axé Music. Então para mim é só alegria”, completou.
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