Cachorro come dedo do pé de influenciador durante a noite: 'Acidente'
Cadeirante, influenciador só percebeu que estava sem um dos dedos ao acordar
Por Juana Castro.
Você já perdeu algo dormindo? O influenciador Matheus Vandré perdeu o dedo mindinho do pé e só percebeu ao acordar. A parte do corpo foi comida e engolida por seu próprio cachorro, Bradock, um filhote da raça American Bully.
Vandré não percebeu ou sentiu dor porque é paraplégico e não tem sensibilidade da cintura para baixo. Em vídeo publicado nas redes sociais, ele disse: “O meu cachorro comeu meu dedo e por isso eu fiz cirurgia. Estou sem dedo, mas estou bem”.

Na publicação, ele explica que acordou e, ao apoiar o pé no chão, percebeu muito sangue. Inicialmente acreditou ter se machucado na cadeira de rodas (o que já aconteceu antes), mas ao olhar para baixo constatou a ausência do dedo.
Segundo ele, Bradock não só comeu, mas também engoliu o dedo, já que ele não achou o mindinho pela casa. Apesar do susto, Matheus levou a situação com bom humor, classificando como um acidente, e disse que não irá se desfazer do cãozinho.
“Ele é um cachorro de fato muito dócil, e eu não tenho intenção nenhuma de desfazer do meu cachorro. Foi apenas um acidente”, concluiu.
A situação aconteceu no último final de semana e, após o procedimento cirúrgico que surpreendeu até a equipe médica, o influenciador recebeu alta no domingo (9).
Veja o relato:
A perda do dedo e a repercussão nas redes sociais
Nos comentários da publicação, os seguidores fizeram brincadeiras. "Não durma pelado", sugeriu um. "E tem gente que reclama que cachorro come chinelo", disse outro.
O próprio Matheus também brincou em postagens posteriores. "Descobri que o Bradock gosta de manga e fruta direto do pé", disse em um vídeo. Em outro, compara-se à entrega de comida por delivery: "É assim que Bradock pensa quando me vê chegando em casa - Oba! Meu iFood chegou".

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Segundo ele, a seleção dos cães é ainda mais criteriosa do que a dos próprios servidores. “Os cães da Receita Federal passam por uma seleção mais rigorosa que dos servidores”, afirmou. Ele explicou que os animais são adquiridos por meio de licitação, geralmente quando têm cerca de um ano de idade — fase em que estão aptos a iniciar o treinamento.
Antes disso, passam por uma série de exames e avaliações. “Nesse período, eles passam por diversos testes antes da licitação — questão de saúde, de articulação, se ele está apto ou não está apto”, contou. A taxa de aprovação é baixíssima: “A cada 60 cães que levam para a seleção, apenas entre seis e oito são selecionados”.
Entre os principais critérios avaliados está o chamado “drive”, que segundo explicou Aldo Luiz é a vontade natural de trabalhar. Na prática, traduz-se na disposição para brincar: “Na verdade, não é trabalhar. Para o cão, ele está brincando. Ele não tem contato com a droga, ele está buscando a bolinha dele”.
Durante as inspeções em aeroportos e portos, os cães associam o cheiro das substâncias proibidas ao brinquedo. “Quando ele vê uma fileira de malas, ele pensa em qual mala está a bolinha dele”, disse.
Outros aspectos também são observados, como sociabilidade e equilíbrio emocional. “Um dos critérios é se ele é sociável, se gosta de pessoas e de outros cães, porque os cães da Receita não são agressivos”, afirmou. Nos aeroportos, por exemplo, é essencial que os animais não se intimidem com ruídos altos. “O cão de Guarulhos trabalha do lado de uma turbina de avião. Ele não pode ter medo de barulho nem de pessoas, nem ter interesse demais por pessoas. Ele tem que ter interesse pela bolinha.”
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