Segundo trimestre do agro baiano tem queda no PIB de R$ 2 bilhões
O PIB arrecadado foi 6,1% menor que o valor do segundo trimestre de 2022
Mateus Pereira/GOVBA
Dados divulgados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), nesta segunda-feira (18/9), mostram que o Produto Interno Bruto (PIB) referente ao agronegócio baiano fechou o segundo trimestre de 2023 em queda em comparação ao mesmo período do ano passado. O PIB arrecadado foi de R$ 32,7 bilhões, que representa uma retração 6,1%, ou R$ 2,1 bilhões em relação ao segundo trimestre de 2022.
Neste período, o Agregado II (agropecuária) foi o que mais contribuiu para a definição da taxa final (51,5%) – mesmo sendo o mais importante neste trimestre, este agregado registrou a maior queda de participação no PIB total ao recuar de 18,1% para 14,8%;
QUEDA NOS PREÇOS
O informe salienta ainda que o segundo trimestre é o mais importante para o agronegócio baiano, uma vez que a maior parte da produção agropecuária baiana se desenvolve nesse período, gerando impactos não apenas no Agregado II (agropecuária), mas em toda a cadeia de produção e distribuição. Todavia, devido a uma queda de 17% nos preços dos produtos agropecuários da Bahia no semestre, o impacto desse agregado na economia (14,8%) foi menor que nos anos anteriores.
Mais uma vez, a perda de participação do agronegócio está associada ao fator preço: “Quando analisamos a participação de um segmento no PIB, estamos considerando, além das variações em termos reais, também as variações de preços. Nesse sentido, podemos ter, por exemplo, aumento nas quantidades produzidas (variação real) e, ao mesmo tempo, queda no valor corrente; essa queda se dá quando as variações negativas nos preços são superiores à variação real”, explica o coordenador de Contas Regionais da SEI, João Paulo Caetano.
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QUEDA NOS PREÇOS
O informe salienta ainda que o segundo trimestre é o mais importante para o agronegócio baiano, uma vez que a maior parte da produção agropecuária baiana se desenvolve nesse período, gerando impactos não apenas no Agregado II (agropecuária), mas em toda a cadeia de produção e distribuição. Todavia, devido a uma queda de 17% nos preços dos produtos agropecuários da Bahia no semestre, o impacto desse agregado na economia (14,8%) foi menor que nos anos anteriores.
Mais uma vez, a perda de participação do agronegócio está associada ao fator preço: “Quando analisamos a participação de um segmento no PIB, estamos considerando, além das variações em termos reais, também as variações de preços. Nesse sentido, podemos ter, por exemplo, aumento nas quantidades produzidas (variação real) e, ao mesmo tempo, queda no valor corrente; essa queda se dá quando as variações negativas nos preços são superiores à variação real”, explica o coordenador de Contas Regionais da SEI, João Paulo Caetano.
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