Medo de ficar doente inibe a prática do beijo entre os amantes durante a pandemia; saiba mais
Pesquisa aponta que, a partir da resposta de 12.355 usuários, 68% dos entrevistados afirmam que beijam menos desde o início do confinamento.
O beijo, gesto mais comum de demonstração de carinho entre as pessoas, passou a ser praticado de forma mais tímida depois que o mundo passou a conviver com a Covid-19.
Pelo menos, em sua forma mais sensual, do jeito que os amantes gostam, a prática ficou estremecida diante do medo da contaminação pelo novo coronavírus. Nesta quarta-feira, 13 abril, é o Dia Internacional do Beijo, mas quem quiser homenagear a data, é melhor fazer de maneira segura.
Segundo publicação da revista Exame, as mudanças sociais impostas pela pandemia têm atrapalhado as comemorações. É o que demonstram os dados do Gleeden, aplicativo de encontros discretos pensado por e para mulheres, em uma pesquisa relacionada a esta data.
De acordo com a pesquisa, a partir da resposta de 12.355 usuários, 68% dos entrevistados afirmam que beijam menos desde o início do confinamento. Além disso, 63% deles, a maioria homens, afirmam não beijar desde o início da pandemia.
Os principais motivos que justificam esses dados, conforme a pesquisa, são, principalmente, a falta de privacidade - já que toda a família está em casa 24 horas por dia, e o medo do contágio.
Dos 37% restantes dos que já beijaram, 26% já o fizeram com o parceiro e em 19% dos casos, a demonstração de afeto foi no animal de estimação. Por outro lado, 40% também afirmam que, desde o início do confinamento, eles se relacionam com o companheiro com muito menos frequência do que antes.
A falta de intimidade e o medo do contágio voltam a desempenhar um papel importante como motivo, juntamente, neste caso, com o tédio.
“O confinamento está impactando significativamente a forma com que as pessoas se relacionam. Devido ao medo de contágio, à dificuldade de encontrar um parceiro, além das limitações de mobilidade e horários, as opções para se conseguir um beijo estão cada vez mais reduzidas. comenta Silvia Rubies, diretora de comunicação e marketing do Gleeden na América Latina e na Espanha.
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