Os pais de Marcos Matsunaga, morto em 2012 pela esposa Elize, tiveram a casa invadida por criminosos, em São Paulo, na madrugada do último sábado (14/8).
A Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de invasão de residência e no local encontraram os idosos de 79 e 80 anos, e uma criança, que foram vítimas de três assaltantes armados com objeto cortante semelhante a uma faca.
Os suspeitos permaneceram por horas na casa e de lá levaram cerca de R$ 20 mil em joias, relógios, celulares e um notebook. Além disso, duas pistolas, que estão registradas no nome do pai de Marcos Matsunaga, também foram levadas.
Antes da fuga, os criminosos deixaram as vítimas com as mãos amarradas.
O caso foi registrado como roubo a residência no 14º Distrito Policial, em Pinheiros. O Instituto de Criminalística (IC) foi acionado para a realização de exames.
https://www.youtube.com/watch?v=omUsP49VLpw
CASO YOKI
Em 2016, Elize Matsunaga foi condenada inicialmente a 19 anos e 11 meses de prisão por matar e esquartejar Marcos Matsunaga, crime que teve repercussão nacional. Após cumprir 10 anos de prisão, Elize teve a pena reduzida para 16 anos e três meses em 2019. No dia 30 de maio daquele ano, a Justiça aceitou um recurso da defesa e concedeu liberdade condicional a ela.
De acordo com o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP), o livramento condicional foi decretado com algumas condições previstas no no artigo 132 da Lei de Execuções Penais.

Elize Matsunaga, uma das criminosas mais conhecidas do pa&iacute;s, ganhou liberdade condicional nesta segunda-feira (30/5). Ela foi presa por matar e esquartejar o marido, Marcos Matsunaga, presidente da Yoki, em 2012. Eles t&ecirc;m uma filha juntos, que &eacute; proibida de ter contato com a m&atilde;e.

A Secretaria de Administra&ccedil;&atilde;o Penitenci&aacute;ria de S&atilde;o Paulo (SAP) informou ao G1 que cumpriu o alvar&aacute; de soltura de Elize &agrave;s 17h35 devido ao livramento condicional.

O recurso foi pedido &agrave; Justi&ccedil;a pela defesa dela e com a concess&atilde;o, ela cumpre o restante da pena em liberdade. Inicialmente ela havia sido condenada a 19 anos e 11 meses de pris&atilde;o, mas em 2019 o Superior Tribunal de Justi&ccedil;a (STJ) reduziu para 16 anos e tr&ecirc;s meses a pena.

Elize participou do document&aacute;rio &quot;Elize Matsunaga: Era Uma Vez um Crime&quot;, na Netflix, e recentemente anunciou sua autobiografia, intitulada &quot;Piquenique no Inferno&quot;, que escreveu &agrave; m&atilde;o na pris&atilde;o, para pedir perd&atilde;o &agrave; filha, que est&aacute; impedida de ver desde 2012.

RELEMBRE

Em 19 de maio de 2012, o presidente da empresa Yoki, Marcos Kitano Matsunaga, foi assassinado com um tiro &agrave; queima-roupa de sua ent&atilde;o esposa, Elize Ara&uacute;jo Kitano Matsunaga, durante uma briga&nbsp;por conta das supostas trai&ccedil;&otilde;es dele.

As investiga&ccedil;&otilde;es da Pol&iacute;cia Civil de S&atilde;o Paulo, onde o caso ocorreu, mostraram que, ap&oacute;s disparar contra o marido, Elize percebeu sua morte, e, visando desaparecer com o corpo da v&iacute;tima, o cortou em v&aacute;rios peda&ccedil;os para coloc&aacute;-los em tr&ecirc;s malas de viagem e abandonar em um local que n&atilde;o deixasse suspeitas de seu envolvimento no crime.

Ela&nbsp;esquartejou Marcos em seis partes (cabe&ccedil;a, bra&ccedil;os, t&oacute;rax, pernas), de acordo com a per&iacute;cia. Ap&oacute;s isso, colocou seus restos mortais dentro de diferentes sacos de lixo. O corpo foi encontrado no dia 23 de maio de 2012. A mulher&nbsp;foi presa, foi denunciada por homic&iacute;dio qualificado (com tr&ecirc;s qualificadoras) e oculta&ccedil;&atilde;o de cad&aacute;ver.

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Uma discuss&atilde;o na noite de Natal terminou em um crime b&aacute;rbaro em S&atilde;o Paulo. O pedreiro Assuero dos Santos Severo matou e esquartejou a mulher, Cl&aacute;udia Almeida dos Santos, de 38 anos, colocou o corpo em uma mala e o jogou em um c&oacute;rrego. Depois, fugiu para a cidade de Tremedal, no sudoeste baiano, com as filhas do casal. Nessa sexta-feira (31/12), ele foi preso em Vit&oacute;ria da Conquista, na mesma regi&atilde;o.

Cl&aacute;udia foi vista pela &uacute;ltima vez, pelos familiares, no dia 24 de dezembro, quando disse para uma prima que faria uma ceia e passaria a data comemorativa ao lado do marido, com quem tinha duas filhas. De acordo com a parente, a v&iacute;tima tinha um amante na Bahia, mas estava disposta a deix&aacute;-lo pelo bem da fam&iacute;lia.

Em entrevista &agrave; TV Record de S&atilde;o Paulo, a prima disse: &quot;Ela falava para mim que n&atilde;o estava mais aguentando, que era muita press&atilde;o do marido e que n&atilde;o sabia o que iria fazer. Estava muito apaixonada, mas n&atilde;o largava do marido por causa das filhas. Ela me disse [no dia 24 de dezembro] que sairia do trabalho e que faria a ceia para ficar ao lado do marido e das filhas&quot;.

O CRIME

No &uacute;ltimo dia 24, v&eacute;spera de Natal, Cl&aacute;udia recebeu uma liga&ccedil;&atilde;o do amante, o que fez Assuero sair do s&eacute;rio. Vizinhos relataram, inclusive, ter ouvido gritos vindo da casa da fam&iacute;lia. Depois, a mulher, que trabalhava como diarista, n&atilde;o foi mais vista.

Ao sentir falta de Cl&aacute;udia, a fam&iacute;lia da mulher questionou o pedreiro, que mentiu sobre ter feito um boletim de ocorr&ecirc;ncia do desaparecimento. Dias depois, pegou as filhas e fugiu para Tremedal.

Investigando o caso, a Pol&iacute;cia Civil de S&atilde;o Paulo teve acesso a imagens de c&acirc;meras de seguran&ccedil;a instaladas na rua onde a fam&iacute;lia morava e acharam o momento em que Assuero sai da casa carregando uma mala, onde estava parte do corpo de Cl&aacute;udia.

<img alt="assuero" border="0" src="https://i.ibb.co/frd1Rh0/assuero.jpg" /> 
Imagem: reprodu&ccedil;&atilde;o/v&iacute;deo

Depois disso, o pedreiro se apresentou espontaneamente, na companhia de um advogado, em uma delegacia em Vit&oacute;ria da Conquista.

Em entrevista ao SBT, o delegado&nbsp;Luiz Gustavo Tortorelli Dutra afirmou ter ficado surpreso com a frieza de Assuero. &quot;Em quase 20 anos de profiss&atilde;o, n&atilde;o me lembro de uma pessoa t&atilde;o fria&rdquo;, relatou.

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Duas vers&otilde;es de uma mesma hist&oacute;ria. Baseados no &quot;caso Von Richtofen&quot;,&nbsp;&quot;A menina que matou os pais&quot; e &quot;O menino que matou meus pais&quot; estrearam &agrave; meia-noite desta sexta-feira (24/9), na plataforma de streaming Amazon Prime Video. Desde ent&atilde;o, figuram entre os assuntos mais comentados nas redes sociais.&nbsp;

Os longas trazem &agrave;s telas um crime que chocou o Brasil, em 2002, e que teve&nbsp;como cen&aacute;rio a mans&atilde;o de uma fam&iacute;lia rica, em S&atilde;o Paulo. O engenheiro Manfred Albert Von Richtofen e sua esposa, a psiquiatra Mar&iacute;sia Von Richtofen, foram assassinados no que parecia, em um primeiro momento, um latroc&iacute;nio. Por&eacute;m,&nbsp;logo veio a confiss&atilde;o que abalaria o pa&iacute;s: o&nbsp;duplo homic&iacute;dio foi planejado pela filha do casal, Suzane, ent&atilde;o com 18 anos, e executado pelo namorado dela, Daniel Cravinhos, junto com o irm&atilde;o dele, Cristian. O casal de namorados confessou o crime, mas com narrativas diferentes.

Mais de 18 anos depois, a hist&oacute;ria retorna aos notici&aacute;rios em raz&atilde;o dos filmes, estrelados pelos atores Carla Diaz, no papel de Suzane Von Richtofen, e Leonardo Bittencourt, interpretando Daniel. Apesar de n&atilde;o haver uma &quot;ordem&quot; certa para assistir &agrave;s pel&iacute;culas, a equipe de produ&ccedil;&atilde;o recomenda ver, primeiro, a vers&atilde;o que traz a &oacute;tica da herdeira - &quot;O menino que matou meus pais&quot;.

Os filmes inspirados no caso Von Richtofen n&atilde;o s&atilde;o os &uacute;nicos baseados em crimes reais, no Brasil. Pensando nisso, o Aratu On&nbsp;listou cinco produ&ccedil;&otilde;es audiovisuais que tiveram como ponto de partida a&ccedil;&otilde;es criminosas de grande repercuss&atilde;o no pa&iacute;s.&nbsp;Confira abaixo:

<h2 style="text-align: justify;">1 - &quot;A Menina que matou os pais&quot;/&quot;O menino que matou meus pais&quot; (2021)</h2>

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Inspirado no &quot;caso Richthofen&quot;, os dois filmes mostram vers&otilde;es diferentes do crime que chocou o Brasil, em 2002. Eles partem dos depoimentos conflitantes de Suzane Von Richthofen e Daniel Cravinho, que eram namorados, na &eacute;poca, e planejaram e executaram, junto com Cristian, irm&atilde;o de Daniel, o assassinato do casal Von Richthofen, pais da jovem.

Onde assistir: Prime Video

<h2 style="text-align: justify;">2 - Elize Matsunaga - Era uma vez um crime (2021)</h2>

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Em quatro epis&oacute;dios, a s&eacute;rie documental acompanha a vida e o julgamento de Elize Matsunaga, acusada de matar e esquartejar o marido Marcos Kitano Matsunaga, presidente da empresa aliment&iacute;cia Yoki, em 2012. A s&eacute;rie conta com depoimentos da pr&oacute;pria Elize, al&eacute;m de amigos de Marcos, policiais, advogados e jornalistas que cobriram o caso, na &eacute;poca.

Onde assistir: Netflix

<h2 style="text-align: justify;">3 - Bandidos na TV (2019)</h2>

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A s&eacute;rie traz a hist&oacute;ria real de Wallace Souza, um apresentador de televis&atilde;o de Manaus acusado de planejar os assassinatos que abordava e investigava em seu programa. Ele comandou, durante dez anos, o &ldquo;Canal Livre&rdquo;, que teve sucesso nacionalmente e chegou a ultrapassar audi&ecirc;ncias de grandes emissoras do pa&iacute;s.

Onde assistir: Netflix

<h2>4 - O Caso Evandro (2021)</h2>

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A partir do podcast criado pelo jornalista Ivan Mizanzuk, a s&eacute;rie documental conta a hist&oacute;ria do menino Evandro Ramos Caetano, de 6 anos, que despareceu misteriosamente em Guaratuba, no litoral do Paran&aacute;. Seu corpo foi encontrado dias depois, sem v&aacute;rios &oacute;rg&atilde;os, com m&atilde;os e p&eacute;s amputados. O caso ficou conhecido como &quot;As Bruxas de Guaratuba&quot;.

Onde assistir: Globoplay

<h2 style="text-align: justify;">5 - Investiga&ccedil;&atilde;o Criminal (2012)</h2>

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A cada epis&oacute;dio, a s&eacute;rie documental conta a hist&oacute;ria de algum crime que chocou o Brasil, como a morte de Isabela Nardoni, os assassinatos dos pais de Suzane Von Richtofen e o caso do Man&iacute;aco do Parque.

Onde assistir: Prime Video

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