Mais um ano se inicia e, com ele, mais uma jornada do Domingo no TCA, projeto do Teatro Castro Alves (TCA) criado em 2007 para ampliar e diversificar o p&uacute;blico frequentador da Sala Principal do Complexo, com edi&ccedil;&otilde;es mensais e ingressos ao pre&ccedil;o de R$ 1,00. Neste 17&ordm; ano, quem abre a programa&ccedil;&atilde;o &eacute; o Bal&eacute; Teatro Castro Alves (BTCA) com o seu mais novo espet&aacute;culo, &quot;Viramundo&quot;, estreado em julho de 2022 em homenagem aos 80 anos de Gilberto Gil. A apresenta&ccedil;&atilde;o ser&aacute; no dia 29 de janeiro, &agrave;s 11h. Os ingressos s&atilde;o vendidos apenas no dia do evento, no local, a partir das 9h, com acesso imediato &agrave; plateia do teatro.

Inspirada pela riqueza da obra do imortal baiano, a companhia oficial de dan&ccedil;a da Bahia, sob dire&ccedil;&atilde;o e cria&ccedil;&atilde;o coreogr&aacute;fica de Duda Maia e com m&uacute;sica original do maestro Ubiratan Marques, coloca no palco uma montagem de beleza, emo&ccedil;&atilde;o e vivacidade. Todo o elenco do BTCA est&aacute; em cena, ressoando as dan&ccedil;as que Gilberto Gil, em sua figura e em sua produ&ccedil;&atilde;o, desperta em seus corpos. Um roteiro musical dan&ccedil;ado &ndash; ou um roteiro de dan&ccedil;a musicada &ndash; nasce do acordo criativo entre Duda e Ubiratan. Na conex&atilde;o entre ancestralidade e futuro, ra&iacute;zes e profecias, sert&atilde;o e litoral, ecologias e tecnologias, despontam a diversidade, a atemporalidade, a generosidade.

Com e na diferen&ccedil;a, evidenciando os potenciais de artistas da dan&ccedil;a de gera&ccedil;&otilde;es, forma&ccedil;&otilde;es e experi&ecirc;ncias variadas, um olhar democr&aacute;tico de cria&ccedil;&atilde;o evoca a autenticidade e a espontaneidade do movimento. Acolhimento que se reflete em pertencimento e abra&ccedil;os, muitos abra&ccedil;os. Gilberto Gil &eacute; vida e festejo num palco onde todos e todas se divertem.

&quot;Mais do que transformar a obra de Gil em dan&ccedil;a, a ideia foi de apropriar a musicalidade de Gil e produzi-la com o corpo. Achar essa dan&ccedil;a Gil, esse corpo Brasil, que &eacute; futurista, que &eacute; ci&ecirc;ncia, que &eacute; sert&atilde;o, que &eacute; Tropic&aacute;lia, que &eacute; fala, que &eacute; protesto, todos esses elementos que est&atilde;o muito fortes no caminho que Gil tra&ccedil;ou. Essa foi a grande aventura: trazer uma assinatura de cada corpo dan&ccedil;ante a partir da pesquisa da musicalidade e do conte&uacute;do desse &iacute;cone, esse rei&quot;, revela Duda Maia, que conduziu uma verdadeira imers&atilde;o com o BTCA durante dois meses de processo criativo. &quot;Perseguimos uma obra essencialmente brasileira, e a textura, a qualidade de movimento, quer trazer o espectador para dentro da cena. Diminu&iacute;mos a dist&acirc;ncia entre quem v&ecirc; e quem est&aacute; no palco&quot;, completa a diretora.

Para a cria&ccedil;&atilde;o da trilha sonora original, nascida dos embri&otilde;es que Gil inventa e ecoa, Ubiratan Marques se baseou em tr&ecirc;s movimentos de percep&ccedil;&atilde;o da obra do homenageado: o 1&ordm; movimento, Sert&atilde;o; o 2&ordm;, Tropic&aacute;lia; e o 3&ordm;, Expresso 2222. S&atilde;o sonoridades que representam sua leitura e remetem &agrave;s caracter&iacute;sticas pr&oacute;prias de Gilberto Gil, misturadas a trechos de suas can&ccedil;&otilde;es em novos arranjos. A Orquestra Afrosinf&ocirc;nica executa a m&uacute;sica, gravada para esta apresenta&ccedil;&atilde;o.

No elenco de int&eacute;rpretes-criadores, est&atilde;o Adriana Bamberg, Agnaldo Fons&ecirc;ca, &Acirc;ngela Bandeira, Cristian Rebou&ccedil;as, Dayana Brito, Dina Tourinho, Douglas Amaral, Evandro Macedo, F&aacute;tima Berenguer, Fernanda Santana, Gilmar Sampaio, Jai Bispo, Joely Pereira, Konstanze Mello, L&iacute;lian Pereira, Lu&iacute;s Molina, Lu&iacute;za Meireles, Maria &Acirc;ngela Tochilovsky, Mirela Fran&ccedil;a, M&ocirc;nica Nascimento, Paullo Fonseca, Renivaldo Nascimento (Flexa II), Rosa Barreto, Ruan Wills e Solange Lucatelli.

Completando a ficha t&eacute;cnica deste projeto idealizado por Ana Paula Bouzas, ex-diretora art&iacute;stica do BTCA, Renata Mota assina a cenografia, Adriana Ortiz est&aacute; na ilumina&ccedil;&atilde;o, Hisan Silva e Pedro Batalha, dupla dirigente da marca Dendezeiro, criaram o figurino e o Centro T&eacute;cnico do TCA assumiu as solu&ccedil;&otilde;es de cenotecnia. Anna Paula Drehmer e Ticiana Garrido, membros do BTCA, s&atilde;o assistentes de coreografia e Marcelo Jardim &eacute; preparador vocal convidado.

BAL&Eacute; TEATRO CASTRO ALVES &ndash; Companhia p&uacute;blica de dan&ccedil;a contempor&acirc;nea fundada em 1981, o Bal&eacute; Teatro Castro Alves (BTCA) tem dire&ccedil;&atilde;o art&iacute;stica de Wanderley Meira e &eacute; um corpo art&iacute;stico est&aacute;vel do Teatro Castro Alves (TCA), vinculado &agrave; Funda&ccedil;&atilde;o Cultural do Estado da Bahia (Funceb) e &agrave; Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA). Conta no seu repert&oacute;rio com mais de 100 montagens de importantes core&oacute;grafos. Em sua hist&oacute;ria recente, destacam-se &quot;Lub Dub&quot; (2017), &quot;Urbis in Motus&quot; (2017), &quot;Tamanho &Uacute;nico&quot; (2018), &quot;CHAMA: Coreografia para artistas incendi&aacute;rixs&quot; (2018), &quot;A Hist&oacute;ria do Soldado&quot; (2019), em parceria com a Orquestra Sinf&ocirc;nica da Bahia (OSBA), e &quot;Viramundo&quot; (2022), junto &agrave; Orquestra Afrosinf&ocirc;nica. Em 2020, em meio &agrave; pandemia da Covid-19, BTCA e OSBA mais uma vez se conectaram para promover colabora&ccedil;&otilde;es art&iacute;sticas em parceria, estreando seis cria&ccedil;&otilde;es in&eacute;ditas encenadas e transmitidas ao vivo pela internet e TVE Bahia, dentro do projeto &quot;Voltando aos Palcos&quot;. Tamb&eacute;m neste per&iacute;odo, BTCA e OSBA estrelaram os filmes &quot;Um Concerto para o Guarda-Roupa&quot; e &quot;Abra&ccedil;o no Tempo&quot;. Em 2021, celebrando seus 40 anos, o BTCA lan&ccedil;ou o premiado longa-metragem &quot;A Cidade que Habita em Mim&quot;.

DOMINGO NO TCA &ndash; O Domingo no TCA &eacute; uma iniciativa do Teatro Castro Alves, Funda&ccedil;&atilde;o Cultural do Estado da Bahia (Funceb) e Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA), que se compromete em ampliar e diversificar o seu p&uacute;blico frequentador, oferecendo-lhe acesso a espet&aacute;culos qualificados, das mais diversas linguagens art&iacute;sticas. Desde 2007, com mais de 150 edi&ccedil;&otilde;es e cerca de 200 mil espectadores, o projeto engloba apresenta&ccedil;&otilde;es de m&uacute;sica, teatro, dan&ccedil;a, circo, cinema, de variados estilos e proposi&ccedil;&otilde;es est&eacute;ticas, da Bahia, do Brasil e do mundo.

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DOMINGO NO TCA

Bal&eacute; Teatro Castro Alves em &quot;Viramundo&quot; 
Onde: Sala Principal do Teatro Castro Alves 
Quando: 29 de janeiro de 2023 (domingo), 11h 
Quanto: R$ 1,00 (inteira) e R$ 0,50 (meia) 
Vendas somente no dia, a partir de 9h, com pagamento apenas em dinheiro e acesso imediato do p&uacute;blico 
Classifica&ccedil;&atilde;o indicativa: 12 anos

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17º ano do Domingo no TCA terá "Viramundo" e ingressos a R$ 1,00