Edvaldo Firmo Dias, de 50 anos, <a href="https://aratuon.com.br/interior/suspeito-de-estuprar-e-manter-as-duas-filhas-em-carcere-privado-e-preso-em-vilas-do-atlantico" target="_blank" rel="noopener">preso por estupro e c&aacute;rcere privado contra as pr&oacute;prias filhas</a>, de 9 e 11 anos, fugiu do Complexo da Mata Escura, em Salvador, no &uacute;ltimo domingo (23). A fuga ocorreu ap&oacute;s o detento realizar atividades laborais em &aacute;rea externa da unidade, conforme informa&ccedil;&otilde;es da Secretaria de Administra&ccedil;&atilde;o Penitenci&aacute;ria (Seap).
A pol&iacute;cia realiza buscas pelo foragido na regi&atilde;o, mas, at&eacute; o momento, ele n&atilde;o foi localizado.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/b34b27b7-7bba-42c6-a0af-9097868c35a5.jpg?width=2126&amp;height=1417" alt="Foto: Seap/Divulga&ccedil;&atilde;o">
Em nota, a Seap informou que o trabalho faz parte do programa de ressocializa&ccedil;&atilde;o de presos. "Essas atividades s&atilde;o rotineiras em todas as Unidades do Complexo da Mata Escura, com objetivo de ressocializar os internos. Ao final do trabalho, ele n&atilde;o retornou para o interior da Cadeia P&uacute;blica com os demais que trabalhavam ao lado dele. Ao ser constatada a evas&atilde;o, vistorias foram realizadas em todo o per&iacute;metro sem sucesso", disse a pasta.
<h2 style="text-align: justify;">Relembre o caso</h2>
O caso, registrado em abril de 2024 em Vilas do Atl&acirc;ntico, Lauro de Freitas, na Regi&atilde;o Metropolitana de Salvador, foi descoberto ap&oacute;s o pr&oacute;prio acusado registrar um <a href="https://aratuon.com.br/secao/noticias-sobre-policia" target="_blank" rel="noopener">boletim de ocorr&ecirc;ncia</a> para incriminar o av&ocirc; das v&iacute;timas.
Ao tomar conhecimento da den&uacute;ncia, a m&atilde;e das meninas procurou a DT de Serrol&acirc;ndia, cidade onde o homem tamb&eacute;m tem uma resid&ecirc;ncia, e desmentiu a vers&atilde;o, apontando o ex-companheiro como autor dos abusos.
&ldquo;Quando as equipes chegaram no endere&ccedil;o, o suspeito j&aacute; tinha ido embora. O carro alugado por ele foi rastreado pelos policiais, indicando a sua localiza&ccedil;&atilde;o no bairro de Vilas do Atl&acirc;ntico, em Lauro de Freitas&rdquo;, informou Simone Moutinho.
As crian&ccedil;as, resgatadas por equipes do Servi&ccedil;o de Intelig&ecirc;ncia da Delegacia Especializada de Repress&atilde;o aos Crimes Contra a Crian&ccedil;a e o Adolescente (Dercca), eram mantidas como escravas sexuais pelo pai e viviam em c&aacute;rcere privado h&aacute; tr&ecirc;s anos, sob amea&ccedil;a de morte.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/a616272d-c658-40fd-baca-3a6487e6aeb4.jpeg?width=1600&amp;height=1200" alt="Foto: Pol&iacute;cia Civil/Ascom">

Um homem foi pego em flagrante se masturbando em um hospital de Sorocaba, no interior paulista, enquanto a filha dele, de 2 anos, tomava banho. O flagra foi feito por uma técnica de enfermagem da unidade neste domingo (3/11). O homem estaria acompanhando a criança, que teria ingerido chocolate com drogas.

Conforme o registro, a técnica de enfermagem foi até o banheiro para verificar o motivo da demora dos dois. Ao olhar pela janela, viu o homem se masturbando. Ela tentou abrir a porta, mas estava trancada, o que a impediu de entrar no local.
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<div class="mc-column content-text active-extra-styles " data-block-type="unstyled" data-block-weight="25" data-block-id="10">Os policiais foram acionados, e o homem foi preso em flagrante, sendo encaminhado à Delegacia da Mulher (DDM), onde a prisão foi convertida em preventiva.</div>
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<div class="mc-column content-text active-extra-styles " data-block-type="unstyled" data-block-weight="17" data-block-id="11">
A menina passará por exames no Instituto Médico Legal (IML) para apurar possíveis indícios de violação sexual.

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LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/cidade/2024-11-04/invadiu-minha-casa-para-me-matar-mulher-acusa-ex-companheiro-inconformado-com-o-termino/">‘Invadiu minha casa para me matar’: mulher acusa ex-companheiro inconformado com o término</a>

No período de 2021 a 2023, o Brasil teve 164.199 casos de violência sexual contra crianças e adolescentes até 19 anos. A constatação faz parte da segunda edição do relatório Panorama da Violência Letal e Sexual contra Crianças e Adolescentes no Brasil.
O estudo foi divulgado nesta terça-feira (1/3) pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), uma organização não governamental formada por profissionais da área de segurança, acadêmicos e representantes da sociedade civil.
O relatório mostra a trajetória crescente do número de vítimas. Foram 46.863 casos em 2021, 53.906 em 2022 e 63.430 em 2023, o que equivale a uma ocorrência a cada oito minutos no último ano.
Os pesquisadores fazem a ressalva de que os números podem ser maiores, por dois fatores: os estados do Acre, da Bahia e de Pernambuco deixaram de enviar dados relativos a pelo menos um dos três anos analisados. Outro fator é a subnotificação.
O levantamento cita um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), indicando que “apenas 8,5% dos eventos são reportados às autoridades policiais”.
PERFIL DAS VÍTIMAS
O levantamento – que também traz dados sobre violência letal – traça um perfil das vítimas de violência sexual, o que inclui meninos e meninas. O sexo feminino responde por 87,3% dos registros. Em quase metade dos casos no país (48,3%), a vítima tem entre 10 e 14 anos e 52,8% são identificadas como negras (conjunto de pessoas pretas e pardas).
O relatório divide a população jovem em quatro faixas etárias e, em todas, houve crescimento de casos de estupro. Na população de até 4 anos, no último ano, os registros aumentaram 23,5%; entre 5 e 9 anos, o crescimento foi de 17,3%. No grupo majoritário, entre 10 e 14 anos, os números subiram 11,4%. Entre os jovens de 15 a 19 anos, houve elevação de 8,4%.
O relatório aponta que o Brasil apresentou taxa de 131 vítimas de estupro do sexo feminino para grupo de 100 mil na faixa etária até 19 anos. Considerando o sexo masculino, a taxa é de 19,9 crimes para cada grupo de 100 mil habitantes. Assim, uma menina de até 19 anos tem sete vezes mais chance de ser vítima de violência sexual se comparada a um indivíduo do sexo masculino na mesma faixa etária.
Ao analisar apenas casos de violência contra meninas, os dados apurados mostram que 53,2% das vítimas são negras, as brancas representam 45,9% e 0,9% se divide entre indígenas e amarelas.
Os dados apontam ainda que 67% das meninas vítimas são violentadas dentro de casa. Em 85,1% das vezes, o autor do crime era conhecido da menina.
"PL DO ABORTO"
Os pesquisadores destacam que, de 2021 a 2023, 117 mil meninas de até 14 anos foram violentadas, uma média de 39 mil por ano. Os analistas apontam que “a curva dos casos por idade da vítima cresce consideravelmente para vítimas de 10 a 13 anos”, fase da vida em que a menina está entrando na puberdade e iniciando o seu ciclo reprodutivo”.
“Como consequência deste triste fenômeno, são milhares de crianças que, além dos traumas da violência sofrida, podem ter que lidar com todas as consequências de uma gravidez indesejada”, assinala o estudo.
O relatório do Unicef associa esses casos de violência sexual a dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus), que apontam 31.749 filhos nascidos de mães com idade de 10 e 14 anos no biênio 2021 e 2022.
Ao ressaltar que nessa faixa etária qualquer relação sexual é considerada estupro, os pesquisadores criticam o Projeto de Lei 1904/2024, conhecido popurlamente como <a href="https://aratuon.com.br/politica/2024-06-17/parecer-da-oab-diz-que-pl-do-aborto-e-inconstitucional/">"PL do Aborto</a>", que tramita na Câmara dos Deputados e prevê que o aborto realizado acima de 22 semanas de gestação, em qualquer situação, passará a ser considerado homicídio, inclusive no caso de gravidez resultante de estupro.
“Limitar o aborto até a 22ª semana significaria impor a milhares de meninas no país ou a pena de uma gravidez infantil e indesejada, ou a pena de cumprimento de uma medida socioeducativa, o que entre as vítimas com mais de 18 anos seria a prisão”, adverte o relatório.
A equipe que elaborou o documento da Unicef e do FBSP observa que, muitas vezes, a criança simplesmente não tem discernimento para entender que sofre violência sexual. “Não são raros os casos de estupros consecutivos sofridos por meninas que só são percebidos pela rede de proteção após resultarem em uma gravidez”, registra o relatório.
“A gente tem que, cada vez mais, falar de educação sexual, educação sobre próprio corpo, sobre direitos, sobre proteção, para que essa criança, essa adolescente saiba identificar quando estão sendo vítimas de uma violência e saibam que podem contar com a ajuda e onde buscá-la”, conclui a representante da Unicef.
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/geral/2024-08-13/assassinato-de-delegada-o-que-se-sabe-ate-agora-sobre-o-crime-veja-linha-do-tempo/">Assassinato de delegada: o que se sabe até agora sobre o crime? Veja linha do tempo</a>

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Três prisões de homens suspeitos de violência sexual foram efetuadas na Bahia nesta terça-feira (9/7). Nos três casos, as vítimas eram crianças ou adolescentes. Esse é o padrão desse tipo de crime no Brasil, de acordo com pesquisa da Fundação Abrinq lançada em março.

De acordo com os dados da Fundação, 73,8% das vítimas de violências sexuais no Brasil em 2022 tinham menos de 19 anos, e nove em cada dez vítimas eram do sexo feminino. Além disso, 68,7% dos abusos ocorreram em ambiente residencial, seguidos de vias públicas (5,3%) e escolas (3,9%).

Em Manoel Vitorino, no sudoeste baiano, <a href="https://aratuon.com.br/geral/2024-07-10/pastor-evangelico-e-preso-por-importunacao-sexual-de-pelo-menos-6-alunas-em-escola-da-bahia/">um pastor evangélico abusou de seis alunas em uma escola</a>, segundo a Polícia Civil. O homem, investigado desde agosto do ano passado, utilizava sua posição de poder político, como professor e líder religioso, para intimidar as vítimas e impedir as denúncias.

Outro caso envolveu um <a href="https://aratuon.com.br/interior/2024-07-10/homem-e-preso-por-estupro-de-enteada-na-chapada-diamantina/">homem preso por suspeita de estuprar a enteada</a> na residência da família na cidade de Iaçu, na Chapada Diamantina, interior da Bahia. O caso reflete a relação parental presente em quase 70% dos casos de abuso no estado.

Em Ibirapitanga, no sul da Bahia, <a href="https://aratuon.com.br/geral/2024-07-10/jovem-de-19-anos-e-preso-suspeito-de-estuprar-crianca-de-3-anos-no-sul-da-bahia/">um jovem de 19 anos foi preso em flagrante</a> nesta terça-feira (9/7) acusado de estupro de vulnerável contra uma criança de três anos, vizinha dele.

NÚMERO DE CASOS

O 17º Anuário Brasileiro de Segurança Pública registrou cerca de 2.972 casos de estupro de vulnerável na Bahia em 2022, representando aproximadamente 73,7% dos crimes desse tipo no estado.

O levantamento da Fundação Abrinq identificou que, entre as notificações de violência sexual contra crianças e adolescentes, o Nordeste fica em segundo lugar, com 67,4% das notificações entre crianças e jovens até 19 anos, enquanto 32,6% são para mulheres de 20 anos ou mais.

A região Norte lidera essa triste estatística, com 86,6% das notificações para crianças e jovens de até 19 anos e 13,4% para mulheres adultas.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/geral/2024-07-10/pastor-evangelico-e-preso-por-importunacao-sexual-de-pelo-menos-6-alunas-em-escola-da-bahia/">Pastor evangélico é preso por importunação sexual de pelo menos 6 alunas em escola da Bahia</a>

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Meninas de 0 a 14 anos foram, proporcionalmente, as maiores vítimas de violência sexual no Brasil em 2022, revela o Atlas da Violência divulgado nesta terça-feira (18/6). O relatório foi feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
A agressão sexual representa quase um terço dos casos de violência contra bebês e crianças do sexo feminino de até 9 anos (30,4%). Na faixa etária seguinte, o número é ainda mais assustador: quase metade das violências sofridas por meninas de 10 a 14 anos teve caráter sexual (49,6%).
Com o avançar da idade, o percentual de violência sexual vai caindo. Entre adolescentes do sexo feminino de 15 e 19 anos, a agressão sexual corresponde a 21,7%. De 20 a 24 anos, 10,3% das violências sofridas por mulheres são de caráter sexual. A redução nas outras faixas etárias é gradual e chega a 1,1% entre mulheres com 80 anos ou mais.
Os dados usados no Atlas têm como base o Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), do Ministério da Saúde.
Em 2022, entre as vítimas de 0 a 9 anos, a violência mais frequente foi a negligência, com 37,9% dos casos, seguido de violência sexual com 30,4%.
Na faixa etária de 10 a 14 anos a violência sexual se torna prevalente – tal violação foi apontada em 49,6% dos registros do Sinan. A partir dos 15 até os 69 anos, ou seja, em toda a vida adulta da mulher, a violência física passa a ser a mais comum: na faixa etária de 15 a 19 anos esteve presente em 35,1% dos casos de violência, chegou a 49% entre mulheres de 20 a 24 anos e se manteve acima dos 40% até os 59 anos.
A partir dos 70 anos, a negligência volta a ser uma forma de violência bastante presente na vida das mulheres, crescendo até o fim da vida.
LEIA MAIS:
+ <a href="https://aratuon.com.br/interior/2024-06-18/santo-antonio-de-jesus-e-a-cidade-mais-violenta-do-brasil-aponta-atlas-da-violencia/">Santo Antônio de Jesus é a cidade mais violenta do Brasil, aponta Atlas da Violência</a>
+ <a href="https://aratuon.com.br/cidade/2024-06-18/atlas-da-violencia-salvador-e-a-capital-mais-violenta-do-brasil-bahia-lidera-ranking-de-estados/">Atlas da Violência: Salvador é a capital mais violenta do país; Bahia lidera ranking de estados</a>
+ <a href="https://aratuon.com.br/cidade/2024-06-18/com-a-bahia-liderando-o-ranking-de-estados-mais-violentos-ssp-ba-diz-que-indice-de-homicidios-caiu-27/">Com a Bahia liderando o ranking de estados mais violentos, SSP-BA diz que índice de homicídios caiu 27%</a>
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O homem identificado como Igor Costa Campos, suspeito de agredir a companheira grávida, que se jogou do quinto andar de um prédio em Salvador, no último domingo (9/6), teria tentado violentar sexualmente uma diarista que trabalhava no edifício onde o casal morava.

A informação foi divulgada pela vítima, que afirmou que Igor teria oferecido dinheiro para consentir a relação sexual e teria trancado a porta do apartamento para evitar que ela fugisse.

Ao programa Alô Juca, da TV Aratu, a mulher sustenta que o primeiro encontro ocorreu no elevador do prédio e Igor perguntou se ela aceitaria fazer uma faxina na casa dele. Após acertarem o dia da limpeza, via mensagens e ligações, a vítima denuncia que Igor questionou se ela fazia programa e, então, teria começado a assediá-la.

Após ameaças, a vítima afirmou que só escapou após um momento de distração de Igor e relatou ainda que foi perseguida por ele.

Confira a reportagem completa:

https://youtu.be/zysOVs5CusA

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/cidade/2024-06-11/horas-de-espancamento-diz-mulher-gravida-que-caiu-de-apartamento-na-paralela-assista/">‘Horas de espancamento’, diz mulher grávida que caiu de apartamento na Paralela; assista</a>

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Com o objetivo de estimular as denúncias por parte das mulheres que sofrerem importunação sexual durante as festas de Carnaval, a Polícia Civil da Bahia, por meio do Departamento de Proteção à Mulher, Cidadania e Pessoas Vulneráveis (DPMCV), em parceria com a Concessionária Estação Nova Lapa lançam, neste sábado (3/2), a campanha educativa ‘Não se Cale’. Distribuição de fitinhas com o slogan da campanha, abordagens educativas e esclarecimentos à população serão realizados.

A campanha para coibir a importunação sexual, que passou a ser considerada crime por meio da Lei 13.718, sancionada em setembro de 2018, abordará homens e mulheres para tirar dúvidas sobre o tema. “A prevenção é a palavra chave. Estamos realizando essa ação educativa, em parceria com a Estação Lapa, local de grande circulação em nossa capital, para alertar os homens sobre o cuidado e respeito com as mulheres e também para informar que em caso de assédio estamos prontos para receber as vítimas em nossos postos, localizados no circuito”, explicou a Delegada-Geral da Polícia Civil da Bahia, Heloísa Campos de Brito.

Equipes da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) levarão a campanha ao Fuzuê, no sábado, e Furdunço, no domingo (4/2), com esclarecimentos, orientações e a distribuição das fitas coloridas, com a mensagem da campanha e o número 181, do Disque Denúncia da Secretaria da Segurança Pública.

Durante o Carnaval, as equipes estarão presentes no circuito, em escala de plantão, atuando nos postos do Serviço Especializado de Respeito a Grupos Vulnerabilizados e Vítimas de Intolerância e Racismo (Servvir), localizados no Shopping Barra, no Passeio Público, no Campo Grande, na Ladeira da Montanha e na Avenida Milton Santos. Para localizar os postos por meio do georeferenciamento das unidades da Polícia Civil no Carnaval, as pessoas podem consultar o Policial Virtual Paulo César. Bastar enviar uma mensagem via WhatsApp (71) 99973-7729.

Vítimas de assédio sexual, agressão, importunação, estupro ou qualquer outro crime praticado contra a mulher poderão contar com as unidades especializadas. “Além das ações nas ruas, teremos equipes em nossos postos preparadas para receber e acolher esse público”, ressaltou a diretora do DPMCV, delegada Patrícia Barreto.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/especiais/2024-02-02/aratu-on-explica-festa-de-yemanja-ja-foi-realizada-em-outros-bairros-e-completa-100-anos-no-rio-vermelh/">Aratu On Explica: Festa de Yemanjá já foi realizada em outros bairros e completa 100 anos no Rio Vermelho</a>

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Um homem que estava mantendo a esposa em c&aacute;rcere privado foi preso em flagrante na tarde desta quarta-feira (16/11), no bairro de Alto de Coutos, em Salvador.&nbsp;A a&ccedil;&atilde;o foi realizada por policiais&nbsp;da Delegacia Especial de Atendimento &agrave; Mulher (Deam) de Periperi ap&oacute;s a equipe receber uma den&uacute;ncia sobre o caso.

Ao chegar no local, a equipe constatou que a v&iacute;tima, de fato, estava vivendo esta situa&ccedil;&atilde;o.&nbsp;Al&eacute;m de prend&ecirc;-la em casa, ele tamb&eacute;m praticava agress&otilde;es f&iacute;sicas, abuso sexual e viol&ecirc;ncia patrimonial. Ainda segundo as investiga&ccedil;&otilde;es, ele a obrigou&nbsp;a fazer um empr&eacute;stimo no valor de R$ 15 mil e ainda ficava com o dinheiro do Aux&iacute;lio Brasil.&nbsp;

&ldquo;Ele j&aacute; foi preso anteriormente, praticando o mesmo crime contra outra mulher. Demos o flagrante e ele se encontra em nossa unidade, &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o do Poder Judici&aacute;rio&rdquo;, explicou a titular da Deam Periperi, delegada Iola Nolasco.

A mulher foi ouvida na unidade policial, que acionou &oacute;rg&atilde;os sociais para seu acolhimento.&nbsp;

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Um homem acusado de estupro foi capturado em flagrante, enquanto estava dentro de um bar, no mun&iacute;cipio de Paramirm, que fica a 665 km de Salvador, maspoder&aacute; cumprir em liberdade. O caso ocorreu no &uacute;ltimo domingo (17/4), por uma equipe da 46&ordf; Companhia Independente de Pol&iacute;cia Militar (CIPM/Livramento de Nossa Senhora).

Segundo o delegado Ant&ocirc;nio Cl&aacute;udio Pereira, titular da DT, a mulher vitimada estava bebendo com o suspeito no estabelecimento. Ap&oacute;s ter ido ao banheiro, foi seguida e violentada ali mesmo. &ldquo;A irm&atilde; da v&iacute;tima, dona do estabelecimento comercial, sentiu falta e foi procur&aacute;-la, mas j&aacute; a encontrou agredida e ainda com sinais da viol&ecirc;ncia, no banheiro&rdquo;, disse o delegado.&nbsp;

A PM foi acionada pela irm&atilde; da v&iacute;tima e, ap&oacute;s encontrar o agressor, o conduziu &agrave; delegacia. A v&iacute;tima foi encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde a viol&ecirc;ncia foi constatada pela equipe m&eacute;dica.

Apesar da constata&ccedil;&atilde;o, o homem seguiu para audi&ecirc;ncia de cust&oacute;dia e acabou liberado para responder em liberdade. A decis&atilde;o foi baseada na alega&ccedil;&atilde;o de que o homem n&atilde;o havia sido capturado no momento exato do cometimento do crime.&nbsp;

&ldquo;O inqu&eacute;rito ser&aacute; remetido &agrave; Justi&ccedil;a e ele ser&aacute; indiciado pelo crime de estupro&rdquo;, explicou o delegado. O fato foi comunicado &agrave; Prefeitura Municipal pela DT para que a mulher seja acolhida e receba atendimento psicol&oacute;gico e f&iacute;sico. 
 
LEIA MAIS:<a href="https://aratuon.com.br/policia/noticia/geral/operacao-policial-causa-acidente-envolvendo-tres-carros-e-trava-iguatemi" target="_blank">&nbsp;Roubo de carro causa acidente envolvendo tr&ecirc;s ve&iacute;culos; duas pessoas morreram</a> 
 
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Um te&oacute;logo ingl&ecirc;s criou uma nova tese que diz que Jesus Cristo foi v&iacute;tima de abuso sexual antes de ser crucificado. Para sustentar o argumento, ele relaciona os maus-tratos a prisioneiros da era romana e pr&aacute;ticas de ditaduras latino-americanas e estuda a dimens&atilde;o sexual da tortura, propondo uma nova postura das igrejas crist&atilde;s. As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o da Folha de S. Paulo.

David Tombs, 57, radicado na Nova Zel&acirc;ndia, come&ccedil;ou a se perguntar sobre alguns momentos pouco descritos na B&iacute;blia: o que significam os tr&ecirc;s momentos em que Jesus Cristo &eacute; publicamente despido, antes da crucifica&ccedil;&atilde;o? O te&oacute;logo &eacute; seguidor da religi&atilde;o anglicana e publicou em 1999 seu primeiro artigo sobre o tema, intitulado &quot;Crucifica&ccedil;&atilde;o, terrorismo de Estado e abuso sexual&quot;. Hoje, n&atilde;o est&aacute; mais sozinho: outros te&oacute;logos j&aacute; abordam o aspecto sexualizado do mart&iacute;rio de Cristo.

&quot;Ent&atilde;o Pilatos, querendo satisfazer a multid&atilde;o, soltou-lhe Barrab&aacute;s e, a&ccedil;oitado Jesus, o entregou para ser crucificado. E os soldados o levaram dentro &agrave; sala, que &eacute; a da audi&ecirc;ncia, e convocaram toda a coorte [unidade militar romana com 500 soldados]. E vestiram-no de p&uacute;rpura, e tecendo uma coroa de espinhos, lha puseram na cabe&ccedil;a. E come&ccedil;aram a saud&aacute;-lo, dizendo: Salve, Rei dos Judeus! E feriram-no na cabe&ccedil;a com uma cana, e cuspiram nele e, postos de joelhos, o adoraram. E, havendo-o escarnecido, despiram-lhe a p&uacute;rpura, e o vestiram com as suas pr&oacute;prias vestes; e o levaram para fora a fim de o crucificarem&quot;, diz a B&iacute;blia, em Marcos 15:15-20.

Para Tombs, tudo isso retrata que Cristo foi v&iacute;tima de um abuso sexual: exposto em sua nudez, espancado e humilhado enquanto nu, em uma recrea&ccedil;&atilde;o s&aacute;dica que contou com 500 soldados, entre participa&ccedil;&otilde;es diretas e olhares curiosos.

&quot;S&atilde;o dois aspectos: o primeiro &eacute; o que o texto realmente fala. Vejo a nudez for&ccedil;ada de Cristo como uma forma de viol&ecirc;ncia sexual, o que justifica cham&aacute;-lo de v&iacute;tima de abuso sexual. Embora muitas pessoas tenham dificuldade de chamar a nudez for&ccedil;ada de viol&ecirc;ncia sexual, tendo a crer que elas est&atilde;o sendo desnecessariamente resistentes ao que o texto afirma&quot;, diz Tombs, por videochamada, &agrave; Folha.

Ele tamb&eacute;m imagina o que pode ter ocorrido depois de tirarem as roupas de Cristo. &quot;N&atilde;o sabemos ao certo, mas podemos levantar uma quest&atilde;o que n&atilde;o &eacute; meramente especulativa nem leviana, porque temos evid&ecirc;ncias de maus-tratos a prisioneiros da era romana e tamb&eacute;m perspectivas trazidas pelo contexto de outras torturas modernas, na documenta&ccedil;&atilde;o das ditaduras em El Salvador, Brasil, Argentina, Chile, Sri Lanka e Abu Ghraib (pris&atilde;o do Ex&eacute;rcito americano no Iraque), por exemplo&quot;, argumenta.

A ideia do abuso de Cristo surgiu exatamente ao investigar esse tipo de ditaduras, especialmente na cidade de El Salvador. &quot;Fiquei chocado pelo fato de que tinha estudado aquilo e nunca tinha focado o tema da sexualidade. Comecei a tentar entender mais por que os soldados fazem isso com as pessoas. Li relat&oacute;rios de tortura, de direitos humanos e de comiss&otilde;es da verdade e ficou absurdamente n&iacute;tido para mim como o abuso sexual &eacute; comum na tortura, ainda que n&atilde;o seja a primeira coisa em que as pessoas pensam quando se fala de tortura&quot;, explica.

De acordo com Tombs, &eacute; comum que as popula&ccedil;&otilde;es saibam de viola&ccedil;&otilde;es sexuais em per&iacute;odos autorit&aacute;rios de seus pa&iacute;ses: o desnudamento for&ccedil;ado, o uso da picana (bast&atilde;o de choques el&eacute;tricos usado para guiar o gado, comum na ditadura argentina) e a eletrocuss&atilde;o dos genitais. Por&eacute;m, poucos se d&atilde;o conta do papel central que essas pr&aacute;ticas t&ecirc;m na humilha&ccedil;&atilde;o de prisioneiros.

DEUS

Teologicamente, o professor reconhece que a hip&oacute;tese do abuso sexual do corpo de Cristo eleva a tens&atilde;o sobre o papel de Deus em seu sofrimento. Em muitas interpreta&ccedil;&otilde;es crist&atilde;s, Deus &eacute; o agente que permite que todo o mart&iacute;rio de Cristo ocorra.

Tombs, no entanto, prefere focar outro aspecto. &quot;&Eacute; poss&iacute;vel perceber que algumas pessoas rejeitam essa leitura por acharem que tal sofrimento diminui Cristo, o que &eacute; parte do estigma que os sobreviventes do abuso sexual vivem. &Agrave;s vezes, o que se percebe &eacute; que algumas pessoas dizem amar Cristo, mas n&atilde;o querem realmente saber do que ele sofreu. Adultos que dizem amar Cristo deveriam ter vontade de conhecer o que ele sofreu. Al&eacute;m disso, h&aacute; tamb&eacute;m o aspecto de que Deus compartilha do sofrimento humano at&eacute; nas suas piores inst&acirc;ncias. Recebi mensagens de sobreviventes de abuso sexual que admitiam sentir uma dist&acirc;ncia de Deus, como se Deus n&atilde;o entendesse a dor deles. Ao tomarem conhecimento dessa interpreta&ccedil;&atilde;o, essas pessoas me dizem que encontraram um advogado em Jesus&quot;, critica.

O pesquisador acredita que assumir esse abuso como poss&iacute;vel pode ajudar outras v&iacute;timas deste crime a superarem o trauma. &quot;Posso afirmar que n&atilde;o inventei o que escrevi, mas ser verdadeiro n&atilde;o basta. &Eacute; preciso perguntar: como uma interpreta&ccedil;&atilde;o do texto pode ajudar as pessoas? O que me importa &eacute; a teologia que tem efeitos, e n&atilde;o aquela que anda em c&iacute;rculos&quot;, diz.

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