A faixa de idade de candidatos na Bahia tem uma diferen&ccedil;a de 60 anos entre o mais novo e o mais velho, conforme levantamento feito pelo Aratu On, baseado nos dados disponibilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Nascida em 25 de setembro de 2001, a candidata mais nova &eacute; Marta, do partido Rede, candidata a uma cadeira na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).

Por outro lado,&nbsp;o mais velho &eacute; Jorge Viana (PTB), no alto dos seus 83 anos, que quer ser eleito deputado federal. Ao contr&aacute;io de Guilhere Reis, Viana j&aacute; disputou uma elei&ccedil;&atilde;o. Foi em 2018, quando foi candidato ao Senado pelo MDB.

Guilherme Reis, do PCB, de 20 anos, que disputa uma cadeira na C&acirc;mara dos Deputados, &eacute; mais velho que Marta por 12 dias. J&aacute; Guilherme (PSOL), aos 21 anos, integra o top 3 dos &quot;novinhos&quot;. Quem divide a mesma idade que Jorge Viana &eacute; Deusdete Pires, candidato a deputado federal pelo Patriota. A diferen&ccedil;a dos dois &eacute; de cerca de tr&ecirc;s meses.

Ainda conforme o levantamento, a maior quantidade de candidatos a algum cargo eletivo este ano na Bahia est&aacute; entre 50 a 54 anos, com 276 postulantes. A menor quantidade &eacute; a mais velha, entre 80 e 84 anos, com cinco candidatos.

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No Brasil, entre os brasileiros e brasileiras de at&eacute; 25 anos, 69,5 milh&otilde;es (51,1%) n&atilde;o conclu&iacute;ram o ensino fundamental ou m&eacute;dio. O dado, mostrado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domic&iacute;lios Cont&iacute;nua (Pnad) de 2019, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE), assusta e ressalta import&acirc;ncia dos programas de fomento &agrave; educa&ccedil;&atilde;o no pa&iacute;s. Um deles &eacute; a <a href="https://www.educamaisbrasil.com.br/educacao-jovens-adultos/?p=aratuon" target="_top">Educa&ccedil;&atilde;o para Jovens e Adultos, conhecido como EJA</a>. Atrav&eacute;s, dela &eacute; poss&iacute;vel concluir os estudos em um per&iacute;odo menor em compara&ccedil;&atilde;o ao da educa&ccedil;&atilde;o regular.

&ldquo;H&aacute; anos atr&aacute;s eu fiz o que na &eacute;poca era chamado de supletivo. Por motivos de sa&uacute;de eu precisei sair da escola e fiquei alguns anos afastado das salas de aula. Depois, consegui concluir meus estudos com o aux&iacute;lio do supletivo. Foi um al&iacute;vio porque os anos parados me prejudicaram bastante e eu n&atilde;o me via dentro das salas de aula novamente. Hoje, &eacute; chamado de Educa&ccedil;&atilde;o para Jovens e Adultos, mas tem a mesma finalidade e &eacute; uma ajuda a mais para quem precisa interromper a sua educa&ccedil;&atilde;o para trabalhar ou lidar com uma demanda que precise de total aten&ccedil;&atilde;o. Que bom que existe essa modalidade de ensino&rdquo;, comemora o estudante de <a href="https://www.educamaisbrasil.com.br/cursos-e-faculdades/administracao/?p=aratuon" target="_blank">administra&ccedil;&atilde;o</a> Alo&iacute;sio Lopes, 28.&nbsp;

Em 2020 havia tr&ecirc;s milh&otilde;es de matr&iacute;culas de EJA no Brasil. As regi&otilde;es Nordeste e Sudeste s&atilde;o as que possuem o maior n&uacute;mero de matr&iacute;culas nessa modalidade: 1,2 milh&atilde;o e 938,9 mil, respectivamente. Conhe&ccedil;a, abaixo, mais detalhes sobre a Educa&ccedil;&atilde;o de Jovens e Adultos.&nbsp;

SUPLETIVO

Anteriormente conhecido como Ensino Supletivo, EJA &eacute; uma das sete modalidades educacionais definidas pelo Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o que promovem conclus&atilde;o do ensino b&aacute;sico. &nbsp;O EJA &eacute; oferecido em etapas &ndash; ensino fundamental e m&eacute;dio &ndash; que s&atilde;o definidas para facilitar a organiza&ccedil;&atilde;o da modalidade educacional. Como o ensino fundamental &eacute; abrangente - corresponde do 1&ordm; ao 9&ordm; ano - &eacute; comum que as institui&ccedil;&otilde;es definam as fases do EJA da seguinte forma:&nbsp;

- Etapa I (que corresponde do 1&ordm; ao 5&ordm; ano do Ensino Regular) ou <a href="https://www.educamaisbrasil.com.br/etapa-de-formacao-e-series/ensino-fundamental-i/?p=aratuon" target="_blank">Fundamental I</a>: tem a carga hor&aacute;ria de 1200 horas ou 1440 horas-aulas, distribu&iacute;das em duas etapas de 600 horas cada, ou 720 horas-aulas, que s&atilde;o cursadas em aproximadamente dois anos e divididas por &aacute;reas de conhecimento, como L&iacute;ngua Portuguesa, Matem&aacute;tica e Estudos da Sociedade e da Natureza.

-&nbsp;Etapa II (6&ordm; ao 9&ordm; do Ensino Regular, ou <a href="https://www.educamaisbrasil.com.br/etapa-de-formacao-e-series/ensino-fundamental-ii/?p=aratuon" target="_blank">Fundamental II</a>): conta com carga hor&aacute;ria de 1600/1610 horas ou 1920/193horas-aulas (que s&atilde;o cursadas em aproximadamente dois anos e meio). O curso &eacute; ofertado em turmas coletivas ou individuais e separado por disciplinas, as quais o aluno pode escolher at&eacute; quatro de cada vez.

-&nbsp;Etapa III ou Ensino M&eacute;dio: tem carga hor&aacute;ria de 1200/1306 horas ou 1440/1568 horas-aulas, que podem ser cursadas em aproximadamente dois anos e meio. Assim como na Fase II do fundamental, o curso &eacute; organizado por disciplinas, as quais o aluno pode se matricular em at&eacute; quatro de cada vez e garantir a certifica&ccedil;&atilde;o do ensino m&eacute;dio.

CERTIFICADO

O certificado da EJA pode ser conquistado de duas formas diferentes: atrav&eacute;s do EJA em institui&ccedil;&otilde;es de ensino regularizadas ou atrav&eacute;s dos prov&otilde;es EJA. No caso do EJA regular, em escolas, o estudante precisa comparecer &agrave;s aulas, cumprir a carga hor&aacute;ria e alcan&ccedil;ar a m&eacute;dia estabelecida.&nbsp;

J&aacute; no <a href="https://www.educamaisbrasil.com.br/educacao/noticias/provao-eja-o-que-e-e-como-se-preparar/?p=aratuon" target="_blank">prov&atilde;o EJA</a>, o candidato estuda sozinho ou com aux&iacute;lio de algum curso EJA para se preparar para o exame. As provas s&atilde;o realizadas pela secretaria de educa&ccedil;&atilde;o de cada munic&iacute;pio do territ&oacute;rio brasileiro. Por isso, &eacute; crucial conferir junto ao &oacute;rg&atilde;o o calend&aacute;rio e localidades onde o exame ser&aacute; aplicado.&nbsp;

BOLSAS DE ESTUDO

Existem diferentes formas de conseguir o certificado de conclus&atilde;o do ensino m&eacute;dio. Quem optar pelo curso EJA, conta com a disponibilidade em institui&ccedil;&otilde;es da rede p&uacute;blica ou privada. Para os estudantes que n&atilde;o conseguirem uma vaga para as institui&ccedil;&otilde;es p&uacute;blicas, &eacute; poss&iacute;vel realizar o EJA com uma bolsa de estudo. O Educa Mais Brasil, maior programa de incentivo &agrave; educa&ccedil;&atilde;o do pa&iacute;s, oferece descontos nas mensalidades de diversas modalidades de ensino, inclusive a Educa&ccedil;&atilde;o para Jovens e Adultos. Para saber mais, acesse <a href="http://www.educamaisbrasil.com.br/?p=aratuon" target="_blank">o site do programa</a> e conhe&ccedil;a as condi&ccedil;&otilde;es.&nbsp;

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Usu&aacute;rios do transporte p&uacute;blico de Salvador j&aacute; perceberam que alguns &ocirc;nibus com placas de Bras&iacute;lia t&ecirc;m circulado pela cidade. &Eacute; que 150 deles foram alugados pelas empresas para suprir a demanda deixada pela Salvador Norte, que faliu. A nova frota, que foi plotada com os adesivos da OT Trans e Plataforma colocados sobre nomes de empresas brasilienses, n&atilde;o foi bem aceita pelos passageiros e rodovi&aacute;rios.

Com medo de demiss&atilde;o, um motorista preferiu anonimato, mas disse ao Aratu On que o maior problema &eacute; a ventila&ccedil;&atilde;o. De acordo com ele, a parte inferior da janela n&atilde;o abre. &quot;Os vidros s&atilde;o todos pequenos. A parte do cobrador, por exemplo, n&atilde;o abre de jeito nenhum. &Eacute; um sufoco o que todos est&atilde;o passando. Esses carros s&atilde;o horr&iacute;veis, velhos. Quer dizer que n&atilde;o servem para Bras&iacute;lia e mandam para c&aacute;?&quot;, questiona.&nbsp;

&quot;Salvador &eacute; uma cidade quente dessa e os carros s&oacute; abrem a parte de cima. Outro dia, um colega cobrador pasou mal de calor. N&atilde;o ventila, nada, nada. Como &eacute; que algu&eacute;m aguenta um carro desse cheio?&quot;, acrescentou o trabalhador. A reportagem do Aratu On obteve v&iacute;deos, gravados com o &ocirc;nibus vazio, que confirmam a den&uacute;ncia, como voc&ecirc; pode assistir abaixo.&nbsp;

<blockquote class="twitter-tweet">
&Ocirc;nibus com placas de Bras&iacute;lia t&ecirc;m circulado por Salvador. <a href="https://t.co/zIPnCrrs3R">pic.twitter.com/zIPnCrrs3R</a>
&mdash; Aratu On (de 🏠) (@aratuonline) <a href="https://twitter.com/aratuonline/status/1452627426949926918?ref_src=twsrc%5Etfw">October 25, 2021</a></blockquote>
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Pelas ruas n&atilde;o &eacute; dif&iacute;cil encontrar os coletivos com origem brasiliense. A reportagem do Aratu On apurou que a maioria foi fabricada em 2013 e, ainda novos, acabou encaminhada para a capital federal.&nbsp;

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A reportagem solicitou informa&ccedil;&otilde;es &agrave; Secretaria da Mobilidade Urbana de Salvador (Semob) acerca dos detalhes do contrato de loca&ccedil;&atilde;o. Por nota, o &oacute;rg&atilde;o disse que &ldquo;os &ocirc;nibus atendem todas as especifica&ccedil;&otilde;es previstas no contrato com a Prefeitura para que possam operar na cidade&rdquo;.&nbsp;

Ainda de acordo com a secretaria, os ve&iacute;culos foram adquiridos pelas empresas para atender especialmente as linhas operadas pela antiga CSN, que foram redistribu&iacute;das entre as&nbsp;outras duas operadoras, OT Trans e Plataforma. A pasta ressaltou, ainda, que todos os ve&iacute;culos foram devidamente vistoriados por equipes de fiscaliza&ccedil;&atilde;o antes de entrar em opera&ccedil;&atilde;o.

PREFEITURA ADMITE PROBLEMA&nbsp;

Durante entrega de 70 novos &ocirc;nibus com ar-condicionado, no in&iacute;cio de outubro, <a href="https://aratuon.com.br/noticia/cidade/bruno-reis-admite-que-servico-dos-onibus-em-salvador-nao-e-de-boa-qualidade-empresas-anunciam-aluguel-de-coletivos-usados" target="_blank">o prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), admitiu que o servi&ccedil;o enfrenta problemas de qualidade</a>. Quarenta unidades est&atilde;o operadas pela empresa OTTrans e as outras 30 pela Plataforma.&nbsp;

&ldquo;Salvador nunca tinha colocado um real no transporte p&uacute;blico. Ou seja: a tarifa remunerava o sistema. Hoje, a tarifa n&atilde;o remunera mais o sistema. Hoje, o usu&aacute;rio para uma tarifa elevada de R$ 4,40 por um servi&ccedil;o que n&atilde;o &eacute; de boa qualidade, e &eacute; preciso dizer isso. Por&eacute;m, esses R$ 4,40 n&atilde;o fecha a equa&ccedil;&atilde;o para que o sistema fique de p&eacute;&rdquo;, disse.&nbsp;

Na oportunidade, Reis ainda criticou o governo Bolsonaro, e cobrou aporte de R$ 89 milh&otilde;es para &ldquo;cobrir o desequil&iacute;brio da pandemia&rdquo;.

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