Após passar por uma cirurgia de emergência na sexta-feira (21/6) para retirar 17 miomas do útero, a apresentadora do Fofocalizando, programa do SBT, Cariúcha pode ser transferida da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para a semi-intensiva nesta segunda-feira (24/6). A informação é da equipe médica de Cariúcha.

Ainda segundo os médicos, caso o quadro clínico siga evoluindo bem, como tem sido nos últimos dias, a apresentadora pode receber alta hospitalar na terça-feira (25/6). Cariúcha está internada no Hospital São Luiz, em São Paulo.

De acordo com o colega de programa, o colunista Léo Dias, ela vinha reclamando de estufamento na barriga e sangramentos excessivos em menstruações. Segundo a equipe médica, a paciente já sabia dos miomas e já havia marcado a cirurgia, mas o quadro piorou e ela teve que antecipar o procedimento para sexta.

Ainda conforme os médicos, a quantidade de miomas encontrados no útero de Cariúcha é atípico. Outra preocupação era o tamanho dos miomas, um deles era maior do que o próprio útero.

Por variação hormonal, segundo a equipe de saúde, novos miomas podem surgir no órgão, mas a apresentadora seguirá acompanhada. A manutenção do útero é uma prioridade para os médicos, já que Cariúcha deseja engravidar.

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O Ministério da Saúde incorporou ao Sistema Único de Saúde (SUS) um teste para detecção de HPV em mulheres classificado pela própria pasta como inovador. A tecnologia utiliza testagem molecular para detecção do vírus e o rastreamento do câncer do colo do útero. A portaria foi publicada nesta sexta-feira (8/3) no Diário Oficial da União.

Em nota, o ministério informou, em Brasília, ter investido R$ 18 milhões em um projeto piloto que utilizou o teste ao longo de 2023 em Pernambuco.

Segundo o Ministério da Saúde, enquanto a forma atual de rastreio do HPV, por meio do exame conhecido popularmente como Papanicolau, deve ser realizada a cada três anos e, em caso de detecção de alguma lesão, de forma anual, a testagem proposta pela tecnologia incorporada é recomendada para ser feita a cada cinco anos. “Essa mudança traz melhor adesão e facilita o acesso ao exame”.

ENTENDA
O HPV é considerado atualmente a infecção sexualmente transmissível mais comum em todo o mundo e o principal causador do câncer de colo de útero. A estimativa do ministério é que cerca de 17 mil mulheres sejam diagnosticadas com a doença no Brasil todos os anos.

Apesar de se tratar de uma enfermidade que pode ser prevenida, ela segue como o quarto tipo de câncer mais comum e a quarta causa de morte por câncer em mulheres - sobretudo negras, pobres e com baixos níveis de educação formal.

TESTAGEM
Recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a testagem de HPV é considerada padrão ouro para a detecção de casos de câncer de colo de útero e integra as estratégias propostas pela entidade para a eliminação da doença como problema de saúde pública até 2030.

A incorporação do teste na rede pública passou por avaliação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), que considerou a tecnologia mais precisa que a atualmente ofertada no SUS.

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*Agência Brasil
O câncer no colo do útero foi responsável por 6.627 mortes no Brasil, em 2020. A estimativa do Ministério da Saúde é que, de 2023 a 2025, cerca de 17 mil mulheres sejam diagnosticadas com o tumor, causado pelo papilomavírus humano (HPV). Esse vírus é facilmente transmitido na relação sexual; isso porque apenas o contato com a pele infectada já é o suficiente para a contaminação.
“Estima-se que em torno de 70% a 80% da população, em geral, já teve algum contato com o vírus. Existem inúmeros tipos de vírus, mais de 50 tipos de cepas diferentes do vírus e não são todos eles que vão causar o câncer. Tem alguns que causam só verruga e outros que nem vão se manifestar”, explica a ginecologista Charbele Diniz.
A Campanha Julho Verde-Escuro chama a atenção para a importância de exames preventivos e do diagnóstico precoce dos chamados cânceres ginecológicos – aqueles que afetam um ou mais órgãos do aparelho reprodutor feminino. As ocorrências mais frequentes desse tipo de câncer no Brasil são de tumores no colo do útero, no corpo do útero e no ovário.
DIRETRIZES DA OMS
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), é possível, no futuro, erradicar tumores malignos no colo do útero no Brasil. Para isso, é necessário que a população siga as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS).
As mulheres entre 25 e 35 anos devem fazer os exames preventivos e as pacientes que forem diagnosticadas com alterações devem receber o tratamento correto. As meninas e meninos entre 9 e 14 anos de idade devem se vacinar contra o HPV. Para aumentar a imunização, o ideal é que a vacina seja tomada antes da primeira relação sexual.
Desde 2014, o governo disponibiliza a vacina quadrivalente contra o HPV. Hoje, meninas e meninos entre 9 e 14 anos podem receber o imunizante no Sistema Único de Saúde. Além dos adolescentes, pessoas imunossuprimidas com até 45 anos também podem se vacinar na rede pública.
Apesar de a vacina estar disponível gratuitamente, muitos pais não levam seus filhos adolescentes para se vacinarem por uma falsa crença de que vão estimular uma iniciação sexual precoce.
“A gente tem a vacina disponível, é uma vacina cara, é uma vacina que está aí, mas que não está sendo utilizada. São vários tabus, de o povo brasileiro achar que você está expondo a questão sexual para a filha adolescente. Mas é mais uma vacina comum como outra qualquer”, explica o chefe do Departamento de Ginecologia Oncológica do Instituto Nacional de Câncer (Inca), Gustavo Guitmann.
A psicóloga Andreia Medeiros trabalha com adolescentes e tem uma filha de 15 anos, a estudante Sofia van Chaijk, que tomou a vacina contra o HPV, orientada pela mãe.
“É um mito [a ideia] que vai estimular [a iniciação sexual precoce]. Não falar sobre o assunto vai prevenir? É o contrário”, diz a psicóloga. “Ter consciência dos benefícios, dessa prevenção e do contrário também, do risco que eles correm, é uma forma de cuidado”, acrescenta.
“Eu agradeço minha mãe também por ter me vacinado contra HPV porque a gente conhece uma pessoa que infelizmente faleceu de câncer no útero por conta de HPV. Então ela nem precisou me convencer muito também. Ela já sabia das consequências”, completa Sofia.

Para ampliar a conscientização sobre a endometriose, seus sintomas e tratamentos, agentes locais do MovEndo (Movimento Brasileiro de Conscientização da Endometriose) vão promover uma manhã especial neste sábado (25/3) na sede da Associação Bahiana de Medicina (ABM), das 7h30 às 12h30.
Além de palestras com especialistas, exibição de vídeo sobre a doença, distribuição de camisas e material informativo, a programação inclui a oferta de senhas para realização gratuita de exames de sangue, ressonância magnética, ultrassonografia, sessões de fisioterapia pélvica, consultas com nutricionistas, aferição de pressão arterial, dentre outros serviços de saúde para 50 mulheres em idade fértil (20 a 45 anos). A distribuição de senhas acontecerá na sexta-feira (24), das 8h às 17h, na sede da ABM (Av. Baependi, 162, Ondina).
A endometriose afeta cerca de 10 - 15% da população feminina brasileira em idade fértil. Estatísticas regionais revelam que aproximadamente 60% das mulheres inférteis na Bahia são portadoras da doença, caracterizada pelo crescimento do endométrio, tecido que recobre a parte interna do útero, em outros órgãos do corpo. A doença se caracteriza pela migração e implantação do tecido endometrial em órgãos da região pélvica, atingindo principalmente ovários, ligamentos uterinos útero, intestino e bexiga, gerando um processo inflamatório no organismo da mulher.
De acordo com o cirurgião pélvico Marcos Travessa, diretor do Centro de Endometriose da Bahia, as implicações da endometriose são variadas e preocupantes. Principal causa de infertilidade feminina, a doença pode causar dores intensas no período menstrual. "As dores podem, inclusive, dificultar muito ou até impedir que a mulher tenha uma vida sexual ativa e satisfatória", afirmou o especialista.
Para algumas pacientes, a endometriose não apresenta sintomas específicos, o que pode retardar o diagnóstico. Em outros casos, porém, além de cólicas menstruais intensas e dor antes ou durante a menstruação, podem ocorrer dor difusa ou crônica na região pélvica; fadiga crônica e exaustão e alterações intestinais ou urinárias durante a menstruação. "Muitos casos da doença são descobertos quando a mulher começa a investigar a causa da dificuldade para engravidar", explicou Travessa.
O diagnóstico é feito a partir do histórico detalhado da paciente, associado ao exame físico, ultrassom e ressonância magnética com técnicas adequadas para o mapeamento. Não há cura, mas se a mulher com endometriose se submeter ao tratamento adequado, os incômodos e consequências podem ser diminuídos drasticamente, evitando, inclusive, que a paciente tenha sua capacidade fértil comprometida.
TRATAMENTO
Medicamentos anti-inflamatórios não esteroides podem ser administrados para aliviar a dor de pacientes com sintomas leves que não pretendem engravidar. Ao inibir a atividade dos ovários e retardar o crescimento do tecido endometrial, eles reduzem o sangramento e a dor. É o caso, por exemplo, dos contraceptivos hormonais. Além disso, mudanças comportamentais, como exercício físico regular e hábitos de vida saudáveis, como restrição do uso de álcool e fim do tabagismo, dentre outras medidas, são fundamentais no controle dos sintomas.
Para a maioria das mulheres com endometriose moderada a grave, o tratamento mais eficaz é a cirurgia que, com frequência cada vez maior, tem sido feita por videolaparoscopia ou por via robótica, "devido a benefícios como menos morbidade, sangramento e dor; menores riscos de complicações; alta hospitalar e recuperação mais rápidas", detalhou Marcos Travessa.
Durante a cirurgia, o médico retira o máximo possível de tecido endometrial produzido fora do lugar habitual (ectópico), sem danificar os ovários. Com isso, a capacidade da mulher de ter filhos pode ser preservada. Dependendo do estágio da endometriose, 40% a 70% das mulheres que se submetem à cirurgia conseguem engravidar. Quando isso não é possível, técnicas de reprodução assistida, como a fertilização in vitro, podem ser uma alternativa.
A remoção cirúrgica do tecido endometrial é uma medida capaz de reduzir lesões de endometriose que, apesar de tratar-se de um procedimento mais agressivo, está indicado em situações de infertilidade, controle inadequado da dor por meio de medidas conservadoras e risco de perda de função de alguns órgãos, como o rim, por exemplo.

A fim de ampliar a conscientização sobre a endometriose, sintomas e tratamentos, agentes locais do MovEndo (Movimento Brasileiro de Conscientização da Endometriose) vão promover uma manhã no último sábado de março (25/3), na sede da Associação Bahiana de Medicina (ABM), das 7h30 às 12h30.
Além de palestras com diversos especialistas, exibição de vídeo sobre a doença, distribuição de camisas e material informativo, a programação inclui a oferta de senhas para realização gratuita de exames de sangue, ressonância magnética, ultrassonografia, sessões de fisioterapia pélvica, consultas com nutricionistas, aferição de pressão arterial, dentre outros serviços de saúde que para 50 mulheres em idade fértil (20 a 45 anos). A distribuição de senhas acontecerá na sexta-feira (24/3), das 8h às 17h, na sede da ABM, no bairro da Ondina, em Salvador.
A endometriose afeta cerca de 10% a 15% da população feminina brasileira em idade fértil. Estatísticas regionais revelam que cerca de 60% das mulheres inférteis na Bahia são portadoras da doença, caracterizada pelo crescimento do endométrio, tecido que recobre a parte interna do útero, em local inadequado. A doença se caracteriza pela migração e implantação do tecido endometrial em órgãos da região pélvica, atingindo, principalmente, ovários, ligamentos uterinos, útero, intestino e bexiga, gerando um processo inflamatório no organismo da mulher.
De acordo com o cirurgião pélvico Marcos Travessa, diretor do Centro de Endometriose da Bahia, as implicações da endometriose são variadas e preocupantes. Principal causa de infertilidade feminina, a doença pode causar dores intensas no período menstrual. "As dores podem, inclusive, dificultar muito ou até impedir que a mulher tenha uma vida sexual ativa e satisfatória", afirmou o especialista.
Para algumas pacientes, a endometriose não apresenta sintomas específicos, o que pode retardar o diagnóstico. Em outros casos, porém, além de cólicas menstruais intensas e dor antes ou durante a menstruação, podem ocorrer dor difusa ou crônica na região pélvica; fadiga crônica, exaustão e alterações intestinais ou urinárias durante a menstruação. "Muitos casos da doença são descobertos quando a mulher começa a investigar a causa da dificuldade para engravidar", destacou Marcos Travessa.
O diagnóstico é feito a partir do histórico detalhado da paciente, associado ao exame físico, ultrassom e/ou ressonância magnética com técnicas adequadas para o mapeamento. Não há cura, mas se a mulher com endometriose se submeter ao tratamento adequado, os incômodos e consequências podem ser diminuídos drasticamente, evitando, inclusive, que a paciente tenha sua capacidade fértil comprometida.
TRATAMENTO
Medicamentos anti-inflamatórios não esteroides podem ser administrados para aliviar a dor de pacientes com sintomas leves que não pretendem engravidar. Ao inibir a atividade dos ovários e retardar o crescimento do tecido endometrial, eles reduzem o sangramento e a dor. É o caso, por exemplo, dos contraceptivos hormonais. Além disso, mudanças comportamentais, como exercício físico regular e hábitos de vida saudáveis, com restrição do uso de álcool e fim do tabagismo, dentre outras medidas, são fundamentais no controle dos sintomas.
Para a maioria das mulheres com endometriose moderada a grave, o tratamento mais eficaz é a cirurgia que, com frequência cada vez maior, tem sido feita por videolaparoscopia ou por via robótica, "devido a benefícios como menos morbidade, sangramento e dor; menores riscos de complicações; alta hospitalar e recuperação mais rápidas", explicou Travessa.
Durante a cirurgia, o médico retira o máximo possível de tecido endometrial produzido fora do lugar habitual sem danificar os ovários. Com isso, a capacidade da mulher de ter filhos pode ser preservada. Dependendo do estágio da endometriose, 40% a 70% das mulheres que se submetem à cirurgia conseguem engravidar. Quando isso não é possível, técnicas de reprodução assistida, como a fertilização in vitro, podem ser uma alternativa.
A remoção cirúrgica do tecido endometrial é uma medida capaz de reduzir lesões de endometriose que, apesar de tratar-se de um procedimento mais agressivo, está indicado em situações de infertilidade, controle inadequado da dor através de medidas conservadoras e risco de perda de função de alguns órgãos, como o rim, por exemplo.
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A cantora Simone, da dupla com Simaria, pegou os f&atilde;s de surpresa ao anunciar, em suas redes sociais, que passou por uma histerectomia, cirurgia que consiste na retirada do &uacute;tero. Em um v&iacute;deo publicado em seu perfil no YouTube, a artista&nbsp;contou que, ap&oacute;s o nascimento da filha Zaya, teve sangramentos cont&iacute;nuos por tr&ecirc;s meses. Ao procurar um m&eacute;dico, descobriu que estava com adenomiose uterina.

A doen&ccedil;a &eacute; caracterizada por um espessamento dentro das paredes do pr&oacute;prio &uacute;tero, provocando sintomas como dor, sangramento ou c&oacute;licas fortes, especialmente durante a menstrua&ccedil;&atilde;o. O tratamento para a patologia pode ser feito com rem&eacute;dios anti-inflamat&oacute;rios e hormonais, mas a retirada parcial ou total do &uacute;tero &eacute; a &uacute;nica cura.

De acordo com a m&eacute;dica especialista em ginecologia e obstetr&iacute;cia e professora do departamento de ginecologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Sandra Serapi&atilde;o Schindler, um dos principais sintomas da adenomiose &eacute; o aumento do fluxo menstrual. &quot;Tamb&eacute;m h&aacute; um aumento da dura&ccedil;&atilde;o dos dias da menstrua&ccedil;&atilde;o. Tamb&eacute;m pode causar dor, com intensidade vari&aacute;vel, relacionada ao aumento do fluxo menstrual, e aumento do volume do &uacute;tero&quot;, explica a profissional, ao Aratu On.

Conforme a m&eacute;dica, a doen&ccedil;a n&atilde;o tem uma causa exata, mas sofre influ&ecirc;ncia dos horm&ocirc;nios da mulher. Ela esclarece que a patologia pode se apresentar em qualquer &eacute;poca da vida da mulher. &quot;Mas, ela &eacute; muito mais frequente nas mulheres entre 40 e 50 anos de idade&quot;, diz.&nbsp;

Segundo a m&eacute;dica especialista Cris S&aacute;, que atua na cl&iacute;nica Emeg, em Salvador, uma maneira de prevenir a adenomiose &eacute; evitar fatores inflamat&oacute;rios. &quot;Assim como a endometriose, a adenomiose uterina &eacute; uma doen&ccedil;a inflamat&oacute;ria, ent&atilde;o a gente pode come&ccedil;ar a evitar que ela se manifeste no nosso organismo evitando fatores inflamat&oacute;rios, como na alimenta&ccedil;&atilde;o. Tem que retirar enlatados, embutidos, carnes vermelhas e alimentos refinados. Todos esses alimentos facilitam a manifesta&ccedil;&atilde;o para quem tem tend&ecirc;ncia [a ter a doen&ccedil;a]&quot;, relata. Ainda, segundo ela, a atividade f&iacute;sica tamb&eacute;m pode proteger a sa&uacute;de das mulheres, por ser um excelente regulador do nosso organismo.

ASSISTA A ENTREVISTA NA &Iacute;NTEGRA

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PERCENTUAL

De acordo com a Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS), uma em cada dez mulheres no mundo pode sofrer com a adenomiose, sem, por&eacute;m, manifestar os sintomas. No Brasil, a estimativa &eacute; que 150 mil casos sejam registrados anualmente.

Apesar de ser mais frequente em um p&uacute;blico espec&iacute;fico (30 a 50 anos de idade), a doen&ccedil;a pode afetar qualquer mulher que menstrua, independentemente da idade. A adenomiose tamb&eacute;m &eacute; mais comum em mulheres que j&aacute; tiveram filhos, como no caso da cantora Simone. &Eacute; algo que difere a patologia da endometriose, que &eacute; mais comum em mulheres que nunca engravidaram. &quot;De qualquer forma, a adenomiose &eacute; uma doen&ccedil;a que, quando evolui, pode levar tamb&eacute;m &agrave; infertilidade&quot;, pontua Cris S&aacute;. Dessa forma, &eacute; necess&aacute;rio que o p&uacute;blico feminino busque uma consulta com m&eacute;dicas (os) especialistas, pelo menos, uma vez por ano, ou quanto sentirem algum dos sintomas.

TRATAMENTO

Para a doutora Sandra Schindler, o tratamento da adenomiose depende, basicamente, de dois fatores: a vontade de engravidar e a intensidade dos sintomas. O diagn&oacute;stico e a possibilidade de tornar a mulher inf&eacute;rtil pode assustar mulheres que ainda n&atilde;o tiveram beb&ecirc;s, mas h&aacute; a possibilidade de optar por tratamentos medicamentosos.

&quot;Para as mulheres mais jovens, que desejam engravidar, n&oacute;s vamos usar medica&ccedil;&otilde;es hormonais, com o objetivo de suspender a menstrua&ccedil;&atilde;o e controlar os sintomas de sangramento e dor. Para as mulheres que n&atilde;o desejam engravidar, que apresentam sintomas importantes e que n&atilde;o respondem ao tratamento com as medica&ccedil;&otilde;es, n&oacute;s optamos pela retirada do &uacute;tero&quot;, detalha a m&eacute;dica. J&aacute; a abla&ccedil;&atilde;o endometrial, procedimento cir&uacute;rgico usado para remover o revestimento endometrial do &uacute;tero, &eacute; uma op&ccedil;&atilde;o alternativa &agrave; retirada total do &oacute;rg&atilde;o.

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A cantora Simone Mendes, da dupla com Simaria, passou recentemente por uma histerectomia, cirurgia que consiste na retirada do &uacute;tero. De acordo com informa&ccedil;&otilde;es da revista Quem, depois do nascimento de sua filha Zaya, em fevereiro, a artista desenvolveu uma adenomiose uterina, doen&ccedil;a que afeta o &uacute;tero e que pode provocar sintomas como dor, c&oacute;licas fortes e sangramento.

Em comunicado, a assessoria da cantora explicou que ela teve sangramento cont&iacute;nuo por quase tr&ecirc;s meses e que chegou a procurar outros tratamentos, mas ap&oacute;s exames, optou-se pela retirada do &uacute;tero.

&quot;Simone operou da adenomiose. Ela estava com um sangramento cont&iacute;nuo, por quase tr&ecirc;s meses ap&oacute;s o parto e com muitas queixas de dor e at&eacute; hemorragias intensas. Ao longo deste per&iacute;odo, a artista buscou outros tratamentos indicados pelo Dr. Renato Kalil - tratamento hormonal, uso de Diu Mirena e outros mais complexos - mas ap&oacute;s exames e em consenso entre a artista/m&eacute;dico, optou-se por uma histerectomia, realizada por videolaparoscopia, para a retirada do &uacute;tero, j&aacute; que a artista j&aacute; havia realizado a laqueadura ap&oacute;s o nascimento Zaya. Simone passa bem e segue com o repouso p&oacute;s procedimento&quot;, diz a nota.

Em seu perfil no Instagram, Simone chegou a avisar aos f&atilde;s que ficaria alguns dias em &quot;off&quot; da rede social. &quot;Est&aacute; tudo bem comigo. Depois explico&quot;, comentou. Al&eacute;m de Zaya, a cantora tamb&eacute;m &eacute; m&atilde;e de Henry, de 6 anos de idade.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/noticia/geral/irma-de-paulo-gustavo-dispara-contra-bolsonaro-seus-votos-de-pesar-deposite-em-sua-propria-consciencia" target="_blank">Irm&atilde; de Paulo Gustavo dispara contra Bolsonaro: &quot;seus votos de pesar deposite em sua pr&oacute;pria consci&ecirc;ncia&quot;</a>

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