Nesta ter&ccedil;a-feira (11), a Ucr&acirc;nia lan&ccedil;ou 337 drones contra a R&uacute;ssia,<a href="https://aratuon.com.br/mundo/russia-tem-as-cartas-nas-negociacoes-sobre-a-ucrania-segundo-trump" target="_blank" rel="noopener"> no que representa o maior ataque a&eacute;reo do pa&iacute;s desde o in&iacute;cio da guerra, h&aacute; tr&ecirc;s anos</a>. De acordo com o Minist&eacute;rio da Defesa russo, todos os drones foram interceptados, mas os destro&ccedil;os causaram danos em 10 regi&otilde;es do territ&oacute;rio russo.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/8a1de85b-a645-4abd-af2e-f0632a2ad1f9.PNG?width=632&amp;height=432" alt="Destro&ccedil;os causaram danos em dez regi&otilde;es do territ&oacute;rio russo. Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o/governo russo">
O governador de Moscou, Andrei Vorobyov, informou pelas redes sociais que 91 drones foram direcionados &agrave; regi&atilde;o. Os destro&ccedil;os <a href="https://aratuon.com.br/mundo/ataque-russo-destroi-castelo-do-harry-potter-na-ucrania-e-mata-4-pessoas" target="_blank" rel="noopener">provocaram inc&ecirc;ndios em ve&iacute;culos e danificaram sete apartamentos em um edif&iacute;cio</a> residencial. Uma pessoa morreu, e nove ficaram feridas, sendo duas em estado grave.
Outras regi&otilde;es tamb&eacute;m <a href="https://aratuon.com.br/mundo/deputado-da-ucrania-invade-reuniao-da-prefeitura-explode-3-granadas-e-deixa-mais-de-20-pessoas-feridas" target="_blank" rel="noopener">foram atingidas, incluindo &aacute;reas fronteiri&ccedil;as com a Ucr&acirc;nia</a>, como Belgorod, Bryansk e Voronezh, al&eacute;m de regi&otilde;es mais internas, como Kaluga, Nizhny e Ryazan. Em Leninsky, seis pessoas, incluindo uma crian&ccedil;a de quatro anos, ficaram feridas pelos destro&ccedil;os. J&aacute; em Domodedovo, um homem de 38 anos morreu.
Em resposta &agrave; amea&ccedil;a a&eacute;rea, a Ag&ecirc;ncia Federal de Transporte A&eacute;reo da R&uacute;ssia imp&ocirc;s restri&ccedil;&otilde;es a voos de entrada e sa&iacute;da nos aeroportos de Zhukovsky, Domodedovo, Sheremetyevo, Vnukovo, Strigino (Nizhny Novgorod) e Tunoshna (Yaroslavl). O tr&aacute;fego de trens na esta&ccedil;&atilde;o ferrovi&aacute;ria de Domodedovo tamb&eacute;m foi interrompido.
O ataque ucraniano foi uma resposta aos bombardeios russos realizados na noite de segunda-feira (10). Autoridades ucranianas registraram ataques com drones, artilharia e bombas na regi&atilde;o de Sumy, onde um civil ficou ferido, e na cidade de Kherson. Segundo militares ucranianos, a R&uacute;ssia disparou 126 drones e um m&iacute;ssil bal&iacute;stico contra o pa&iacute;s durante a noite.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/f6cadf42-353c-4fc2-8856-ed289f2ec7b4.PNG?width=808&amp;height=414" alt="Foto: Ilustrativa / Flickr">
Com informa&ccedil;&otilde;es do SBT News
LEIA MAIS:<a href="https://aratuon.com.br/mundo/russia-tem-as-cartas-nas-negociacoes-sobre-a-ucrania-segundo-trump" target="_blank" rel="noopener"> R&uacute;ssia &lsquo;tem as cartas&rsquo; nas negocia&ccedil;&otilde;es sobre a Ucr&acirc;nia, segundo Trump</a>

A reuni&atilde;o desta sexta-feira (28) entre o presidente dos <a href="https://aratuon.com.br/mundo" target="_blank" rel="noopener">Estados Unidos (EUA)</a>, Donald Trump, e o presidente da Ucr&acirc;nia, Volodymyr Zelensky, para discutir uma <a href="https://aratuon.com.br/politica" target="_blank" rel="noopener">poss&iacute;vel sa&iacute;da para a guerra contra a R&uacute;ssia</a>, terminou em um tenso bate-boca, uma situa&ccedil;&atilde;o rara entre chefes de Estado diante da m&iacute;dia mundial.
Durante o encontro, Trump repreendeu Zelensky, enquanto o ucraniano pediu cautela em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; R&uacute;ssia. O presidente dos EUA afirmou que Zelensky &ldquo;n&atilde;o est&aacute; pronto para a paz&rdquo;. Trump criticou a postura do ucraniano, dizendo:
&ldquo;Voc&ecirc; n&atilde;o est&aacute; em uma boa posi&ccedil;&atilde;o para ditar como devemos nos sentir. Voc&ecirc; n&atilde;o tem as cartas agora. Conosco, voc&ecirc; come&ccedil;a a ter cartas. Voc&ecirc; est&aacute; jogando com as vidas de milh&otilde;es de pessoas. Voc&ecirc; est&aacute; jogando com a Terceira Guerra Mundial. E o que voc&ecirc; est&aacute; fazendo &eacute; muito desrespeitoso com este pa&iacute;s&rdquo;.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/c9b32f32-0ef4-46f2-bcac-172858657ac7.png?width=1366&amp;height=712" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o/X">
A fala agressiva de Trump surgiu ap&oacute;s Zelensky sugerir que os EUA poderiam se arrepender de fazer um acordo com a R&uacute;ssia no futuro. O ucraniano disse: &ldquo;Voc&ecirc; tem um oceano bonito, e n&atilde;o sente agora, mas sentir&aacute; no futuro&rdquo;, em refer&ecirc;ncia &agrave; declara&ccedil;&atilde;o de Trump de que a seguran&ccedil;a da Europa n&atilde;o era responsabilidade dos Estados Unidos, que estariam protegidos por um vasto oceano. Veja o v&iacute;deo:
<blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">
COM LEGENDAS!! Trump e Zelensky QUEBRAM O PAU AO VIVO na frente de toda a imprensa mundial!! RINHA DE NAZISTAS AO VIVO!!! BRICS rindo &agrave; toa neste exato momento!! <a href="https://t.co/1IvAonspkl">pic.twitter.com/1IvAonspkl</a>
&mdash; Thiago dos Reis 🇧🇷 (@ThiagoResiste) <a href="https://twitter.com/ThiagoResiste/status/1895541989665579176?ref_src=twsrc%5Etfw">February 28, 2025</a></blockquote>
Trump, por sua vez, insistiu para que Zelensky aceitasse o acordo proposto. &ldquo;Ou voc&ecirc;s v&atilde;o fazer um acordo, ou estamos fora. Se estivermos fora, voc&ecirc;s lutar&atilde;o. N&atilde;o acho que ser&aacute; bonito&rdquo;, declarou.
O vice-presidente dos EUA, J. D. Vance, presente na reuni&atilde;o, tamb&eacute;m alertou sobre as dificuldades enfrentadas pela Ucr&acirc;nia no campo de batalha, incluindo a escassez de recrutas. "Voc&ecirc;s est&atilde;o por a&iacute; for&ccedil;ando recrutas para as linhas de frente porque voc&ecirc;s t&ecirc;m problemas", afirmou Vance.
Zelensky respondeu de forma contundente, dizendo: "Durante uma guerra, todos n&oacute;s temos problemas, at&eacute; voc&ecirc;s", e pediu a Trump que n&atilde;o firmasse "nenhum compromisso com um assassino", referindo-se ao presidente russo, Vladimir Putin.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/c407978c-4213-4d2f-ab50-82b15a064030.png?width=1366&amp;height=714" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o/X">
Reviravolta na guerra
A chegada de Trump &agrave; Casa Branca representou uma reviravolta nas negocia&ccedil;&otilde;es da guerra na Ucr&acirc;nia, com os EUA excluindo a Europa das discuss&otilde;es e buscando um acordo de cessar-fogo separado com a R&uacute;ssia. No terceiro anivers&aacute;rio da guerra, na &uacute;ltima segunda-feira (24), Zelensky criticou essa tentativa de Washington de negociar sem a participa&ccedil;&atilde;o dos pa&iacute;ses europeus, destacando que &ldquo;Putin n&atilde;o nos dar&aacute; essa paz, ele n&atilde;o a dar&aacute; em troca de algo. Devemos alcan&ccedil;ar a paz por meio da for&ccedil;a&rdquo;.
Al&eacute;m disso, Trump tem condicionado a ajuda financeira e militar dos EUA &agrave; Ucr&acirc;nia ao acesso das terras raras do pa&iacute;s, elementos qu&iacute;micos essenciais para ind&uacute;strias de ponta, incluindo Intelig&ecirc;ncia Artificial (IA) e armamentos militares. "Vamos usar essa tecnologia em todas as coisas que fazemos, incluindo Intelig&ecirc;ncia Artificial e armas militares. Isso realmente vai satisfazer muito as nossas necessidades. Temos muito petr&oacute;leo, muito g&aacute;s, mas n&atilde;o temos muita terra rara", afirmou Trump, ao lado de Zelensky, durante a coletiva de imprensa no Sal&atilde;o Oval da Casa Branca, em Washington.
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O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, deve receber nesta quinta-feira (20) o enviado especial de Donald Trump, <a href="https://aratuon.com.br/mundo/ataque-russo-destroi-castelo-do-harry-potter-na-ucrania-e-mata-4-pessoas" target="_blank" rel="noopener">apesar das cr&iacute;ticas severas do republicano</a>, que tamb&eacute;m disse que a R&uacute;ssia &ldquo;tem as cartas&rdquo; nas negocia&ccedil;&otilde;es para finalizar a guerra.
Zelensky e Trump <a href="https://aratuon.com.br/mundo/explosao-destroi-barragem-na-ucrania-e-cidades-podem-ser-inundadas-cuidem-de-entes-queridos-e-animais-de-estimacao" target="_blank" rel="noopener">trocaram ataques pessoais</a> um dia ap&oacute;s o in&iacute;cio das negocia&ccedil;&otilde;es russo-americanas, que aconteceu na Ar&aacute;bia Saudita, as primeiras, desde que Moscou invadiu o territ&oacute;rio ucraniano em fevereiro de 2022.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/dea5e164-3f59-4f0c-b14e-19add11e5bd0.jpg?width=1920&amp;height=1080" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o | Instagram">
.&ldquo;Penso que os russos querem ver o fim da guerra (&hellip;). Mas acho que eles t&ecirc;m um pouco as cartas porque tomaram muito territ&oacute;rio, ent&atilde;o eles t&ecirc;m as cartas&rdquo;, disse Trump aos jornalistas no avi&atilde;o presidencial.
Mesmo diante da crise, Zelensky <a href="https://aratuon.com.br/mundo/lula-conversa-com-putin-e-defende-negociacao-de-paz-entre-russia-e-ucrania" target="_blank" rel="noopener">expressou a expectativa de que o encontro desta quinta-feira com o representante americano, Keith Kellogg, seja "construtivo"</a>.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/abadbb1a-eff4-4b6d-a62f-5350ce22c991.jpg?width=900&amp;height=498" alt="Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o | Instagram">
Trump mencionou Zelensky em sua plataforma Truth Social como um "ditador sem elei&ccedil;&otilde;es" que "precisa agir depressa ou n&atilde;o ter&aacute; pa&iacute;s".
O mandato dele terminou em 2024, por&eacute;m a Ucr&acirc;nia n&atilde;o realizou elei&ccedil;&otilde;es por causa da guerra, da lei marcial e da fuga de milh&otilde;es de ucranianos de um pa&iacute;s com 20% do territ&oacute;rio sob dom&iacute;nio russo.
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/politica/ex-assessor-de-bolsonaro-diz-que-vai-processar-moraes-gonet-e-pf" target="_blank" rel="noopener">Ex-assessor de Bolsonaro diz que vai processar Moraes, Gonet e PF</a>

As partidas realizadas nesta quarta-feira (26/6) fecharam a fase de grupos da Eueo 2024 e definiram os confrontos das oitavas de final da competição europeia. Os resultados do dia classificaram as seleções da Geórgia, Turquia, Romênia, Bélgica e Eslováquia, com Portugal já garantido pela pontuação das rodadas anteriores.

Pelo Grupo E, Eslováquia e Romênia empataram em 1 a 1, com Ucrânia e Bélgica terminando o embate em uma partida sem gols. Estes dois empates embolaram o grupo e deixaram as quatro equipes com quatro pontos em três partidas realizadas. 

Por conta do saldo de gols e número de gols marcados, os romenos terminaram em primeiro, com os belgas em segundo e os eslovacos se classificando em terceiro. Já os ucranianos deram adeus ao torneio.

Já no Grupo F, a grande surpresa foi a vitória da Geórgia por 2 a 0 sobre Portugal, o que classificou a nação eurasiana e desclassificou a Hungria, terceira colocada do Grupo A. Na outra partida da chave, a Turquia venceu a República Tcheca por 2 a 1 e empatou em pontos com os portugueses, classificando-se também para as oitavas de final.

Definidos os confrontos das oitavas

Com o fechamento da terceira rodada e a definição dos melhores terceiros colocados, ficaram definidos os confrontos das oitavas de final do torneio. 

Líder do Grupo A e anfitrião do torneio, a Alemanha enfrentará a Dinamarca no próximo sábado (29/6) em Dortmund. No mesmo dia, a Suíça encontra a Itália no Estádio Olímpico de Berlim.

No próximo domingo (30/6), Espanha e Geórgia se encontram em Colônia, com o vencedor da partida enfrentando o classificado entre alemães e dinamarqueses. Já na  Arena Schalke, em Gelsenkirchen, Inglaterra e Eslováquia jogam para definir o adversário que sairá entre italianos e suíços.

Na segunda (1/7), França e Bélgica jogam na Arena Dusseldorf, com Portugal e Eslovênia fechando o dia na Arena Frankfurt. Os vencedores das duas partidas se encontram nas quartas de final.

No dia 2 de julho, uma terça-feira, Romênia e Holanda jogam na Arena de Munique e o vencedor enfrentar a equipe classificada entre Áustria e Turquia, que fecham a fase em Leipzig.

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Em um jogo truncado e com gol polêmico anulado, Holanda e França empataram sem gols pela segunda rodada do Grupo D da Eurocopa 2024. O resultado deixou as duas seleções com quatro pontos na zona de classificação para as oitavas. Entretanto, a vitória da Áustria sobre a Polônia fez a chave seguir indefinida até a terceira e última rodada.

A partida teve as duas equipes se estudando muito e não dando espaço ao adversário. Mesmo com maior posse e criação de jogo, os franceses não tiveram lances capitais para levar perigo real aos holandeses, que acabaram marcando um gol anulado pela arbitragem. No último minuto da partida, os tricolores intensificaram uma pressão na pequena área holandesa, sem vencer a dura zaga laranja. 

Áustria e Ucrânia vencem suas partidas e mantém chances de classificação

Também pelo Grupo D, Áustria e Polônia fizeram o confronto dos “desesperados” da chave, com os austríacos levando a melhor no resultado final. Com o placar de 3 a 1, o Wunderteam chegou aos três pontos e encostou nos holandeses e franceses, que tem quatro. 

Pelo Grupo E, a Ucrânia se recuperou da derrota sofrida na primeira rodada ao derrotar a Eslováquia por 2 a 1. O resultado embolou a chave, colocando os ucrânianos empatados em pontos com romenos e eslovacos. 

No próximo sábado (22/6), Bélgica e Romênia fecham a segunda rodada do Grupo E. Além deste jogo, Geórgia e República Tcheca jogam pelo Grupo F, com Turquia e Portugal encerrando a chave e a segunda rodada da competição europeia. 

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Após mais uma noite de tiroteios e explosões de granadas em Salvador, o vice-presidente do União Brasil e ex-prefeito da capital baiana, ACM Neto, falou que a violência na cidade está pior que a guerra entre Ucrânia e Rússia, na Europa.
Em publicação nas redes sociais, nesta quarta-feira (19/6), ele relembrou uma declaração feita pelo governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), que já havia comparado a violência baiana com a da Europa. “Um dia desses o governador Jerônimo Rodrigues teve coragem de comparar a violência da Bahia com a Europa. Não há nem como comparar com a guerra entre a Ucrânia e a Rússia. A situação aqui, infelizmente, é bem pior. Não falta mais nada”, disse.
O caso aconteceu entre os bairros de Tancredo Neves e Arenoso, em Salvador, onde facções criminosas têm aterrorizado a população pela terceira madrugada seguida.
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O Brasil foi um dos países que não assinaram, neste domingo (16/6), o comunicado final da Cúpula para a Paz na Ucrânia, documento que pede o envolvimento de todas as partes nas negociações para alcançar a paz e "reafirma a integridade territorial" ucraniana.

Ontem (15/6), em entrevista coletiva na Itália, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva revelou que disse à presidente da Confederação Suíça, Viola Amherd, que tomou a decisão de não ir ao encontro internacional deste domingo porque o Brasil só participaria da discussão sobre a paz quando os dois lados em conflito, Ucrânia e Rússia, estiverem sentados à mesa. “Porque não é possível você ter uma briga entre dois e achar que se reunindo só com um, resolve o problema.”

Diante do impasse dos dois chefes de Estado, Lula afirmou que o Brasil já propôs, em parceria com a China, uma negociação efetiva para a solução do conflito.

“Como ainda há muita resistência, tanto do Zelensky (Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia), quanto do Putin (Vladimir Putin, presidente da Rússia), de conversar sobre paz, cada um tem a paz na sua cabeça, do jeito que quer, e nós estamos, depois de um documento assinado com a China, pelo Celso Amorim [assessor-Chefe da Assessoria Especial do Presidente da República do Brasil] e pelo representante do Xi Jinping [presidente da República Popular da China] , estamos propondo que haja uma negociação efetiva.”

“Que a gente coloque, definitivamente, a Rússia na mesa, o Zelensky na mesa, e vamos ver se é possível convencê-los de que a paz vai trazer melhor resultado do que a guerra. Na paz, ninguém precisa morrer, não precisa destruir nada. Não precisa vitimar soldados inocentes, sobretudo jovens, e pode haver um acordo. Quando os dois tiverem disposição, estamos prontos para discutir”, acrescentou o presidente.

Ao encontro internacional deste domingo, o Brasil enviou a embaixadora do Brasil na Suíça, a diplomata Claudia Fonseca Buzzi. O presidente ucraniano também esteve na cúpula para obter apoio internacional para o seu plano de acabar com a guerra desencadeada pela invasão russa.

Sem unanimidade

Ao fim da Cúpula para a Paz na Ucrânia, na Suíça, não houve unanimidade entre as 101 delegações participantes. O documento, que pede que "todas as partes" do conflito armado estejam envolvidas para alcançar a paz, foi assinado por 84 países, incluindo lideranças da União Europeia, dos Estados Unido, do Japão, da Argentina e os africanos Somália e Quênia.

De acordo com o comunicado final, os países signatários assumem que os princípios de soberania, independência e integridade territorial de todos os Estados devem ser salvaguardados.

Quanto à segurança nuclear, os países que ratificaram a declaração final estabeleceram que o uso de energia e instalações nucleares deve ser seguro, protegido e ambientalmente correto. As instalações nucleares ucranianas, incluindo Zaporizhia, devem operar com segurança, sob total controle do país. O documento reforça que qualquer ameaça ou uso de armas nucleares no contexto da guerra em curso contra a Ucrânia é inadmissível.

Segundo a agência de notícias espanhola Efe, entre os países que não assinaram o comunicado estão os membros do BRICS - bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, sendo que Rússia e China sequer enviaram representantes. Também não assinaram o documento Arménia, Bahrein, Indonésia, Líbia, Arábia Saudita, Tailândia, Emirados Árabes Unidos e México.

Cessar-fogo não aceito

Na sexta-feira (14/6), o presidente russo, Vladimir Putin, prometeu estabelecer imediatamente um cessar-fogo na Ucrânia e iniciar negociações se o país começasse a retirar as tropas das quatro regiões anexadas por Moscou, em 2022: Donetsk, Luhansk, Kherson e Zaporíjia. Putin ainda exigiu que a Ucrânia renunciasse aos planos de adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Desde fevereiro de 2022, a Ucrânia resiste à invasão russa com o objetivo de manter sua integridade territorial e exige a saída de todas as tropas russas do território. Kiev (capital da Ucrânia) mantém a pretensão de aderir à aliança militar do Atlântico Norte.

As condições impostas pelo mandatário russo para um possível acordo de paz foram rejeitadas de imediato pela Ucrânia, pelos Estados Unidos e pela Otan, após dois anos e quatro meses do início do conflito, com a invasão da Ucrânia pela Rússia.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/geral/2024-06-16/microexplosao-fenomeno-associado-a-frente-fria-deixa-mais-de-1-200-imoveis-destelhados-no-rs/">‘Microexplosão’: fenômeno associado a frente fria deixa mais de 1.200 imóveis destelhados no RS</a>

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O presidente Lula participou da reunião do G7, grupo dos sete países mais ricos do mundo, que acontece na Itália,  nesta sexta-feira (14/6). Convidado pela cúpula, o brasileiro voltou a criticar a concentração de riqueza e defendeu a taxação dos super-ricos, assim como fez na 112ª Conferência Internacional do Trabalho, na Suíça.

"Já passou da hora dos super-ricos pagarem sua justa contribuição em impostos. Essa concentração excessiva de poder e renda representa um risco à democracia", declarou o petista. Participam do encontro, representantes dos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Japão, além de convidados como o presidente Lula, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky e o papa Francisco.

Tema central da reunião, a situação da guerra entre Rússia e Ucrânia também foi abordada pelo brasileiro, que defendeu uma conferência internacional para a negociação da paz, que envolva o representantes dos dois países. Lula ainda citou o acordo entre Brasil e China como exemplo para viabilizar a paz entre os países europeus.

Vai acontecer na Suíça uma cúpula para tentar resolver a situação ucraniana, mas o presidente brasileiro recusou o convite pela ausência da Rússia entre os integrantes do evento. "O presidente cumprimentou a Suíça pela organização da Conferência, mas reiterou a posição do Brasil, de que uma solução para a crise demandaria a participação de representantes dos dois lados do conflito", disse a nota do governo brasileiro.

LEIA MAIS:<a href="https://aratuon.com.br/politica/2024-06-13/lula-critica-riqueza-de-bilionarios-e-programas-espaciais-privados-nao-precisamos-ir-para-marte/" target="_blank" rel="noopener"> Lula critica riqueza de bilionários e programas espaciais privados: ‘não precisamos ir para Marte’</a>

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou nesta segunda-feira (10/6) com o líder russo Vladimir Putin. Na conversa telefônica, de acordo com nota do Palácio do Planalto, Putin expressou solidariedade com as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul.

Lula aproveitou a ligação para reiterar a defesa de negociações de paz entre Rússia e Ucrânia, para pôr fim ao conflito que começou em fevereiro de 2022. Neste assunto, o presidente brasileiro fez referência a uma proposta conjunta do Brasil e da China, divulgada no mês passado, para uma resolução política pacífica da guerra.

Entre os pontos da proposta de Brasil e China, estão a não expansão do campo de batalha, redução da escalada dos combates e "não inflamação da situação" por nenhuma das partes. O texto também prevê participação da comunidade internacional e estabelece que diálogo e negociação são a única solução viável para o fim da crise, e que os atores envolvidos devem criar condições para a retomada da conversa direta até que se alcance um cessar-fogo abrangente.

Durante a conversa, segundo o governo brasileiro, o presidente Lula reforçou a necessidade de uma ampla reforma do sistema de governança global, a ser debatido no âmbito do G20, "que reflita os novos arranjos geopolíticos mundiais e reforcem o papel das Nações Unidas como espaço de concertação para a prevenção de conflitos".

Os presidentes também discutiram a recém-concluída viagem do vice-presidente Geraldo Alckmin à China para participar da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação e também a presença da ex-presidente Dilma Rousseff, atual presidente do Banco dos Brics, ao Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo, na Rússia, realizado na semana passada.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/servico/2024-06-11/procura-por-emprego-conheca-as-vagas-do-sinebahia-para-esta-terca-feira-11/">Procura por emprego? Conheça as vagas do SineBahia para esta terça-feira (11)</a>

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O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que as forças militares do país “estão sempre de prontidão” para qualquer situação de confronto. As declarações foram feitas durante um discurso feito nesta quinta-feira (9/5), em um evento de comemoração aos 79 anos da vitória russa sobre os alemães, na Segunda Guerra Mundial.
Putin fez duras críticas ao Ocidente, chamando os países de “arrogantes”, pelo apoio dado à Ucrânia, afirmando ainda que não busca um conflito global, mas que está preparado para o mesmo.
“O Ocidente tenta incitar conflitos globais e hostilidades interétnicas. Sabemos a que leva a exorbitância de tais ambições. A Rússia fará tudo para evitar um confronto global. Mas, ao mesmo tempo, não permitiremos que ninguém nos ameace. Nossas forças estratégicas estão sempre em estado de prontidão para o combate”, afirmou.
Reeleito em março para seu quinto mandato à frente do Kremlin, Putin lembrou da força russa durante a Guerra, afirmando que a Rússia combateu o nazismo sozinha, enquanto os países europeus haviam se aliado a Hitler.
A guerra entre Rússia e Ucrânia, iniciada em 2022, segue até os dias atuais, sob a justificativa de retomada de territórios que eram russos, mas foram tomadas do país após a Queda do Muro de Berlim.
Desde o começo do ano, a tensão entre Putin e outros países da Europa se acentuou, devido as ajudas enviadas à Ucrânia. Tudo começou após o presidente da França, Emmanuel Macron, afirmar que não dispensava a possibilidade de enviar tropas à Kiev para auxiliar nos combates contra os russos. O mesmo foi dito pelo ministro britânico das Relações Exteriores, David Cameron.
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