Dengue, leptospirose, leishmaniose, chagas, esquistossomose, diarreia e gastroenterite de origem infecciosa presum&iacute;vel s&atilde;o algumas das doen&ccedil;as evit&aacute;veis ou reduz&iacute;veis que mataram 8.970 pessoas apenas em 2020 no Brasil. S&oacute; na Bahia, 958 pessoas morreram no referido ano, de acordo com&nbsp;dados do DataSUS.&nbsp;S&atilde;o Paulo e Minas Gerais lideram o ranking nacional com 1.860 e 1.442 &oacute;bitos evit&aacute;veis ou reduz&iacute;veis em todas as faixas et&aacute;rias, respectivamente.&nbsp;

Esse e outros temas foram pauta de uma oficina nacional de vigil&acirc;ncia do &oacute;bito, que aconteceu nesta semana, em Bras&iacute;lia, e contou com a presen&ccedil;a de t&eacute;cnicos de oito estados do Brasil. O evento &eacute; promovido pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de em parceria com a Organiza&ccedil;&atilde;o Panamericana de Sa&uacute;de (Opas).

O curso contou com a participa&ccedil;&atilde;o de t&eacute;cnicos da Vigil&acirc;ncia Epidemiol&oacute;gica da Bahia (Divep) e buscou compreender quais os determinantes dos &oacute;bitos por causas evit&aacute;veis ou reduz&iacute;veis, a fim de nortear as a&ccedil;&otilde;es de preven&ccedil;&atilde;o e promo&ccedil;&atilde;o &agrave; sa&uacute;de, al&eacute;m de qualificar as informa&ccedil;&otilde;es dos sistemas de informa&ccedil;&atilde;o em sa&uacute;de.

As discuss&otilde;es realizadas refor&ccedil;aram a import&acirc;ncia do fortalecimento das a&ccedil;&otilde;es de vigil&acirc;ncia do &oacute;bito, o que deve incluir o estabelecimento de diretrizes nacionais para a investiga&ccedil;&atilde;o, com foco no delineamento dos fatores para evitar ou reduzir a ocorr&ecirc;ncia de &oacute;bitos, assim como, a proposi&ccedil;&atilde;o de indicadores para monitoramento e orienta&ccedil;&atilde;o das a&ccedil;&otilde;es.

PREVEN&Ccedil;&Atilde;O

A preven&ccedil;&atilde;o de doen&ccedil;as &eacute; um ramo da medicina que possui o intuito de auxiliar as pessoas a evitar ou contrair doen&ccedil;as e, nesse sentido, o uso de medicamentos, a vacina&ccedil;&atilde;o e a identifica&ccedil;&atilde;o de fatores de risco s&atilde;o exemplo de medidas preventivas que contribuem para a redu&ccedil;&atilde;o do n&uacute;mero de &oacute;bitos.

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Quase 1 mil pessoas morreram em decorrência de doenças evitáveis ou reduzíveis na Bahia, em 2020