O ex-atacante da seleção italiana Salvatore 'Totò' Schillaci, artilheiro da Copa do Mundo da Itália, em 1990, morreu aos 59 anos. Anunciou nesta quarta-feira (18/9) a Federação Italiana de Futebol (FIGC), conforme publicou o Uol.

De acordo com a publicação, todas as partidas disputadas no país entre esta quarta-feira e o domingo (22/9) respeitarão um minuto de silêncio em homenagem ao atleta.

"Ele fez um país inteiro sonhar durante as noites mágicas da Copa do Mundo de 1990. A Inter de Milão está ao lado da família Schillaci após a morte de Toto", afirmou o atual campeão italiano, clube que o atacante defendeu entre 1992 e 1994.

"As comemorações de seus gols, que viraram símbolo de alegria coletiva, permanecerão para sempre como um legado do futebol italiano", afirmou o presidente da FIGC, Grabriele Gravina.

Schillaci, ressaltou a publicação, enfrentava há alguns meses um câncer de cólon e foi hospitalizado na UTI na semana passada. Segundo a imprensa italiana, o ex-jogador morreu no Hospital Cívico de Palermo.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/saude/2024-09-18/hospital-ortopedico-realiza-mutirao-de-consultas-pediatricas-no-sabado-21-em-salvador/">Hospital Ortopédico realiza mutirão de consultas pediátricas no sábado (21), em Salvador</a>

Acompanhe nossas transmissões ao vivo no <a href="http://www.aratuon.com.br/aovivo">www.aratuon.com.br/aovivo</a>. Siga a gente no <a href="https://instagram.com/aratuonline" target="_blank" rel="nofollow noopener">Insta</a>, <a href="https://www.facebook.com/aratuon/" target="_blank" rel="nofollow noopener">Facebook</a> e <a href="https://twitter.com/aratuonline?ref_src=twsrc%5Egoogle%7Ctwcamp%5Eserp%7Ctwgr%5Eauthor" target="_blank" rel="nofollow noopener">Twitter</a>.  Envie denúncia ou sugestão de pauta para (71) 99940 – 7440 (WhatsApp).

Se te dermos a refer&ecirc;ncia &quot;aqui quem fala &eacute; ela, a &#39;Pifaizer&#39;&quot;, voc&ecirc;&nbsp;j&aacute; sabe: &eacute; aquele cara dos v&iacute;deos engra&ccedil;ados. Ou melhor, Esse Menino.&nbsp;Natural de Te&oacute;filo Otoni (MG), cidade que faz divisa com a Bahia, o humorista de 26 anos apresenta nesta quinta-feira (11/8), em Salvador, o&nbsp;standup&nbsp;&quot;Esse Menino&nbsp;Ao Vivo&quot; no Teatro Jorge Amado, situado na Pituba.&nbsp;

Desde o v&iacute;deo com o qual &quot;estourou&quot;, ironizando a demora do governo brasileiro para&nbsp;trazer vacinas contra a Covid-19 para o pa&iacute;s, foi tanto trabalho que Esse Menino&nbsp;teve S&iacute;ndrome de Burnout&nbsp;e at&eacute; se afastou das redes.&nbsp;Hoje, reflete sobre a&nbsp;rela&ccedil;&atilde;o entre humor e pol&iacute;tica,&nbsp;celebra a turn&ecirc; pelo Brasil com &quot;um show bem gay&quot;, casas cheias, pessoas engasgando de tanto rir, e vive um amor - que tamb&eacute;m &eacute; baiano.&nbsp;

&quot;Eu j&aacute; tinha vindo a Salvador h&aacute; muito tempo, muito novo, mas n&atilde;o tinha conseguido dar aquela voltinha, conhecer a noite, tal... agora estou conseguindo&quot;, falou.

CONFIRA, ABAIXO, A ENTREVISTA NA &Iacute;NTEGRA

Aratu On&nbsp;(AON): Por que o &#39;Esse Menino&#39;?

Esse Menino (EM): &quot;H&aacute; muito tempo, quando decidi come&ccedil;ar a trabalhar com isso e correr atr&aacute;s, j&aacute; tinha essa sina de querer ter um nome art&iacute;stico, sabe? S&oacute; que tamb&eacute;m n&atilde;o queria que fosse um &#39;nome&#39;, mesmo. Queria algo como tinha o&nbsp;&#39;Criolo&#39;, o rapper, a &#39;Lady Gaga&#39;... e minha av&oacute; sempre me chamou de &#39;esse menino&#39;, porque a galera mais velha tem isso, n&eacute;, quando n&atilde;o sabe o nome de algu&eacute;m, e a&iacute; decidi. Eu nem divulgo meu nome, deixo s&oacute; esse, mesmo.

Naquela &eacute;poca [mais novo] n&atilde;o tinha essa perspectiva, mas sempre imaginei&nbsp;quando a pessoa fica famosa, o que faz em rela&ccedil;&atilde;o ao nome, pra pedir um delivery, por exemplo. O nome dela &eacute; muito dela. Ent&atilde;o,&nbsp;acho que &eacute; bom separar&nbsp;e pra mim tem sido interessante.

AON: Voc&ecirc; viralizou com o v&iacute;deo da &#39;Pifaizer/Pfizer&#39;, mas como foi o in&iacute;cio dessa rela&ccedil;&atilde;o com o humor?

EM:&nbsp;Eu comecei em 2018, muito na inten&ccedil;&atilde;o de ficar s&oacute; na internet. Nesse meio tempo, a coisa de digital influencer ficou muito forte,&nbsp;as pessoas come&ccedil;aram a virar as pr&oacute;prias empresas, e&nbsp;eu surfei nessa onda, um pouco. J&aacute; estava fazendo minhas coisas, fazendo uma publicidade aqui, outra ali, mas ainda na inten&ccedil;&atilde;o de seguir mais no art&iacute;stico. De uma hora pra outra, postei o v&iacute;deo e tudo virou. Mas tudo o que eu fa&ccedil;o,&nbsp;hoje, era o que eu fazia antes, s&oacute; que agora com um p&uacute;blico muito maior e com meu nome sendo reconhecido pela ind&uacute;stria.

AON: Por que voc&ecirc; se afastou das redes sociais, no final do ano passado?

EM:&nbsp;Eu tive um Burnout - que &eacute; quando a gente trabalha muito e chega num limite. Porque,&nbsp;assim que eu &#39;estourei&#39;, decidi trabalhar muito para surfar na onda e&nbsp;monetizar. A gente sabe como a internet &eacute;... Daqui a pouco surge outro nome. A&iacute;&nbsp;falei &#39;vumbora! &Eacute; assim o ciclo das coisas, tal...&quot;;&nbsp;trabalhei muito&nbsp;e, quando a gente foi fazer o calend&aacute;rio pra 2022, eu tive um surto, porque n&atilde;o tinha previs&atilde;o de quando eu ia parar de trabalhar, n&atilde;o tinha f&eacute;rias. Eu trabalho com criatividade, estava com a cabe&ccedil;a muito cansada, e a&iacute; conversei com minha ag&ecirc;ncia e produ&ccedil;&atilde;o,&nbsp;falei que precisava de um tempo (para entender o que aconteceu)&nbsp;e acabei tirando um tempo pra mim.

AON:&nbsp;Como tem sido a recep&ccedil;&atilde;o do p&uacute;blico pelo Brasil?

EM:&nbsp;&Eacute; muito doido, porque&nbsp;acho que tudo o que eu fiz a vida inteira,&nbsp;na internet, o que tentei construir... Eu constru&iacute; para este&nbsp;momento. Sempre foi minha paix&atilde;o fazer show ao vivo, o standup, e ver a galera de p&eacute;, ouvir as risadas... No v&iacute;deo da Pfizer - ou qualquer outro -, eu causo as risadas que eu n&atilde;o vejo. Teve um show, recentemente, em Vit&oacute;ria (ES), que eu tive que parar porque a mulher estava engasgada de tanto rir. Ent&atilde;o, pra mim, &eacute; a realiza&ccedil;&atilde;o de um sonho. &Eacute; o que eu sempre amei fazer. Sempre amei fazer as pessoas rirem&nbsp;e estar vendo de perto &eacute; muito gratificante.&nbsp;Eu sempre fico chocado. Tem uma galera que fica emotiva, chora... mas a com&eacute;dia tem isso, n&eacute;? Cheguei num momento muito triste [pandemia de Covid-19]&nbsp;e acabei chegando para v&aacute;rias pessoas que tiveram um &#39;respiro&#39;. Ent&atilde;o, se eu puder ter uma fun&ccedil;&atilde;o pro resto da vida, &eacute; essa: dar uma aliviada nos problemas das pessoas, nem que seja por uma horinha ali&nbsp;que estou no palco. Nossa, eu amo demais fazer isso!

AON: O v&iacute;deo da &#39;Pifaizer&#39; &eacute; cr&iacute;tico e com tom&nbsp;pol&iacute;tico. Como voc&ecirc; v&ecirc; o papel do humor no atual contexto do pa&iacute;s?

EM:&nbsp;Acho que o humor, como qualquer arte, pode ser algo que toque, ou n&atilde;o, na pol&iacute;tica. Nem toda m&uacute;sica, necessariamente, &eacute; militante. Tem aquelas s&oacute; pra&nbsp;divertir e o humor tamb&eacute;m pode cair nesse lugar. Mas, realmente, quando paro para escrever, esses assuntos v&ecirc;m at&eacute; mim. Essas pautas surgem e eu n&atilde;o consigo n&atilde;o falar sobre. Eu gosto muito do material que eu fa&ccedil;o e tudo o que escrevo vem muito do que eu consumo, do meu ponto de vista, do que eu vivo... e eu consumo pol&iacute;tica, ent&atilde;o &eacute; um assunto que eu falo. O humor, n&atilde;o s&oacute; nesse momento, &eacute; muito importante (sempre foi), porque consegue transformar temas mais pesados em coisas mais leves, e as pessoas conseguem digerir de uma forma mais f&aacute;cil. Conseguem entender melhor.

Escutei muito isso no v&iacute;deo da Pfizer e outros v&iacute;deos que eu fa&ccedil;o sobre pol&iacute;tica. As pessoas falam &#39;realmente, n&atilde;o tinha parado pra pensar como foi terem negado mais de 100 e-mails, e agora consegui entender que existia uma tentativa e n&atilde;o deram essa aten&ccedil;&atilde;o&#39;. O&nbsp;humor sempre foi muito importante em tudo.

&Agrave;s&nbsp;vezes, as pessoas t&ecirc;m mania de colocar o humor como uma &#39;arte inferior&#39;, s&oacute; que se voc&ecirc; est&aacute; disposto a consumir, est&aacute; com uma cabe&ccedil;a aberta e com outros olhos, &eacute;&nbsp;muito importante. Sem ele,&nbsp;gata... credo!&nbsp;Ia estar muito pior.

AON: O que o p&uacute;blico de Salvador/BA pode esperar do show de hoje?

EM:&nbsp;Tenho falado sempre que podem esperar o show mais gay da vida delas! [Risos]&nbsp;&Eacute; um show bem gay!&nbsp;Eu falo sobre tudo:&nbsp;sobre vida, relacionamento, sexo, pol&iacute;tica... Mas falo muito da perspectiva de um homem gay. Pelo menos a minha, porque o humor, principalmente o standup, &eacute; muito feito por caras h&eacute;teros, e quanto mais gente estiver fazendo, mais a gente aprende e tem pontos de vistas diferentes sobre a vida,&nbsp;o mundo e&nbsp;o Brasil. Quando eu falo sobre sexo, &eacute; o sexo entre dois homens, e geralmente a gente escuta s&oacute; de homens h&eacute;teros&nbsp;ou mulheres. Ent&atilde;o o p&uacute;blico pode&nbsp;esperar isso: ou vai&nbsp;se identificar muito, ou vai ver algu&eacute;m que reconhe&ccedil;a, que tenha&nbsp;a ver comigo, ou, ainda, aprender sobre uma realidade completamente diferente da dele.

AON: Voc&ecirc; est&aacute; namorando um baiano, o cantor Tot&ocirc; de Babalong. Como voc&ecirc;s se conheceram?

EM: Ele &eacute; de Teixeira de Freitas [extremo sul da Bahia], hoje mora em S&atilde;o Paulo, mas a fam&iacute;lia toda mora em Porto Seguro. Tot&ocirc; &eacute; incr&iacute;vel!&nbsp;Conheci ele na internet, <a href="https://youtu.be/V-BgzDem6GQ" target="_blank">com a m&uacute;sica dele, &#39;Caipirinha de Mil&atilde;o&#39;</a>. Tinha visto v&aacute;rios amigos meus compartilhando e falando que era a minha cara. &Eacute; um arrochinha, um pouco mais moderno.&nbsp;Quando vi, falei: &#39;Meu Deus, &eacute; um gato! Quem que &eacute; esse?&#39;. Segui no instagram, com aquela segunda inten&ccedil;&atilde;o, vi que ele j&aacute; me seguia e a gente come&ccedil;ou a conversar. Um belo dia a gente marcou. Ele foi fazer um show em S&atilde;o Paulo -&nbsp;eu j&aacute; estava morando l&aacute; -&nbsp;e a&iacute; eu fui e&nbsp;a gente ficou. Era uma sexta-feira. Sa&iacute; na casa dele na ter&ccedil;a e j&aacute; assim: completamente apaixonado. A gente foi ficando mais um tempo e ele acabou me pedindo em namoro. Estamos a&iacute;, hoje, bobinhos e apaixonados.&nbsp;

EM TEMPO

Heitor, o Tot&ocirc; de Babalong, tem&nbsp;25 anos e segue em seus trabalhos uma vertente de Pop Tropical. Ele&nbsp;far&aacute; seu primeiro show neste s&aacute;bado (13), na Pra&ccedil;a das Artes, no Pelourinho, e&nbsp;Esse Menino garante que estar&aacute; presente. &quot;Claro! N&atilde;o sou nem bobo, n&eacute;?&quot;, diz, aos risos.

SERVI&Ccedil;O&nbsp;

Esse Menino Ao Vivo | Show de abertura: Babu Carreira 
Quando:&nbsp;esta quinta-feira (11/8), &agrave;s 21h 
Onde:&nbsp;Teatro Jorge Amado, Pituba 
Quanto:&nbsp;Plateia&nbsp;- R$ 40 (meia) / R$ 80 (inteira) | Balc&atilde;o - R$ 30 (meia) / R$ 60 (inteira) | Valor promocional (1 kg de alimento n&atilde;o perec&iacute;vel) R$ 50 - vendas pelo&nbsp;<a href="https://bileto.sympla.com.br/event/75490" target="_blank">Sympla</a>

Acompanhe nossas transmiss&otilde;es ao vivo no&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/aovivo/aratuon" target="_blank">www.aratuon.com.br/aovivo</a>. Nos siga no&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/aratuonline/" target="_blank">Instagram</a>,&nbsp;<a href="https://www.facebook.com/aratuon/" target="_blank">Facebook</a>&nbsp;e&nbsp;<a href="https://twitter.com/aratuonline?ref_src=twsrc%5Egoogle%7Ctwcamp%5Eserp%7Ctwgr%5Eauthor" target="_blank">Twitter</a>. Quer mandar uma den&uacute;ncia ou sugest&atilde;o de pauta, mande WhatsApp para&nbsp;<a href="tel:(71) 99940 - 7440">(71) 99940 - 7440</a>. Nos insira nos seus grupos!

Tudo sobre: toto

Artilheiro da Copa de 1990, Toto Schillaci morreu aos 59 anos nesta quarta-feira (18)

"Aqui quem fala é ele": em papo com o Aratu On, "Esse Menino" reflete sobre sucesso, turnê, política e namorado baiano