Um forte terremoto atingiu o Tibete na manh&atilde; desta ter&ccedil;a-feira (7), hor&aacute;rio local, deixando pelo menos 95 mortos, de acordo com a ag&ecirc;ncia de not&iacute;cias Associated Press (AP). O <a href="https://aratuon.com.br/geral/com-41-tremores-registrados-apenas-este-ano-cidade-baiana-poder-ter-atividades-mineradoras-suspensas" target="_blank">tremor</a> e os abalos secund&aacute;rios foram sentidos na regi&atilde;o ocidental da China, onde fica o Tibete, e tamb&eacute;m no Nepal, do outro lado da fronteira.

A ag&ecirc;ncia oficial Xinhua informou que outras 130 pessoas ficaram feridas. Cerca de 1,5 mil bombeiros e trabalhadores de resgate foram enviados para procurar v&iacute;timas nos escombros, segundo o Minist&eacute;rio da Gest&atilde;o de Emerg&ecirc;ncias. Os n&uacute;meros de mortos e feridos continuam sendo atualizados conforme o progresso das opera&ccedil;&otilde;es de resgate.

O Servi&ccedil;o Geol&oacute;gico dos Estados Unidos (USGS) informou que o <a href="https://aratuon.com.br/geral/terremoto-de-magnitude-6-4-atinge-o-chile" target="_blank">terremoto</a> teve magnitude de 7,1 e foi relativamente raso, com uma profundidade de cerca de 10 quil&ocirc;metros. A China registrou magnitude de 6,8. O epicentro do terremoto foi localizado a cerca de 75 quil&ocirc;metros ao norte do Monte Everest, na fronteira entre a China e o Nepal. A &aacute;rea &eacute; sismicamente ativa devido ao encontro das placas tect&ocirc;nicas da &Iacute;ndia e da Eur&aacute;sia, o que causa eleva&ccedil;&otilde;es significativas nas montanhas do Himalaia, podendo at&eacute; alterar a altura dos picos mais altos do mundo.

<img alt="" src="https://storage.googleapis.com/aratu-backend/fotos/aratu_noticias/129569/mg/terremoto.png" style="width: 984px; height: 632px;" />O Servi&ccedil;o Geol&oacute;gico dos Estados Unidos (USGS) informou que o terremoto teve magnitude de 7,1 e foi relativamente raso, com uma profundidade de cerca de 10 quil&ocirc;metros. | Foto: Google

A emissora estatal CCTV informou que cerca de mil resid&ecirc;ncias foram danificadas e que, nas tr&ecirc;s horas seguintes ao terremoto, cerca de 50 tremores secund&aacute;rios foram registrados. A altitude m&eacute;dia na &aacute;rea ao redor do epicentro &eacute; de cerca de 4.200 metros, conforme o Centro de Redes de Terremotos da China.

O epicentro fica a aproximadamente 380 quil&ocirc;metros de Lhasa, capital do Tibete, e cerca de 23 quil&ocirc;metros de Shigatse, a segunda maior cidade da regi&atilde;o. Algumas comunidades localizadas a menos de 5 quil&ocirc;metros do epicentro tamb&eacute;m foram afetadas. A cidade de Kathmandu, no Nepal, que est&aacute; a cerca de 230 quil&ocirc;metros do epicentro, tamb&eacute;m sentiu o tremor, com moradores correndo para as ruas.

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O USGS destacou que, ao longo do &uacute;ltimo s&eacute;culo, ocorreram 10 terremotos com magnitude superior a 6 na regi&atilde;o onde o tremor desta ter&ccedil;a-feira ocorreu.

Kathmandu, maior cidade do Nepal e com mais de 2 milh&otilde;es de habitantes, foi acordada pelo forte tremor, mas, at&eacute; o momento, n&atilde;o h&aacute; informa&ccedil;&otilde;es sobre danos ou v&iacute;timas.

Em 2015, um terremoto de magnitude 7,8 deslocou o Monte Everest em tr&ecirc;s cent&iacute;metros para o sudoeste. Naquela ocasi&atilde;o, dois grandes tremores causaram a morte de mais de 8,7 mil pessoas no Nepal, incluindo 18 alpinistas no Everest, sendo o pior desastre s&iacute;smico da regi&atilde;o desde a d&eacute;cada de 1930. Kathmandu foi uma das &aacute;reas mais afetadas.

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