Brasileiros interessados em participar de estudos cl&iacute;nicos da ButanVac, imunizante nacional que est&aacute; sendo desenvolvido pelo Instituto Butantan e um cons&oacute;rcio internacional, j&aacute; podem fazer o pr&eacute;-cadastro. O &oacute;rg&atilde;o abriu as inscri&ccedil;&otilde;es nesta quarta-feira (16/6) no <a href="https://butanvac.butantan.gov.br/" target="_blank">site do instituto</a>.

Mas, para que servem os volunt&aacute;rios? Para que uma vacina seja aplicada na popula&ccedil;&atilde;o, ela passa por uma fase de estudos em laborat&oacute;rio, uma fase pr&eacute;-cl&iacute;nica de testes em animais e tr&ecirc;s etapas cl&iacute;nicas de testes em volunt&aacute;rios humanos. Nesta etapa, &eacute; avaliada a produ&ccedil;&atilde;o de anticorpos, seguran&ccedil;a e efic&aacute;cia do imunizante.&nbsp;

Os testes em humanos com a ButanVac foram divididos em tr&ecirc;s fases: fase A, fase B e fase C. A Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) autorizou, neste momento, apenas a realiza&ccedil;&atilde;o da fase A, a primeira etapa dos testes em humanos, da qual v&atilde;o participar 418 volunt&aacute;rios.&nbsp;

Esses primeiros testes ser&atilde;o realizados pelo Hospital das Cl&iacute;nicas da Faculdade de Medicina de Ribeir&atilde;o Preto.&nbsp;Para se cadastrar, &eacute; necess&aacute;rio ter mais de 18 anos. Poder&atilde;o participar, inclusive, adultos j&aacute; vacinados ou que j&aacute; tiveram a Covid-19.

O processo de recrutamento dos interessados ter&aacute; in&iacute;cio assim que houver a autoriza&ccedil;&atilde;o dos ensaios cl&iacute;nicos por parte do Conselho Nacional de &Eacute;tica em Pesquisa (Conep), o que, de acordo com o Butantan, deve ocorrer em breve. Segundo o presidente do instituto, Dimas Covas, o estudo todo deve durar em torno de 17 semanas.

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O laborat&oacute;rio indiano Bharat Bioethic obteve aprova&ccedil;&atilde;o da Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) para realizar testes cl&iacute;nicos em humanos, no Brasil, da vacina Covaxin. O &oacute;rg&atilde;o havia negado o uso emergencial do imunizante usado contra a Covid-19 por falta de demonstra&ccedil;&otilde;es de seguran&ccedil;a e efic&aacute;cia.

Para aprovar os testes em humanos no Brasil, a Anvisa considerou as fases anteriores dos estados, quando os pesquisadores testam a vacina in vitro e em animais. Essas duas etapas, segundo a ag&ecirc;ncia, trouxeram resultados aceit&aacute;veis.

Com a aprova&ccedil;&atilde;o do &oacute;rg&atilde;o, ser&atilde;o feitos ensaios cl&iacute;nicos de fase 3, randomizados, duplo-cegos, controlados por placebo em adultos. Nesta etapa, um grupo recebe o imunizante e outro, um placebo. Com o resultado, &eacute; poss&iacute;vel analisar aspectos relacionados &agrave; seguran&ccedil;a e efic&aacute;cia da vacina.

Ao todo, 4,5 mil volunt&aacute;rios participa&ccedil;&atilde;o do testes cl&iacute;nicos em S&atilde;o Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Mato Grosso. Na &Iacute;ndia, 26,3 mil participantes far&atilde;o parte do ensaio. Os participantes receber&atilde;o duas doses, com intervalo de 28 dias.

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