<p style="text-align: justify;">O julgamento da ex-deputada Flordelis dos Santos de Souza, apontada como mandante da morte do marido, pastor Anderson do Carmo, entra na reta final neste fim de semana. Na noite desta sexta-feira (11/11), a &uacute;ltima testemunha come&ccedil;ou a ser ouvida.&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;">&Eacute; o 24&ordm; depoimento colhido desde segunda-feira (7): 13 foram indica&ccedil;&otilde;es da acusa&ccedil;&atilde;o e 11 das defesas dos r&eacute;us. A previs&atilde;o inicial era de que 30 testemunhas seriam ouvidas, mas algumas foram posteriormente dispensadas. Amanh&atilde; (12), devem se iniciar os interrogat&oacute;rios individuais de cada um dos cinco r&eacute;us.</p>

<p style="text-align: justify;">Flordelis e mais quatro suspeitos de envolvimento no caso s&atilde;o julgados pelo Tribunal de J&uacute;ri de Niter&oacute;i, conforme decis&atilde;o tomada em setembro do ano passado pelo Tribunal de Justi&ccedil;a do Rio de Janeiro (TJRJ). Apenas crimes dolosos contra a vida podem ser submetidos ao Tribunal de J&uacute;ri, que &eacute; composto por sete indiv&iacute;duos selecionados mediante sorteio entre cidad&atilde;os previamente alistados e sob juramento.</p>

<p style="text-align: justify;">Cantora gospel e pastora em seu pr&oacute;prio minist&eacute;rio, Flordelis se elegeu deputada federal em 2019 pelo Partido Social Democr&aacute;tico (PSD) com grande apoio dos fi&eacute;is. Ela foi a mulher mais votada no estado do Rio de Janeiro. Ap&oacute;s a conclus&atilde;o da investiga&ccedil;&otilde;es em torno da morte de Anderson, ela teve seu mandato cassado. As investiga&ccedil;&otilde;es tamb&eacute;m implicaram parte de sua fam&iacute;lia, composta ao todo por mais de 50 filhos, dos quais tr&ecirc;s s&atilde;o biol&oacute;gicos e os demais adotivos ou classificados como afetivos.</p>

<p style="text-align: justify;">Anderson foi morto a tiros na noite de 16 de junho de 2019, logo ap&oacute;s chegar na casa da fam&iacute;lia no bairro de Pendotiba, em Niter&oacute;i (RJ). Em um primeiro momento, Flordelis sustentou se tratar de uma tentativa de assalto. No entanto, o inqu&eacute;rito policial conclu&iacute;do em agosto de 2020 indicou ter ocorrido um homic&iacute;dio e apontou a ent&atilde;o parlamentar como mandante. O motivo do crime teria sido a disputa por poder e pelo controle financeiro na fam&iacute;lia.</p>

<p style="text-align: justify;">Devido &agrave; imunidade parlamentar, a deputada n&atilde;o poderia ser presa no curso das investiga&ccedil;&otilde;es. Por outro lado foram presos o filho biol&oacute;gico do casal Fl&aacute;vio dos Santos, acusado de ser o autor dos disparos, e o filho adotivo Lucas dos Santos, que seria o respons&aacute;vel pela compra da arma. Posteriormente, com a conclus&atilde;o do inqu&eacute;rito, foram presos os outros dois filhos biol&oacute;gicos - Adriano dos Santos e Simone dos Santos -, tr&ecirc;s filhos adotivos - Marzy Teixeira, Andr&eacute; Luiz de Oliveira e Carlos Ubiraci Silva - e a neta Rayane dos Santos. Eles foram acusados de envolvimento no crime ou de tentarem atrapalhar a investiga&ccedil;&atilde;o.</p>

<p style="text-align: justify;">Com a repercuss&atilde;o das conclus&otilde;es do inqu&eacute;rito policial, Flordelis foi expulsa do PSD e sua cassa&ccedil;&atilde;o foi aprovada na C&acirc;mara dos Deputados em agosto de 2021 por 437 votos contra sete. Sem foro privilegiado, ele foi presa dois dias dpeois.</p>

<p style="text-align: justify;">No julgamento em curso, caber&aacute; ao Tribunal de J&uacute;ri dar a senten&ccedil;a de Flordelis, Andr&eacute; Luiz de Oliveira, Marzy Teixeira, Simone dos Santos e Rayane dos Santos. Os trabalhos s&atilde;o presididos pela ju&iacute;za Nearis Arce. Outros acusados de envolvimento no crime j&aacute; foram julgados anteriormente. Fl&aacute;vio dos Santos e Lucas dos Santos foram condenados por homic&iacute;dio triplamente qualificado e outros crimes.</p>

<p style="text-align: justify;">J&aacute; em abril desse ano, o Tribunal de J&uacute;ri condenou por uso de documento falso Adriano dos Santos e mais duas pessoas sem parentesco com a fam&iacute;lia: o ex-policial militar Marcos Costa e sua esposa Andrea Maia. No mesmo julgamento, Carlos Ubiraci Silva foi absolvido da acusa&ccedil;&atilde;o de homic&iacute;dio, mas condenado por associa&ccedil;&atilde;o criminosa a uma pena de dois anos, dois meses e 20 dias. Como estava preso desde agosto de 2020, ele obteve a liberdade condicional em maio.</p>

<p style="text-align: justify;"><strong>J&Uacute;RI</strong></p>

<p style="text-align: justify;">As testemunhas ouvidas no primeiro dia do julgamento j&aacute; indicavam um julgamento longo. A delegada de pol&iacute;cia B&aacute;rbara Lomba, por exemplo, falou por mais de 4 horas. Ela presidiu a primeira fase das investiga&ccedil;&otilde;es que resultaram na pris&atilde;o de Fl&aacute;vio dos Santos e Lucas dos Santos.</p>

<p style="text-align: justify;">Inicialmente havia a expectativa de que o julgamento se encerrasse em tr&ecirc;s dias, mas ele vem se estendendo n&atilde;o apenas pelos longos depoimentos, mas tamb&eacute;m por um tumulto ocorrido ontem (10) e por atrasos no in&iacute;cio de algumas sess&otilde;es. Al&eacute;m disso, em momentos distintos, Flordelis e Marzy passaram mal e demandaram paralisa&ccedil;&otilde;es para atendimento m&eacute;dico.</p>

<p style="text-align: justify;">No atual ritmo, o veredito n&atilde;o deve sair antes de domingo (13). Com o fim dos depoimentos das testemunhas, ser&atilde;o realizados os interrogat&oacute;rios individuais dos cinco r&eacute;us e, em seguida, as falas finais da acusa&ccedil;&atilde;o e da defesa. S&oacute; ent&atilde;o os jurados tomam sua decis&atilde;o. Durante todo o julgamento, eles ficam isolados em um hotel e incomunic&aacute;veis, sem acesso a telefone.</p>

<p style="text-align: justify;">A acusa&ccedil;&atilde;o &eacute; conduzida pelo Minist&eacute;rio P&uacute;blico do Rio de Janeiro (MPRJ), tendo como assistente advogados que representam a fam&iacute;lia do pastor. Eles reiteram as conclus&otilde;es do inqu&eacute;rito policial, no qual &eacute; apontada a motiva&ccedil;&atilde;o financeira do homic&iacute;dio e a ocorr&ecirc;ncia de outras tentativas de assassinar o pastor, com a adi&ccedil;&atilde;o de veneno nas comidas e bebidas da v&iacute;tima.</p>

<p style="text-align: justify;">Entre os re&uacute;s, Simone dos Santos Rodrigues chegou admitir no curso do processo que deu dinheiro &agrave; Marzy para matar Anderson. Ela disse que desejava se livrar de absusos sexuais cometidos pelo pastor, mas n&atilde;o acreditava que a irm&atilde; teria coragem de atender seu pedido. Marzy, por sua vez, j&aacute; alegou que teve sozinha a ideia de tirar a vida de Anderson e fez uma proposta &agrave; Lucas, que teria recusado, impedindo o plano de seguir adiante. Ela se declarou inocente.</p>

<p style="text-align: justify;">Flordelis tamb&eacute;m alega inoc&ecirc;ncia e sua defesa argumenta que o crime foi resultado da rea&ccedil;&atilde;o de Simone ao comportamento de cunho sexual da v&iacute;tima. A advogada que representa a ex-deputada, Janira Rocha, busca mostrar aos jurados que Anderson tinha um perfil de abusador. Al&eacute;m disso, ontem (10) ela chegou a pedir a exuma&ccedil;&atilde;o do corpo do pastor, para que fosse analisada a alega&ccedil;&atilde;o da acusa&ccedil;&atilde;o de que houve tentativas de envenenamento. O pedido, no entanto, foi negado pela ju&iacute;za Nearis dos Santos.</p>

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<p style="text-align: justify;">Testemunhas e Pol&iacute;cia Militar (PM) t&ecirc;m vers&otilde;es diferentes de um mesmo caso. Na noite desse domingo (9/10), o adolescente Elielson de Oliveira Sales, de 16 anos, morreu em plena Pra&ccedil;a de Mar Grande, na Ilha de Itaparica.</p>

<p style="text-align: justify;">Segundo a PM,&nbsp;agentes&nbsp;da 5&ordf; CIPM receberam &quot;den&uacute;ncias de homens armados traficando drogas&quot; no local, e teriam sido recebidos a tiros. No revide, o adolescente foi atingido.</p>

<p style="text-align: justify;">No entanto, uma testemunha - que ligou para o&nbsp;<strong>Aratu On&nbsp;</strong>para denunciar o ocorrido - disse que Elielson estava brincando com amigos, com uma arma de brinquedo, quando os policiais&nbsp;&quot;j&aacute; chegaram atirando&quot;.&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;">O adolescente&nbsp;&nbsp;chegou a ser socorrido para o Hospital Geral de Itaparica, mas n&atilde;o resistiu aos ferimentos. Ele n&atilde;o tinha passagem pela pol&iacute;cia.</p>

<p style="text-align: justify;">Por meio de nota, a Pol&iacute;cia Militar disse que uma &quot;arma falsa&quot; foi encontrada, al&eacute;m de um rev&oacute;lver calibre 38, com &quot;quatro muni&ccedil;&otilde;es deflagradas e uma intacta&quot;,&nbsp;e maconha.</p>

<p style="text-align: justify;">N&atilde;o foi informado se a corregedoria da PM vai apurar o caso.</p>

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<p style="text-align: justify;">O v&iacute;deo que <strong><a href="https://aratuon.com.br/policia/noticia/interior/testemunha-contra-milicia-supostamente-chefiada-por-humberto-cachorrao-e-sequestrada-e-mp-faz-nova-operacao" target="_blank">mostra o sequestro de Alex Cirino Barbosa no munic&iacute;pio de Paulo Afonso, a 469 km de Salvador,</a></strong> foi obtido pela reportagem do <strong>Aratu On</strong>. O homem, raptado no dia 7 de abril, &eacute; uma das principais testemunhas da &quot;Opera&ccedil;&atilde;o Alcateia&quot;, que apura, desde outubro de 2020, uma grande mil&iacute;cia instalada no Norte da Bahia. Na quarta-feira (28/4), o Minist&eacute;rio P&uacute;blico da Bahia fez uma a&ccedil;&atilde;o para prender os suspeitos do sequestro.&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;">As imagens mostram que Alex estava na garupa de&nbsp;uma motocicleta quando foi abordado por homens que estavam a bordo de uma caminhonete. Ele &eacute; imobilizado e colocado dentro do autom&oacute;vel. Segundo o Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e a For&ccedil;a Tarefa de combate a crimes praticados por policiais da Secretaria da Seguran&ccedil;a P&uacute;blica, o carro foi visto v&aacute;rias vezes em posse de um oficial da Pol&iacute;cia Militar, considerado foragido.&nbsp;</p>

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<p style="text-align: justify;">Na opera&ccedil;&atilde;o de quarta-feira, um homem foi preso e outros dois tiveram os mandados de pris&atilde;o expedidos. Um dos alvos da a&ccedil;&atilde;o foi o&nbsp;irm&atilde;o de um dos policiais que ainda se encontra preso pela &quot;Alcateia&quot;, o que refor&ccedil;a a tese de que o crime teria sido cometido para impedir a oitiva da testemunha.</p>

<p style="text-align: justify;">Alex Cirino ainda &eacute; considerado desaparecido, mas o Minist&eacute;rio P&uacute;blico j&aacute; trabalha com a hip&oacute;tese de ele ter sido executado pelo grupo criminoso.&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;"><strong>OPERA&Ccedil;&Atilde;O ALCATEIA&nbsp;</strong></p>

<p style="text-align: justify;">A situa&ccedil;&atilde;o foi denunciada por reportagem do <strong>Aratu On </strong>em 2020. A mat&eacute;ria, baseada em um inqu&eacute;rito instaurado pela pr&oacute;pria corpora&ccedil;&atilde;o no m&ecirc;s de julho, mostrou que homic&iacute;dios, extors&otilde;es, amea&ccedil;as e torturas teriam sido praticado por policiais militares entre os anos de 2017 e 2019.&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;">A publica&ccedil;&atilde;o coloca o ent&atilde;o comandante do 20&ordm; Batalh&atilde;o da PM, tenente coronel Carlos Humberto da Silva Moreira - o &quot;Cachorr&atilde;o&quot; -, como &quot;l&iacute;der do grupo criminoso&quot;. A unidade ent&atilde;o chefiada pelo oficial &eacute; localizada em Paulo Afonso. Al&eacute;m dele, &eacute; citado tamb&eacute;m no processo o nome de um outro oficial, o capit&atilde;o Rodolfo Vieira Santos.</p>

<p style="text-align: justify;">Meses depois, o MP deflagrou a &quot;Opera&ccedil;&atilde;o Alcateia&quot;. De acordo com o Minist&eacute;rio P&uacute;blico, foram apurados ind&iacute;cios &quot;veementes&quot; da pr&aacute;tica de diversos crimes de homic&iacute;dio, tr&aacute;fico de drogas, organiza&ccedil;&atilde;o criminosa, al&eacute;m de outros delitos t&iacute;picos de atividade de mil&iacute;cia, como tortura e extors&atilde;o.&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;">Com base nesses ind&iacute;cios, diz ainda o MP, foram deferidos pela 1&ordf; Vara Crime, J&uacute;ri, e Execu&ccedil;&otilde;es Penais da Comarca de Paulo Afonso os pedidos do MP de pris&otilde;es tempor&aacute;rias de seis policiais militares, buscas e apreens&otilde;es em endere&ccedil;os residenciais dos investigados e batalh&otilde;es.</p>

<p style="text-align: justify;">Mesmo com a investiga&ccedil;&atilde;o em curso na PM, Humberto Moreira chefiava o 1&ordm; BEIC, um Batalh&atilde;o de Ensino, Instru&ccedil;&atilde;o e Capacita&ccedil;&atilde;o localizado em Feira de Santana, mas foi afastado por 180 dias - que ser&aacute; encerrado neste final de abril. &quot;Cachorr&atilde;o&quot; tamb&eacute;m esteve proibido de acessar todas as unidades da corpora&ccedil;&atilde;o e tamb&eacute;m n&atilde;o poderia manter comunica&ccedil;&atilde;o com outros membros da PM e de utilizar dos servi&ccedil;os da Institui&ccedil;&atilde;o Militar.</p>

<p style="text-align: justify;"><em>Acompanhe nossas transmiss&otilde;es ao vivo e conte&uacute;dos exclusivos no&nbsp;<strong><a href="http://www.aratuon.com.br/aovivo" target="_blank">www.aratuon.com.br/aovivo</a></strong>. Nos mande uma mensagem pelo WhatsApp: (71) 99986-0003.</em></p>


<p style="text-align: justify;">Um homem foi preso na manh&atilde; desta quarta-feira (28/4) investigado pelo sequestro de um rapaz identificado como Alex Cirino Barbosa. Ele &eacute; uma das principais testemunhas da &quot;Opera&ccedil;&atilde;o Alcateia&quot;, que apura, desde outubro de 2020, uma grande mil&iacute;cia instalada no Norte da Bahia. Foram expedidos tr&ecirc;s mandados de pris&atilde;o nos munic&iacute;pios de Paulo Afonso, a 469 km de Salvador, e Boca da Mata, em Alagoas. Dois suspeitos s&atilde;o considerados foragidos.&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;">A a&ccedil;&atilde;o foi do Minist&eacute;rio P&uacute;blico, por meio do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em conjunto com a For&ccedil;a Tarefa de combate a crimes praticados por policiais, da Corregedoria da Secretaria de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica (SSP). Um dos dois foragidos &eacute; um oficial da Pol&iacute;cia Militar. O trio n&atilde;o teve a identidade revelada.</p>

<p style="text-align: justify;">Os investigadores querem saber sobre o poss&iacute;vel homic&iacute;dio de Alex, que foi raptado no dia 07 de abril de 2021, por volta das 19h45, em Paulo Afonso, e ainda se encontra desaparecido, sem qualquer sinal de que ainda esteja com vida. O sequestro foi filmado por c&acirc;meras de seguran&ccedil;a instaladas na rua, que mostram exatamente o momento em que a v&iacute;tima &eacute; abordada, imobilizada, e colocada dentro do ve&iacute;culo utilizado pelos agressores.&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;">As imagens possibilitaram a identifica&ccedil;&atilde;o de uma caminhonete, que j&aacute; havia sido vista na cidade em poder do oficial da PM. As evid&ecirc;ncias revelam que se trata de uma tentativa de intimidar testemunhas e embara&ccedil;ar a a&ccedil;&atilde;o penal resultado da &quot;Alcateia&quot;, que se encontra em curso no Ju&iacute;zo Criminal de Paulo Afonso, e cuja audi&ecirc;ncia de instru&ccedil;&atilde;o teve in&iacute;cio na ter&ccedil;a-feira (27/4). No &acirc;mbito da opera&ccedil;&atilde;o, PMs foram presos.&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;">Um dos alvos da a&ccedil;&atilde;o desta quarta &eacute; irm&atilde;o de um dos policiais que ainda se encontra preso, o que refor&ccedil;a a tese de que o crime teria sido cometido para impedir a oitiva da testemunha.</p>

<p style="text-align: justify;"><strong>OPERA&Ccedil;&Atilde;O ALCATEIA&nbsp;</strong></p>

<p style="text-align: justify;">A situa&ccedil;&atilde;o foi denunciada por reportagem do<strong> Aratu On </strong>em 2020. <strong><a href="https://aratuon.com.br/noticia/geral/humberto-cachorrao-oficial-da-pm-baiana-e-investigado-por-liderar-grupo-de-extorsoes-homicidios-e-ameacas" target="_blank">A mat&eacute;ria, baseada em um inqu&eacute;rito instaurado pela pr&oacute;pria corpora&ccedil;&atilde;o no m&ecirc;s de julho, mostrou que homic&iacute;dios, extors&otilde;es, amea&ccedil;as e torturas teriam sido praticado por policiais militares entre os anos de 2017 e 2019.&nbsp;</a></strong></p>

<p style="text-align: justify;">A publica&ccedil;&atilde;o coloca o ent&atilde;o comandante do 20&ordm; Batalh&atilde;o da PM, tenente coronel Carlos Humberto da Silva Moreira - o &quot;Cachorr&atilde;o&quot; -, como &quot;l&iacute;der do grupo criminoso&quot;. A unidade ent&atilde;o chefiada pelo oficial &eacute; localizada em Paulo Afonso. Al&eacute;m dele, &eacute; citado tamb&eacute;m no processo o nome de um outro oficial, o capit&atilde;o Rodolfo Vieira Santos.</p>

<p style="text-align: justify;">Meses depois, o MP deflagrou a &quot;Opera&ccedil;&atilde;o Alcateia&quot;. De acordo com o Minist&eacute;rio P&uacute;blico, foram apurados ind&iacute;cios &quot;veementes&quot; da pr&aacute;tica de diversos crimes de homic&iacute;dio, tr&aacute;fico de drogas, organiza&ccedil;&atilde;o criminosa, al&eacute;m de outros delitos t&iacute;picos de atividade de mil&iacute;cia, como tortura e extors&atilde;o.&nbsp;</p>

<p><a href="https://imgbb.com/" target="_blank"><img alt="Documento-Valendo" src="https://i.ibb.co/zn4v60N/Documento-Valendo.jpg" style="border-width: 0px; border-style: solid;" /></a></p>

<p style="text-align: justify;">Com base nesses ind&iacute;cios, diz ainda o MP, foram deferidos pela 1&ordf; Vara Crime, J&uacute;ri, e Execu&ccedil;&otilde;es Penais da Comarca de Paulo Afonso os pedidos do MP de pris&otilde;es tempor&aacute;rias de seis policiais militares, buscas e apreens&otilde;es em endere&ccedil;os residenciais dos investigados e batalh&otilde;es.</p>

<p style="text-align: justify;">Mesmo com a investiga&ccedil;&atilde;o em curso na PM, Humberto Moreira chefiava o 1&ordm; BEIC, um Batalh&atilde;o de Ensino, Instru&ccedil;&atilde;o e Capacita&ccedil;&atilde;o localizado em Feira de Santana, mas foi afastado por 180 dias - que ser&aacute; encerrado neste final de abril. &quot;Cachorr&atilde;o&quot; tamb&eacute;m esteve proibido de acessar todas as unidades da corpora&ccedil;&atilde;o e&nbsp;tamb&eacute;m n&atilde;o poderia manter comunica&ccedil;&atilde;o com outros membros da PM e de utilizar dos servi&ccedil;os da Institui&ccedil;&atilde;o Militar.</p>

<p style="text-align: justify;"><em>Acompanhe nossas transmiss&otilde;es ao vivo e conte&uacute;dos exclusivos no&nbsp;<strong><a href="http://www.aratuon.com.br/aovivo" target="_blank">www.aratuon.com.br/aovivo</a></strong>. Nos mande uma mensagem pelo WhatsApp: (71) 99986-0003.</em></p>


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