A M&atilde;e de Santo Cl&aacute;udia de Jesus, respons&aacute;vel pelo terreiro<a href="https://aratuon.com.br/politica/programa-que-promove-melhorias-e-reformas-em-terreiros-e-lancado-pela-prefeitura-de-salvador">&nbsp;Pedreiras de Xang&ocirc;, localizado no bairro de Sertanejo, na Cidade Nova,</a> denuncia uma suposta ordem de despejo e demoli&ccedil;&atilde;o do espa&ccedil;o religioso para a realiza&ccedil;&atilde;o de uma obra p&uacute;blica, conduzida pela <a href="https://aratuon.com.br/cidade/conder-abre-licitacao-de-empresa-para-contencao-de-encosta-no-lobato">Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder).</a> No entanto, o &oacute;rg&atilde;o negou as acusa&ccedil;&otilde;es em nota oficial.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/03901c2f-253b-48b2-974b-bb1783cab800.png?width=1280&amp;height=768" alt="M&atilde;e de Santo den&uacute;ncia Conder por obras pr&oacute;ximo a terreiro. Foto: Al&ocirc; Juca">
Desde que as estruturas para as obras come&ccedil;aram a ser montadas pr&oacute;ximo ao terreiro e &agrave; Cachoeira de Oxum, o local tem sido alvo de den&uacute;ncias por desrespeito &agrave; tradi&ccedil;&atilde;o religiosa. Segundo M&atilde;e Cl&aacute;udia, as obras n&atilde;o estariam considerando o impacto cultural e religioso da medida.
Na manh&atilde; desta segunda-feira (17), durante reportagem do portal Al&ocirc; Juca, maquin&aacute;rios j&aacute; estavam no local para iniciar as obras ao redor do terreiro, enquanto agentes da Pol&iacute;cia Militar acompanhavam os manifestantes.
&ldquo;Eles querem colocar minha casa no ch&atilde;o sem oferecer qualquer alternativa. <a href="https://aratuon.com.br/cidade/https-aratuon-com-br-cidade-delegacia-contra-o-racismo-e-a-intolerancia-religiosa-e-inaugurada-na-bahia">Isso &eacute; intoler&acirc;ncia religiosa&rdquo;,</a> declarou M&atilde;e Cl&aacute;udia, que tamb&eacute;m relatou ter sido atingida por uma pedra durante a abordagem.
M&atilde;e de tr&ecirc;s filhos, Cl&aacute;udia faz um apelo a reportagem do Al&ocirc; Juca, afirmando que a &uacute;nica condi&ccedil;&atilde;o oferecida pelo governo foi um aux&iacute;lio de R$ 450 mensais para o pagamento de aluguel.
Em nota, a Conder afirmou que &ldquo;as obras de conten&ccedil;&atilde;o que est&atilde;o sendo realizadas pela companhia no Sertanejo, bairro da Cidade Nova, n&atilde;o preveem a demoli&ccedil;&atilde;o do terreiro citado pela reportagem&rdquo;. A companhia tamb&eacute;m declarou que &ldquo;n&atilde;o solicitou o despejo da respons&aacute;vel pelo im&oacute;vel&rdquo; e que as obras previstas contemplam uma &aacute;rea localizada atr&aacute;s do terreiro. Segundo a Conder, as interven&ccedil;&otilde;es nas proximidades do local est&atilde;o suspensas desde 1&ordm; de setembro de 2023, data em que o Minist&eacute;rio P&uacute;blico da Bahia passou a mediar a quest&atilde;o.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/eeab10a0-308b-414a-86a9-857a50210f8e.png?width=1280&amp;height=768" alt="Obra seria realizada pr&oacute;ximo ao terreiro. Foto: Al&ocirc; Juca">
Leia Mais: <a href="https://aratuon.com.br/cidade/corpos-sao-encontrados-com-sinais-de-tortura-proximos-a-pedra-de-xango">Corpos s&atilde;o encontrados com sinais de tortura pr&oacute;ximos &agrave; Pedra de Xang&ocirc;</a>

Situado na Prala de Oxum, na Avenida Vasco da Gama, em Salvador, o Ilê Axé Iyá Nassô Oká, conhecido também como Terreiro da Casa Branca, realizará a 22ª Feira de Saúde do local no próximo sábado (28/9), a partir das 9h. A iniciativa tem o objetivo de promover o acesso da comunidade do entorno do terreiro a uma série de serviços em diferentes áreas, como Saúde, Cultura e Assistência Social.
Neste ano, a feira apresenta um alerta sobre o uso das tecnologias e suas implicações como o tema “Compartilhando saberes na contemporaneidade: acolher, incluir e educar: como evitar a superexposição nas redes sociais e cuidar melhor das crianças e adolescentes”.
Ekedy Sinha, idealizadora da feira e presidenta da Associação São Jorge do Engenho Velho, disse que não se pode pensar em Comunidade de Terreiro, em Ilê Axé, sem pensar no cuidado com a saúde física, mental, espiritual e sem pensar no outro.
"A feira acontece para oferecer vários serviços à comunidade ao mesmo tempo em que a Casa Branca se abre para um momento de acolhimento e de integração com todas as pessoas que vivem aqui no entorno. Nos preocupa muito a superexposição que as crianças e jovens estão tendo às redes sociais e como isto está afetando a vida deles de alguma maneira e, também, de suas famílias", disse Ekedy Sinha. "Por isso, nós dedicaremos um momento para esta abordagem, para que possamos ouvir especialistas e refletir sobre os limites e responsabilidades de todos nós no que se refere ao cuidado com as nossas crianças e jovens", acrescentou.
SERVIÇOS
Nos estandes montados no local, os participantes poderão passar por atendimento médico; aferir a pressão arterial; fazer teste de glicemia; receber orientações sobre saúde bucal; se vacinar; realizar teste rápido para HIV/Sífilis/Hepatite B e C; e fazer hemograma e procedimentos como ultrassonografias de mama, tireoide e do abdômen total. Diferentes profissionais também prestarão informações sobre prevenção ao câncer de mama, do útero e da próstata.
Também serão oferecidas práticas integrativas e complementares como Reiki; acupuntura; auriculuterapia; aromaterapia e terapia vibracional; limpeza de pele; yoga e técnicas respiratórias para alívio de ansiedade. As crianças encontrarão espaço para diversas brincadeiras, como pula pula, rodas de capoeira e contação de história. As ações serão realizadas em parceria com as Secretarias de Saúde do Estado e do Município, com a Escola Baiana de Medicina e Saúde Pública, com o Instituto Nossos Laços e profissionais liberais.
SERVIÇO

22ª Feira de Saúde do Ilê Axé Iyá Nassô Oká/Terreiro da Casa Branca
Quando: sábado (28/9), a partir das 9h
Onde: Praça de Oxum, Avenida Vasco da Gama, Salvador
Quanto: gratuito

Acompanhe nossas transmissões ao vivo no <a href="http://www.aratuon.com.br/aovivo">www.aratuon.com.br/aovivo</a>.

Conhecido por ser um dos mais antigos templos de candomblé do Brasil, o Terreiro Casa Branca, localizado no bairro Engenho Velho da Federação, em Salvador, deu mais um importante passo para a preservação de seu legado. Nesta quinta-feira (5/8), a ialorixá Mãe Neuza de Xangô recebeu o título de propriedade que regulariza a situação fundiária do espaço, garantindo a proteção legal do templo religioso.
Além da regularização fundiária, outra novidade é que o Terreiro Casa Branca passará por uma ampla reforma. O projeto, que está sendo elaborado pela Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF), em parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), inclui a criação de um memorial no local.
O equipamento cultural ficará no terreno onde havia um imóvel construído irregularmente ao lado terreiro e que recentemente foi desapropriado pelo município. Atualmente, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (Sedur) realiza a demolição do prédio, que possuía cinco pavimentos. O serviço ocorre de forma minuciosa em virtude das residências próximas, além do próprio terreiro. O prazo é que toda a demolição seja concluída entre final deste mês e início de outubro.


[caption id="attachment_374217" align="alignnone" width="700"]<img class="wp-image-374217" src="https://aratuon.com.br/wp-content/uploads/2024/09/Terreiro-Casa-Branca-recebe-titulo-de-propriedade-Foto-Lucas-Moura-2-300x200.jpeg" alt="" width="700" height="466" /> Foto: Secom PMS[/caption]

TERREIRO DA CASA BRANCA
Mais antigo templo de matriz africana do Brasil, o Terreiro da Casa Branca – em iorubá, Ilê Axé Iyá Nassô Oká – foi fundado por três mulheres africanas da nação nagô em um terreno atrás da Igreja da Barroquinha, por volta de 1830.
O nome Ilê Axé Iyá Nassô Oká foi dado em homenagem a uma dessas mulheres, a iorubá Iyá Nassó (Mãe Nassô), considerada a principal fundadora. A mudança para o Engenho Velho, onde a sede está situada hoje, aconteceu quando as manifestações religiosas que divergiam do catolicismo começaram a ser perseguidas.
Em 1984, o Iphan decidiu pelo tombamento, que foi homologado em 1986, tornando a Casa Branca o primeiro terreiro tombado como Patrimônio Histórico do Brasil.
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/geral/2024-07-09/lbv-pede-doacoes-para-moradores-do-sertao-da-bahia-e-de-sergipe-veja-como-ajudar/">LBV pede doações para moradores do Sertão da Bahia e de Sergipe; veja como ajudar</a>

Acompanhe nossas transmissões ao vivo no <a href="http://www.aratuon.com.br/aovivo">www.aratuon.com.br/aovivo</a>. Siga a gente no <a href="https://instagram.com/aratuonline" target="_blank" rel="nofollow noopener">Insta</a>, <a href="https://www.facebook.com/aratuon/" target="_blank" rel="nofollow noopener">Facebook</a> e <a href="https://twitter.com/aratuonline?ref_src=twsrc%5Egoogle%7Ctwcamp%5Eserp%7Ctwgr%5Eauthor" target="_blank" rel="nofollow noopener">Twitter</a>.  Envie denúncia ou sugestão de pauta para (71) 99940 – 7440 (WhatsApp).

&nbsp;

O livro sobre a vida da ialorixá Hilda Jitolu, matriarca do primeiro bloco afro do Brasil, o Ilê Aiyê, e fundadora do terreiro Acé Jitolu, em Salvador, será lançado na próxima segunda-feira (15/7). O lançamento será realizado na Senzala do Barro Preto, no Curuzu, capital baiana, apenas para convidados.
Intitulado "Mãe da Liberdade: A trajetória da Ialorixá Hilta Jitolu, matriaca do Ilê Aiyê", o livro é assinado pela jornalista Valéria Lima, que também é neta da líder religiosa e diretora-executiva do Instituto Mulher Negra Mãe Hilda Jitolu. A obra é fruto da pesquisa de mestrado em Estudos Étnicos e Africanos de Valéria.
LEIA TAMBÉM: <a href="https://aratuon.com.br/cultura/2024-05-01/se-nao-fosse-mae-hilda-nao-celebrariamos-50-anos-do-ile-diz-vovo-fundador-do-bloco-afro/" target="_blank" rel="noopener">‘Se não fosse Mãe Hilda, não celebraríamos 50 anos do Ilê’, diz Vovô, fundador do bloco afro</a>

O lançamento será transmitido pelo canal oficial da TV Correio Nagô no YouTube e, depois, estará disponível para download nos sites da Fundação Rosa Luxemburgo e do Instituto da Mulher Negra Mãe Hilda Jitolu.
Em entrevista ao site Mundo Negro, a autora falou que o livro "não é apenas um testamento à vida de Mãe Hilda, mas também um passo necessário para preservar e compartilhar o legado de mulheres negras que moldaram nossa história". Ainda de acordo com Valéria Lima, é "uma honra" poder contar a história da avó e inspirar gerações futuras.
Acompanhe nossas transmissões ao vivo no <a href="http://www.aratuon.com.br/aovivo">www.aratuon.com.br/aovivo</a>. Siga a gente no <a href="https://instagram.com/aratuonline" target="_blank" rel="nofollow noopener">Insta</a>, <a href="https://www.facebook.com/aratuon/" target="_blank" rel="nofollow noopener">Facebook</a> e <a href="https://twitter.com/aratuonline?ref_src=twsrc%5Egoogle%7Ctwcamp%5Eserp%7Ctwgr%5Eauthor" target="_blank" rel="nofollow noopener">Twitter</a>.  Envie denúncia ou sugestão de pauta para (71) 99940 – 7440 (WhatsApp).

Nesta quarta-feira (3/7), a prefeitura de Salvador entregou a requalificação do terreiro Ilê Axé Omim Deua, na Fazenda Grande IV, o primeiro beneficiado pelo programa Casa Odara.

Lançado em maio deste ano, o "Casa Odara" é inspirado no programa "Morar Melhor", e trabalha nas melhorias da infraestrutura física de terreiros de religiões de matriz africana na capital baiana.

Durante a cerimônia, o prefeito Bruno Reis revelou que a ideia inicial era atender a 50 terreiros, mas, por reivindicação do segmento, o número dobrou. O projeto-piloto envolve inicialmente 100 espaços, com a meta de alcançar mil terreiros em pelo menos quatro anos.

Os representantes dos terreiros poderão indicar as intervenções mais urgentes nos espaços, como reboco, pintura e substituição de telhado, com investimento de até R$ 30 mil por imóvel.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/politica/2024-07-03/benedita-da-silva-pede-correcao-necessaria-apos-fala-de-zambelli/">Benedita da Silva pede ‘correção necessária’ após fala de Zambelli</a>

Acompanhe nossas transmissões ao vivo no <a href="http://www.aratuon.com.br/aovivo">www.aratuon.com.br/aovivo</a>. Siga a gente no <a href="https://instagram.com/aratuonline" target="_blank" rel="nofollow noopener">Insta</a>, <a href="https://www.facebook.com/aratuon/" target="_blank" rel="nofollow noopener">Facebook</a> e <a href="https://twitter.com/aratuonline?ref_src=twsrc%5Egoogle%7Ctwcamp%5Eserp%7Ctwgr%5Eauthor" target="_blank" rel="nofollow noopener">Twitter</a>.  Envie denúncia ou sugestão de pauta para (71) 99940 – 7440 (WhatsApp).

&nbsp;

Correio do Amor, Barraca do Beijo e muito forró para agradar o santo casamenteiro. Para a segunda “Pipoca Junina” desta temporada, Marcia Castro prepara uma festa digna do Dia de Santo Antônio.
Depois de abrir a temporada na Praça Tereza Batista, no dia 29 de maio, com casa cheia, o projeto volta nesta quinta-feira (13/6), para a sua segunda noite com apresentação gratuita no Pelourinho, a partir das 20h. Dessa vez, o show conta com participação do cantor Tiri e a abertura fica por conta do Samba Sampelô, grupo de samba junino.
O show rememora o EP de forró de mesmo nome, com três músicas, lançado pela cantora em 2023, e traz ao palco um repertório dançante que passa pelas diversas vertentes do forró, reverenciando mestres da música nordestina, como Luiz Gonzaga e Dominguinhos, e também forrozeiros baianos como Flávio José e Adelmário Coelho, e flerta também com músicas da MPB, que ganham roupagem junina neste show.
“Santo Antônio é muito querido por nós, nordestinos, e permeia o imaginário das pessoas por conta dessa questão amorosa em torno dele. Então, para esse show, a ideia é brincar com isso e trazer muitas referências românticas, músicas para dançar juntinho. Vai ser muito interessante!”, conta Marcia Castro.
No palco, a artista recebe como convidado da noite o cantor Tiri, baiano da nova cena musical de Salvador, que vem se destacando com sólido trabalho autoral. A abertura do show será do Samba Sampelô, grupo de samba jovem junino tradicional do Pelourinho, com 12 anos de carreira, que abre a noite com o tradicional arrastão do samba junino, que começa no Largo Terreiro de Jesus até e vai até a Praça Tereza Batista.
SERVIÇO
Pipoca Junina - Marcia Castro | Participação: Tiri
Abertura: Samba Sampelô
Quando: quinta-feira (13/6), às 20h
Onde: Praça Tereza Batista - Pelourinho
Quanto: entrada gratuita

Em postagem publicada nas redes sociais nesta sexta-feira (7/6), a comunidade do Terreiro Ilê Axé Icimimú Aganjú Didê - também conhecido como Terreiro de Mãe Judith e localizado na cidade de Cachoeira - relatou que homens armados tem rondado a região e levado temor aos praticantes da religião de matriz africana.

“A comunidade do Terreiro Ilê Axé Icimimó Aganjú Didê, tombado definitivamente como Patrimônio Cultural Brasileiro e localizado na Cidade de Cachoeira, na Bahia, vem a público mais uma vez relatar que foram flagradas pessoas armadas dentro de uma caminhonete Frontier branca rondando os arredores do nosso terreno. Novamente, nos sentimos num cenário sob forte ameaça e insegurança.

Nossa casa de Candomblé é Centenária e reconhecida em níveis Municipal, Estadual e Federal como um patrimônio cultural. Clamamos por segurança em nossos direitos mais básicos e pedimos a ajuda de todas as autoridades competentes”, diz a nota publicada em sua conta do Instagram.

Conhecido por muitos anos em Cachoeira como Terreiro de Mãe Judith - fundadora do espaço em 1916, o terreiro Ilê Axé Icimimó Aganjú Didê é atualmente liderado por Pai Duda de Candola e tem como patrono o orixá Xangô. 

Símbolo de resistência religiosa e da memória do povo iorubá, a região foi tombada como patrimônio cultural brasileiro em fevereiro deste ano, representando valor histórico, cultural e ambiental para o Brasil e o Mundo. Em 2014, o espaço foi inscrito no Livro de Registro Especial de Espaços de Práticas Culturais Coletivas, sendo assim tombado pelo Patrimônio Imaterial da Bahia.

O Aratu On entrou em contato com a Polícia Militar e a Secretaria de Segurança Pública, mas ainda não recebeu resposta sobre o caso. Mais informações serão adicionadas quando houver a atualização dos fatos.

Acompanhe nossas transmissões ao vivo no <a href="http://www.aratuon.com.br/aovivo">www.aratuon.com.br/aovivo</a>. Siga a gente no <a href="https://instagram.com/aratuonline">Insta</a>, <a href="https://www.facebook.com/aratuon/">Facebook</a> e <a href="https://twitter.com/aratuonline?ref_src=twsrc%5Egoogle%7Ctwcamp%5Eserp%7Ctwgr%5Eauthor">Twitter</a>.  Envie denúncia ou sugestão de pauta para (71) 99940 – 7440 (WhatsApp).

Com reflexões sobre arquitetura afro-brasileira, preservação da tradição do candomblé e resistência, o documentário “O Corpo da Terra” escolheu o Terreiro da Casa Branca, em Salvador, para ser palco da narração do filme que terá a primeira exibição no dia 6 de junho, às 16h, na Sala de Cinema Walter da Silveira, nos Barris.

Com depoimentos de Ìyálòriṣà Neuza Cruz, Equede Isaura Genoveva e da arquiteta Vilma Patrícia Santana Silva, o filme esteve em exibição na 18ª Mostra Internazionale di Architettura: Laboratório do Futuro, na exposição “Terra”, pavilhão brasileiro da Bienal Internacional de Arquitetura de Veneza.

O Terreiro da Casa Branca (Ilê Axé Iyá Nassô Oká), localizada no Engenho Velho da Federação, é mantido pela Associação São Jorge do Engenho Velho e foi fundado em 1830 por três mulheres africanas da nação nagô.

Em 1984, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) decidiu pelo tombamento, que foi homologado em 1986, tornando a Casa Branca o primeiro templo não católico a ser tombado como Patrimônio Histórico do Brasil.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/carnaval/2024-05-14/terreiro-da-casa-branca-do-engenho-velho-sera-homenageado-por-escola-de-samba/">Terreiro da Casa Branca do Engenho Velho será homenageado por escola de samba</a>

Acompanhe nossas transmissões ao vivo no <a href="http://www.aratuon.com.br/aovivo">www.aratuon.com.br/aovivo</a>.

A Unidos de Padre Miguel, escola de samba do Rio de Janeiro, escolheu o primeiro templo de candomblé do Brasil, o Terreiro da Casa Branca do Engenho Velho, localizada na Federação, em Salvador, para ser uma das homenageadas do desfile de Carnaval em 2025.

Neste ano, a escola vai trazer o enredo “Egbé Iya Nassô” que promete fazer uma viagem no tempo sobre as tradições afro-brasileiras, destacando o Ilê Axé Iyá Nassô Oká, templo de candomblé fundado na primeira metade do século XIX, na Barroquinha, em Salvador.

A escolha foi divulgada no último dia 12 de maio, no Dia das Mães, em homenagem a "Mãe de Todos os Terreiros" e a Iyá Nassô, a "Iyá de Todos os Ilês" . O enredo está sendo idealizado pelos carnavalescos Alexandre Louzada e Lucas Milato e desenvolvido pelos enredistas Victor Marques e Clark Mangabeira.
<blockquote class="instagram-media" style="background: #FFF; border: 0; border-radius: 3px; box-shadow: 0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width: 540px; min-width: 326px; padding: 0; width: calc(100% - 2px);" data-instgrm-captioned="" data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/p/C67PU5YLpFF/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" data-instgrm-version="14">
<div style="padding: 16px;">

&nbsp;
<div style="display: flex; flex-direction: row; align-items: center;">
<div style="background-color: #f4f4f4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 40px; margin-right: 14px; width: 40px;"></div>
<div style="display: flex; flex-direction: column; flex-grow: 1; justify-content: center;">
<div style="background-color: #f4f4f4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; margin-bottom: 6px; width: 100px;"></div>
<div style="background-color: #f4f4f4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; width: 60px;"></div>
</div>
</div>
<div style="padding: 19% 0;"></div>
<div style="display: block; height: 50px; margin: 0 auto 12px; width: 50px;"></div>
<div style="padding-top: 8px;">
<div style="color: #3897f0; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-weight: 550; line-height: 18px;">Ver essa foto no Instagram</div>
</div>
<div style="padding: 12.5% 0;"></div>
<div style="display: flex; flex-direction: row; margin-bottom: 14px; align-items: center;">
<div>
<div style="background-color: #f4f4f4; border-radius: 50%; height: 12.5px; width: 12.5px; transform: translateX(0px) translateY(7px);"></div>
<div style="background-color: #f4f4f4; height: 12.5px; transform: rotate(-45deg) translateX(3px) translateY(1px); width: 12.5px; flex-grow: 0; margin-right: 14px; margin-left: 2px;"></div>
<div style="background-color: #f4f4f4; border-radius: 50%; height: 12.5px; width: 12.5px; transform: translateX(9px) translateY(-18px);"></div>
</div>
<div style="margin-left: 8px;">
<div style="background-color: #f4f4f4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 20px; width: 20px;"></div>
<div style="width: 0; height: 0; border-top: 2px solid transparent; border-left: 6px solid #f4f4f4; border-bottom: 2px solid transparent; transform: translateX(16px) translateY(-4px) rotate(30deg);"></div>
</div>
<div style="margin-left: auto;">
<div style="width: 0px; border-top: 8px solid #F4F4F4; border-right: 8px solid transparent; transform: translateY(16px);"></div>
<div style="background-color: #f4f4f4; flex-grow: 0; height: 12px; width: 16px; transform: translateY(-4px);"></div>
<div style="width: 0; height: 0; border-top: 8px solid #F4F4F4; border-left: 8px solid transparent; transform: translateY(-4px) translateX(8px);"></div>
</div>
</div>
<div style="display: flex; flex-direction: column; flex-grow: 1; justify-content: center; margin-bottom: 24px;">
<div style="background-color: #f4f4f4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; margin-bottom: 6px; width: 224px;"></div>
<div style="background-color: #f4f4f4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; width: 144px;"></div>
</div>
&nbsp;
<p style="color: #c9c8cd; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17px; margin-bottom: 0; margin-top: 8px; overflow: hidden; padding: 8px 0 7px; text-align: center; text-overflow: ellipsis; white-space: nowrap;"><a style="color: #c9c8cd; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-weight: normal; line-height: 17px; text-decoration: none;" href="https://www.instagram.com/p/C67PU5YLpFF/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" target="_blank" rel="noopener">Uma publicação compartilhada por GRES. Unidos de Padre Miguel (@unidosdepadremiguel)</a>

</div></blockquote>
<script async src="//www.instagram.com/embed.js"></script>

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/celebridades/2024-05-13/anitta-critica-intolerancia-religiosa-apos-perder-seguidores-ninguem-e-obrigado-a-me-seguir/">Anitta critica intolerância religiosa após perder seguidores: ‘ninguém é obrigado a me seguir’</a>

Acompanhe nossas transmissões ao vivo no <a href="http://www.aratuon.com.br/aovivo">www.aratuon.com.br/aovivo</a>.

O Terreiro Ilê Axé Icimimó Aganjú Didê, da cidade de Cachoeira, no recôncavo baiano, foi tombado como Patrimônio Cultural Brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), nesta quinta-feira (29/2), em Brasília.
Em 2024, o local foi tombado como Patrimônio Imaterial da Bahia, e está inscrito no Livro do Registro Especial de Espaços de Práticas Culturais Coletivas.
O Terreiro Ilê Axé Icimimó Aganjú Didê foi fundado em 1916 por Judith Ferreira do Sacramento. O local, uma Casa de Santo da Nação Nagô, fica localizado num platô na localidade da Terra Vermelha, e é um dos ícones de resistência à intolerância religiosa em Cachoeira. O patrono do Terreiro é o Orixá Xangô.
Em setembro do ano passado, o líder religioso Pai Duda de Candola denunciou invasões de funcionários da empresa Penha Papel e Celulose no terreiro. Na época, o babalorixá afirmou que os ataques ao espaço começaram em 2020, quando um grupo de homens armados invadiu a propriedade e destruiu a cerca de proteção.
Este é o décimo terreiro já tombado pelo Iphan. Dos 10 espaços, 9 estão na Bahia. Veja a lista completa:

Salvador (Bahia):
Casa Branca do Engenho Velho
Axé Opô Afonjá
Ilê Iyá Omim Axé Iyamassé (Gantois)
Ilê Maroiá Láji (Alaketo)
Bate-Folha
Ilê Axé Oxumaré

Itaparica (Bahia):
Omo Ilê Agboulá

Cachoeira (Bahia):
Ilê Axé Icimimó Aganjú Didê
Zogbodo Male Bogun Seja Unde (Roça do Ventura)

São Luís (Maranhão):
Casa das Minas Jeje

Tudo sobre: terreiro

Mãe de santo denuncia ordem de despejo de terreiro na Cidade Nova

Terreiro da Casa Branca realiza feira com oferta de serviços gratuitos

Terreiro Casa Branca recebe título de propriedade e passará por reforma com criação de memorial

Livro sobre Mãe Hilda Jitolu, matriarca do Ilê, será lançado em Salvador

Requalificação do terreiro Ilê Axé Omim Deua é finalizada nesta quarta (3), em Fazenda Grande IV

Dia de Santo Antônio tem 'Pipoca Junina', de Marcia Castro, no Pelourinho

Terreiro em Cachoeira relata ameaça de homens armados na região

Documentário sobre a preservação do candomblé é gravado no Terreiro da Casa Branca, em Salvador

Terreiro da Casa Branca do Engenho Velho será homenageado por escola de samba

Terreiro em Cachoeira é tombado pelo Iphan como Patrimônio Cultural Brasileiro