Dados do 17º Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2023, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), divulgados nesta quinta-feira (20/7), mostram que a Bahia ocupa o terceiro lugar no ranking de estados com maiores aumentos nos registros de crimes de racismo (145,5%), ficando abaixo apenas de Goiás (246,6%) e Alagoas (158,3%).

Na Bahia, os casos registrados de racismo saltaram de 1.464 casos em 2021, para 2.458, em 2022. A taxa nacional em 2022 teve uma alta de 67% em relação ao ano anterior.

Já o crime de racismo por homofobia ou transfobia teve 488 casos registrados em 2022 no país, ante 326, em 2021. A taxa nacional por 100 mil habitantes em 2022 ficou em 0,44 – 53,6% superior ao ano anterior. Os estados com as maiores taxas foram: Distrito Federal (2,4), Rio Grande do Sul (1,1), e Goiás (0,9).

“Observamos grandes aumentos das taxas de injúria racial (que cresceu 32,3%) e racismo (que cresceu 67%), denotando aumento da demanda por acesso ao direito à não-discriminação”, destaca o texto do anuário.

O FBSP criticou a falta de dados, que deveriam ser fornecidos pelos órgãos oficiais, referentes ao número de pessoas do grupo LGBTQIA+ vítimas de lesão corporal, homicídio e estupro.
<blockquote>“Quanto aos dados referentes a LGBTQIA+ vítimas de lesão corporal, homicídio e estupro, seguimos com a altíssima subnotificação. Como de costume, o Estado demonstra-se não incapaz, porque possui capacidade administrativa e recursos humanos para tanto, mas desinteressado em endereçar e solucionar”, diz o texto.</blockquote>
De acordo com o FBSP, para a quantificação desses crimes é necessário contar com dados produzidos pela sociedade civil, como os da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA) e do Grupo Gay da Bahia (GGB).

De acordo com o anuário, a ANTRA contabilizou, em 2022, 131 vítimas trans e travestis de homicídio. Já o GGB registrou 256 vítimas LGBTQIA+ do mesmo crime em 2022. “O Estado deu conta de contar 163, 63% do que contabilizou a organização da sociedade civil, demonstrando que as estatísticas oficiais pouco informam da realidade da violência contra LGBTQIA+ no país”.

“Se bases de dados são instrumentos primários de transformação social, o que a produção de dados oficiais desinformativos diz sobre o destino para o qual caminhamos no enfrentamento aos crimes de ódio no Brasil?”, questionou o texto do anuário.

*Com informações da Agência Brasil

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O Brasil se despediu do Grand Prix de jud&ocirc; de Almada (Portugal) com tr&ecirc;s medalhas. Nesse domingo (29/1), Rafael Silva, o Baby, conquistou o bronze na categoria acima de 100 quilos, superando o compatriota Jo&atilde;o Cesarino, por ac&uacute;mulo de tr&ecirc;s shidos (puni&ccedil;&otilde;es), no confronto que valeu um lugar no p&oacute;dio. O sul-coreano Kim Minjong foi o campe&atilde;o do peso.

Nono colocado da categoria pela Federa&ccedil;&atilde;o Internacional de Jud&ocirc; (IJF, sigla em ingl&ecirc;s), Baby encerrou o Grand Prix com quatro vit&oacute;rias em cinco lutas. Al&eacute;m de Cesarino, ele derrotou o cipriota Antoniou Giannis, o cazaque Zhambyl Turgynaliyev e o sul-coreano Youn Jaegu, perdendo somente na semifinal para o georgiano Saba Inaneishvili (que ficou com a prata). O terceiro lugar render&aacute; 350 pontos no ranking mundial e ol&iacute;mpico. Este &uacute;ltimo, lan&ccedil;ado em 24 de junho de 2022, definir&aacute; os classificados aos Jogos de Paris (Fran&ccedil;a), em 2024.

Cesarino, que iniciou o torneio na 95&ordf; posi&ccedil;&atilde;o do ranking, abriu a campanha vencendo o norte-americano Christian Konoval. Em seguida, superou o azeri Dzhamal Gamzatkhanov. Nas quartas de final, ele n&atilde;o passou pelo holand&ecirc;s Jur Spijkers, quinto do mundo, mas se recuperou na repescagem, ao bater o ucraniano Khammo Yakiv. O brasileiro receber&aacute; 252 pontos pela quinta posi&ccedil;&atilde;o em Almada.

Outros sete judocas representaram o Brasil em Almada neste domingo: Marcelo Gomes, Giovanni Ferreira (ambos da categoria at&eacute; 90 quilos), Eduardo Bettoni, Leonardo Gon&ccedil;alves (ambos at&eacute; 100 quilos), Millena Silva, Samanta Soares (ambas at&eacute; 78 quilos) e Giovanna Santos (acima de 78 quilos). Nenhum, por&eacute;m, avan&ccedil;ou &agrave;s disputas por medalha.

Nos dois dias anteriores de competi&ccedil;&atilde;o, o jud&ocirc; brasileiro foi ao p&oacute;dio duas vezes. Na sexta-feira (27), Rafaela Silva levou a medalha de prata na categoria at&eacute; 57 quilos. No s&aacute;bado (28), Gabriella Mantena repetiu a campe&atilde; mundial e ol&iacute;mpica e foi vice-campe&atilde; na categoria at&eacute; 63 quilos. Assim como Cesarino, Gabriella venceu a seletiva nacional do ano passado, que a credenciou a um lugar na sele&ccedil;&atilde;o.

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&Eacute; ineg&aacute;vel que Marrocos fez hist&oacute;ria e &eacute; o grande destaque desta Copa do Mundo 2022, tornando-se a primeira sele&ccedil;&atilde;o africana a chegar em uma semifinal. Mas, no duelo contra a bicampe&atilde; Fran&ccedil;a, nesta quarta-feira (14/12),&nbsp;faltou aos marroquinos o principal:&nbsp;balan&ccedil;ar as redes - o que a&nbsp;equipe europeia fez duas vezes, garantindo vaga na grande final, contra a Argentina, no&nbsp;domingo (18/12), &agrave;s 12h.

Theo Hern&aacute;ndez abriu o placar no Est&aacute;dio Al Bayt aos cinco minutos do primeiro tempo. Por&eacute;m, o que se viu depois foi uma forte press&atilde;o de&nbsp;Marrocos, que chegou a colocar uma bola na trave com uma linda bicicleta de El Yamik.

<blockquote class="twitter-tweet">
Momento que El Yamik quase faz um gola&ccedil;o de bicicleta para o <a href="https://twitter.com/hashtag/Marrocos?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Marrocos</a> na semifinal contra a <a href="https://twitter.com/hashtag/Franca?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Franca</a>. Europeus v&atilde;o vencendo por 1x0. Seria o gol mais bonito da Copa? 👀<a href="https://twitter.com/hashtag/FIFAWorldCup?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#FIFAWorldCup</a> 
 
V&iacute;deo: <a href="https://twitter.com/ovictorpereira?ref_src=twsrc%5Etfw">@ovictorpereira</a> <a href="https://t.co/yE93ZUMedo">pic.twitter.com/yE93ZUMedo</a>
&mdash; FolhaPE Esportes (@FolhaPEesportes) <a href="https://twitter.com/FolhaPEesportes/status/1603115304002936834?ref_src=twsrc%5Etfw">December 14, 2022</a></blockquote>
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No segundo tempo,&nbsp;Muani aproveitou uma sobra e&nbsp;ampliou a vantagem, carimbando a vaga francesa para a final. Se vencer, inclusive, a sele&ccedil;&atilde;o europeia vai se igualar ao Brasil, vencendo duas copas seguidas, pela primeira vez em 60 anos.

Marrocos ainda entra em campo, no s&aacute;bado (17/12), &agrave;s 12h, para a disputa de&nbsp;terceiro lugar com a Cro&aacute;cia,&nbsp;derrotada pela Argentina de Messi nessa ter&ccedil;a-feira.

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