O <a href="https://aratuon.com.br/geral/desemprego-recua-a-6-1-e-atinge-menor-da-serie-historica" target="_blank">&iacute;ndice global de desemprego</a> permaneceu em 5% em 2024, o mesmo patamar de 2023. O dado consta do relat&oacute;rio Perspectivas Sociais e de Emprego no Mundo: Tend&ecirc;ncias 2025 (World Employment and Social Outlook: Trends 2025), lan&ccedil;ado nesta quinta-feira (17) pela <a href="https://aratuon.com.br/geral/um-em-cada-quatro-jovens-brasileiros-nao-trabalha-nem-estuda-diz-oit" target="_blank">Organiza&ccedil;&atilde;o Internacional do Trabalho (OIT)</a>.

<a href="https://aratuon.com.br/economia/vagas-de-emprego-veja-oportunidades-do-simm-e-sinebahia-nesta-segunda-feira" target="_blank">+&nbsp;Vagas de emprego: veja oportunidades do Simm e SineBahia nesta segunda-feira</a>

Entre os fatores que colaboram para a dificuldade da recupera&ccedil;&atilde;o do mercado de trabalho est&atilde;o as tens&otilde;es geopol&iacute;ticas e o aumento dos custos das mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas.

De acordo com a institui&ccedil;&atilde;o, a economia mundial est&aacute; em expans&atilde;o em ritmo moderado, por&eacute;m a previs&atilde;o &eacute; de perda do dinamismo, impedindo uma recupera&ccedil;&atilde;o forte e duradoura do mercado de trabalho.

&quot;O crescimento econ&ocirc;mico ficou em 3,2% em 2024, abaixo dos 3,3% e 3,6% em 2023 e 2022, respetivamente. Espera-se uma expans&atilde;o semelhante em 2025 e depois uma desacelera&ccedil;&atilde;o gradual no m&eacute;dio prazo&quot;, aponta.

<a href="https://aratuon.com.br/geral/bahia-contabiliza-96-462-novas-vagas-de-empregos-formais-ate-setembro" target="_blank">+&nbsp;Bahia contabiliza 96.462 novas vagas de empregos formais at&eacute; setembro</a>

<h2>Trabalho informal&nbsp;</h2>

O relat&oacute;rio pontua que o trabalho informal e a quantidade de trabalhadoras e trabalhadores pobres voltaram aos n&iacute;veis do per&iacute;odo pr&eacute;-pandemia.

Os pa&iacute;ses de baixa renda, segundo a entidade, se defrontaram com mais desafios para a gera&ccedil;&atilde;o de postos de trabalho. Nessas localidades, a parcela de homens jovens nem-nem, ou seja, que nem estudam, nem trabalham aumentou quase quatro pontos percentuais acima da m&eacute;dia atingida nos anos que antecederam a pandemia.

No ano passado, entre o total de pessoas sem emprego formal, sem frequentar a escola ou fazendo capacita&ccedil;&otilde;es, os homens jovens chegaram a 85,8 milh&otilde;es (13,1%) e as mulheres jovens, 173,3 milh&otilde;es (28,2%). De 2023 para 2024, houve um acr&eacute;scimo de 1 milh&atilde;o e 1,8 milh&atilde;o, respectivamente.

&quot;Os jovens, especialmente, continuam a enfrentar taxas de desemprego muito mais elevadas &ndash; cerca de 12,6% &ndash; com poucos sinais de melhorias&quot;, diz o relat&oacute;rio.

<h2>D&eacute;ficit global de empregos</h2>

Ao todo, o d&eacute;ficit mundial de empregos &ndash; o n&uacute;mero estimado de pessoas que querem trabalhar, mas n&atilde;o conseguem conquistar um emprego &ndash; atingiu 402 milh&otilde;es no ano passado. Esse n&uacute;mero &eacute; composto por 186 milh&otilde;es de desempregados, 137 milh&otilde;es que s&atilde;o principalmente de pessoas desencorajadas e 79 milh&otilde;es que gostariam de trabalhar, mas t&ecirc;m obriga&ccedil;&otilde;es, exercer fun&ccedil;&otilde;es de cuidado de outras pessoas, que as impedem de ter acesso ao emprego.&nbsp;

A taxa de desemprego no Brasil recuou para 6,2% no trimestre encerrado em outubro, conforme dados divulgados nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE). O &iacute;ndice representa a menor marca da s&eacute;rie hist&oacute;rica da Pnad Cont&iacute;nua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domic&iacute;lios Cont&iacute;nua), iniciada em 2012. &nbsp;

Anteriormente, a menor taxa registrada havia sido de 6,3%, no trimestre encerrado em dezembro de 2013. Em compara&ccedil;&atilde;o ao per&iacute;odo encerrado em julho deste ano, quando o desemprego era de 6,8%, houve uma redu&ccedil;&atilde;o de 0,6 ponto percentual. &nbsp;

<a href="https://aratuon.com.br/politica/prefeitura-inicia-processo-para-revisar-plano-diretor-de-salvador-oposicao-alega-atraso" target="_blank">+ Prefeitura inicia processo para revisar Plano Diretor de Salvador; oposi&ccedil;&atilde;o alega atraso</a>

O resultado veio em linha com as expectativas do mercado financeiro, cuja mediana das proje&ccedil;&otilde;es, segundo a ag&ecirc;ncia Bloomberg, tamb&eacute;m apontava para uma taxa de 6,2%. As estimativas variavam entre 6% e 6,4%. &nbsp;

O contingente de pessoas desempregadas no pa&iacute;s foi estimado em 6,8 milh&otilde;es no trimestre at&eacute; outubro, o menor desde dezembro de 2014. Em julho, o n&uacute;mero era de 7,4 milh&otilde;es. A popula&ccedil;&atilde;o desocupada inclui indiv&iacute;duos com 14 anos ou mais que est&atilde;o sem trabalho, mas continuam buscando ativamente por uma vaga. &nbsp;

Por outro lado, o n&uacute;mero de pessoas ocupadas chegou a 103,6 milh&otilde;es, estabelecendo um novo recorde na s&eacute;rie hist&oacute;rica. O dado representa um crescimento em rela&ccedil;&atilde;o aos 102 milh&otilde;es registrados no trimestre encerrado em julho. &nbsp;

Esses n&uacute;meros refor&ccedil;am o cen&aacute;rio de recupera&ccedil;&atilde;o do mercado de trabalho brasileiro, embora o impacto completo ainda dependa de fatores econ&ocirc;micos e sociais mais amplos.

&nbsp;

<a href="https://aratuon.com.br/cidade/salvador-registra-maior-queda-na-desocupacao-entre-as-capitais-do-brasil-indica-pnad" target="_blank">Apesar da queda de quatro pontos percentuais, que p&ocirc;s Salvador como a capital com maior recuo na taxa de desocupa&ccedil;&atilde;o (desemprego) no pa&iacute;s, no terceiro semestre de 2024 (agosto, setembro e outubro), </a>a cidade segue como l&iacute;der no quesito entre as capitais brasileiras: 11%.

&Eacute; o que indica a Pesquisa Nacional por Amostra de Domic&iacute;lios (Pnad) Cont&iacute;nua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE).&nbsp;

A capital baiana est&aacute; &agrave; frente de Recife (10,4%), em Pernambuco, e Manaus (10%), no Amazonas.

<h2>Veja tabela</h2>

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<a href="https://aratuon.com.br/geral/bahia-tem-maior-queda-no-desemprego-do-brasil-mas-segue-com-2a-pior-taxa-do-pais" target="_blank">+ Bahia tem maior queda no desemprego do Brasil, mas segue com 2&ordf; pior taxa do pa&iacute;s</a>

Segundo a pesquisa, a popula&ccedil;&atilde;o ocupada em Salvador neste terceiro trimestre &eacute; de 1,4 milh&atilde;o de pessoas, 107 mil a mais do que o observado no trimestre anterior. Entre os setores econ&ocirc;micos que mais cresceram est&atilde;o trabalhadores de servi&ccedil;os, vendedores de com&eacute;rcios e mercados; trabalhadores qualificados, oper&aacute;rios e artes&atilde;os da constru&ccedil;&atilde;o, das artes mec&acirc;nicas e afins; e ocupa&ccedil;&otilde;es elementares.&nbsp;

Mila Paes, secret&aacute;ria municipal de Desenvolvimento Econ&ocirc;mico, Emprego e Renda (Semdec), afirma que a gera&ccedil;&atilde;o de empregos &eacute; um desafio estrutural de Salvador.

&ldquo;Identificamos setores estrat&eacute;gicos da cidade que est&atilde;o em crescimento, como constru&ccedil;&atilde;o civil, energia solar, sa&uacute;de, log&iacute;stica e varejo. Diante disso, criamos trilhas de forma&ccedil;&atilde;o para as pessoas nesses setores. Al&eacute;m disso, oferecemos toda a intermedia&ccedil;&atilde;o de m&atilde;o-de-obra com o Simm&rdquo;, detalhou Mila.

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