Voc&ecirc; j&aacute; percebeu que, nesta segunda-feira (23/5), a barra de pesquisa do seu computador apareceu com uma tartaruga? A a&ccedil;&atilde;o, que acontece nos computadores cujo sistema &eacute; Windows, &eacute; uma homenagem ao Dia Mundial das Tartarugas.

<center><img alt="barra-de-pesquisa" border="0" src="https://i.ibb.co/dGND49y/barra-de-pesquisa.jpg" /></center>

Criado pelo American Tortoise Rescue, uma entidade dos Estados Unidos que lida com a preserva&ccedil;&atilde;o desses animais, o Dia Mundial das Tartarugas &eacute; um dia voltado para a conscientiza&ccedil;&atilde;o e a preserva&ccedil;&atilde;o das esp&eacute;cies e acontece desde os anos 2000.

A&nbsp;tartaruga &eacute; um dos animais mais antigos do planeta, vivendo aqui h&aacute; mais de 200 milh&otilde;es de anos. No Brasil, o Projeto Tamar &eacute; o maior destaque nesta causa e, ao longo da nossa costa, diversas praias s&atilde;o consideradas como pontos de desova para as variadas esp&eacute;cies desses r&eacute;pteis. Uma das sedes do projeto fica na Praia do Forte e &eacute; aberta&nbsp;para visita&ccedil;&atilde;o.

De acordo com dados do Projeto Tamar, cerca de cinco esp&eacute;cies de tartarugas marinhas podem ser encontradas em nosso pa&iacute;s: Tartaruga-cabe&ccedil;uda, tartaruga-de-couro, tartaruga-oliva, tartaruga-verde e tartaruga-de-pente.

ESP&Eacute;CIES MARINHAS NO BRASIL

Tartaruga-cabe&ccedil;uda

<img alt="CABE-UDA" border="0" src="https://i.ibb.co/6BJKY7q/CABE-UDA.jpg" />

Tamb&eacute;m conhecida por tartaruga-mesti&ccedil;a, a esp&eacute;cie cabe&ccedil;uda &eacute; assim chamada pelo tamanho de sua cabe&ccedil;a e a for&ccedil;a de sua mand&iacute;bula. Podendo pesar em m&eacute;dia at&eacute; 180 kg, essas tartarugas escolhem como &aacute;rea de desova&nbsp;os litorais no norte do Rio de Janeiro, Esp&iacute;rito Santo e Bahia, al&eacute;m&nbsp;do litoral de Sergipe.

Tartaruga-de-couro

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Tamb&eacute;m chamada de tartaruga-gigante, essa &eacute; a maior esp&eacute;cie dentre as tartarugas marinhas e pode pesar em m&eacute;dia cerca de 500 kg. O nome &quot;de couro&quot; &eacute; por conta da composi&ccedil;&atilde;o de sua carapa&ccedil;a, composta por pequenas placas &oacute;sseas que parecem um couro. Sua &aacute;rea de desova &eacute; no litoral do Esp&iacute;rito Santo, perto da foz do Rio Doce.

Tartaruga-oliva

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Ap&oacute;s a gigante, temos a tartaruga-comum, a menor dentre as marinhas, pesando no m&aacute;ximo 50 kg. O nome se d&aacute; pela colora&ccedil;&atilde;o que sua carapa&ccedil;a adquiri em sua fase adulta, um verde escuro. Desova seus filhotes a partir do sul de Alagoas, passando pelo territ&oacute;rio sergipano at&eacute; o litoral norte da Bahia.&nbsp;

Tartaruga-verde

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Tamb&eacute;m chamada de tartaruga-aruan&atilde;, essa esp&eacute;cie &eacute; bastante grande e seu nome n&atilde;o tem nada a ver com a cor de sua carapa&ccedil;a (que normalmente &eacute; cinza), mas sim ao tom de sua pele, que &eacute; esverdeado. Pesando mais de 200kg em m&eacute;dia, os locais de desova s&atilde;o variados, especialmente na Reserva Biol&oacute;gica de Atol das Rocas (RN) e no Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha, al&eacute;m do litoral norte da Bahia.

Tartaruga-de-pente ou leg&iacute;tima

<img alt="DE-PENTE" border="0" src="https://i.ibb.co/6FgrNF7/DE-PENTE.jpg" />

Considerada a mais tropical das tartarugas marinhas, tem como &aacute;rea de desova o litoral norte&nbsp;da Bahia e de Sergipe, al&eacute;m do litoral sul do Rio Grande do Norte. Amea&ccedil;ada criticamente de extin&ccedil;&atilde;o, seu casco &eacute; formado por v&aacute;rias placas sobrebostas, em cores amareladas e marrons;

Neste dia de conscientiza&ccedil;&atilde;o, a preserva&ccedil;&atilde;o desse importante elemento animal para os ecossistemas deve ser preservada. De acordo com a American Tortoise Rescue, o desaparecimento dessas esp&eacute;cies tem acontecido por causa do contrabando, da a&ccedil;&atilde;o das ind&uacute;strias de alimentos ex&oacute;ticos, da destrui&ccedil;&atilde;o de habitats provocada tamb&eacute;m pelas mudan&ccedil;as clim&aacute;ticas e do com&eacute;rcio de animais. Sem a&ccedil;&otilde;es de preven&ccedil;&atilde;o, a extin&ccedil;&atilde;o se daria nos pr&oacute;ximos 50 anos.

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