A Johnson &amp; Johnson vai suspender em 2023 a venda de talco para beb&ecirc;s em todo o mundo, ap&oacute;s milhares de reclama&ccedil;&otilde;es sobre a seguran&ccedil;a do produto, suspenso h&aacute; dois anos nos Estados Unidos (EUA) e no Canad&aacute;.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1475985&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1475985&amp;o=node" />&nbsp;

Em nota, a farmac&ecirc;utica norte-americana informou&nbsp;que tomou a decis&atilde;o de substituir o talco por amido de milho no&nbsp;produto infantil, depois de ser alvo de cerca de 38 mil&nbsp;a&ccedil;&otilde;es judiciais.

As principais queixas&nbsp;vinculam a utiliza&ccedil;&atilde;o do p&oacute; de talco, em&nbsp;longo prazo, ao desenvolvimento de c&acirc;ncer,&nbsp;embora a farmac&ecirc;utica continue a negar que o produto seja a causa.

No fim&nbsp;de 2018, surgiram informa&ccedil;&otilde;es de que a Johnson &amp; Johnson (J&amp;J), j&aacute; sabia h&aacute; algum tempo que o seu p&oacute; de talco continha subst&acirc;ncias prejudiciais &agrave; sa&uacute;de.&nbsp;

Desde ent&atilde;o, a J&amp;J enfrentou milhares de a&ccedil;&otilde;es judiciais com a acusa&ccedil;&atilde;o de que teria&nbsp;contribu&iacute;do para o desenvolvimento de c&acirc;ncer&nbsp;nos ov&aacute;rios em consumidoras do produto. A&nbsp;empresa nega e diz que, a cada ano, gasta&nbsp;milh&otilde;es de d&oacute;lares com esses casos.

&quot;A nossa posi&ccedil;&atilde;o sobre a seguran&ccedil;a do p&oacute; cosm&eacute;tico permanece inalterada. Apoiamos fortemente as d&eacute;cadas de an&aacute;lise cient&iacute;fica por m&eacute;dicos especialistas em todo o mundo, confirmando que o p&oacute; de talco para beb&ecirc;s, da Johnson, &eacute; seguro, n&atilde;o cont&eacute;m asbesto e n&atilde;o causa c&acirc;ncer&quot;, disse&nbsp;a farmac&ecirc;utica.&nbsp;

A empresa enfrenta outros problemas legais nos EUA e concordou, no in&iacute;cio deste ano, em pagar milh&otilde;es de d&oacute;lares a v&aacute;rios estados, juntamente com outros grandes distribuidores de medicamentos, assumindo a responsabilidade na crise dos opi&aacute;ceos.

Nas &uacute;ltimas duas d&eacute;cadas, a&nbsp;morte&nbsp;de mais de 500 mil&nbsp;norte-americanos foi&nbsp;associada&nbsp;a overdoses de opi&aacute;ceos, incluindo analg&eacute;sicos prescritos e drogas il&iacute;citas, como hero&iacute;na e fentanil produzido ilegalmente.

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Johnson & Johnson descobre que talco para bebês fazia mal e para de vender