A partir desta segunda-feira (24), crian&ccedil;as diagnosticadas com <a href="https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/a/ame" target="_blank" rel="noopener">atrofia muscular espinhal (AME)</a> tipo 1, uma <a href="https://aratuon.com.br/saude" target="_blank" rel="noopener">doen&ccedil;a rara</a> que afeta os movimentos do corpo e a respira&ccedil;&atilde;o, ter&atilde;o acesso ao tratamento inovador e gratuito pelo Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS). O SUS come&ccedil;ar&aacute; a oferecer a terapia gen&eacute;tica com o medicamento Zolgensma, que na rede particular custa cerca de R$ 7 milh&otilde;es.
&ldquo;&Eacute; a primeira terapia g&ecirc;nica que est&aacute; sendo introduzida no Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de. O SUS passa a fazer parte de um pequeno clube de cinco sistemas p&uacute;blicos nacionais no mundo a oferecerem esse medicamento para a sua popula&ccedil;&atilde;o&rdquo;, celebrou o ministro da Sa&uacute;de, Alexandre Padilha.
+ <a href="https://aratuon.com.br/saude/governo-lula-anuncia-vacina-100-nacional-de-dose-unica-contra-a-dengue" target="_blank" rel="noopener">Lula anuncia vacina 100% nacional de dose &uacute;nica contra a dengue</a>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/6145ea51-f6c1-4399-8159-f4491bf85266.webp?width=1170&amp;height=700" alt="Foto: Paulo Pinto/Ag&ecirc;ncia Brasil">
A terapia gen&eacute;tica ser&aacute; indicada para pacientes de at&eacute; 6 meses de idade que n&atilde;o necessitem de ventila&ccedil;&atilde;o mec&acirc;nica invasiva por mais de 16 horas di&aacute;rias. Com a inclus&atilde;o do Zolgensma, o SUS oferecer&aacute; todas as terapias modificadoras para a AME tipo 1.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE), entre os 2,8 milh&otilde;es de brasileiros nascidos vivos em 2023, aproximadamente 287 foram diagnosticados com a doen&ccedil;a. O tratamento com o Zolgensma substitui a fun&ccedil;&atilde;o de um gene ausente ou com funcionamento inadequado.
A disponibiliza&ccedil;&atilde;o do tratamento foi possibilitada por um acordo com a ind&uacute;stria internacional, que vincula o pagamento ao sucesso da terapia no paciente. O ministro Padilha explicou: &ldquo;Vai seguir de forma permanente a avalia&ccedil;&atilde;o do desempenho do medicamento, da melhoria da vida dessa crian&ccedil;a e da vida da fam&iacute;lia, com marcadores cl&iacute;nicos de avalia&ccedil;&atilde;o, ao longo do tratamento&rdquo;.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/a2545f31-197d-4d84-87b8-92d1b7107fb1.webp?width=1170&amp;height=700" alt="Foto: Paulo Pinto/Ag&ecirc;ncia Brasil">
<h2 style="text-align: justify;">Acesso ao tratamento</h2>
Para iniciar o tratamento, as fam&iacute;lias dos pacientes devem procurar um dos 28 servi&ccedil;os de refer&ecirc;ncia para terapia g&ecirc;nica de AME, localizados em estados como Alagoas, Bahia, Cear&aacute;, Distrito Federal, Esp&iacute;rito Santo, Goi&aacute;s, Minas Gerais, Mato Grosso, Par&aacute;, Para&iacute;ba, Pernambuco, Piau&iacute;, Paran&aacute;, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e S&atilde;o Paulo.
O paciente passar&aacute; por uma triagem orientada pelo Protocolo Cl&iacute;nico e Diretrizes Terap&ecirc;uticas para Atrofia Muscular Espinhal 5q Tipos 1 e 2, elaborado pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de. Nas pr&oacute;ximas semanas, um comit&ecirc; ser&aacute; instalado para monitorar permanentemente os pacientes que utilizarem o medicamento de dose &uacute;nica.
Antes desse acordo, o Zolgensma j&aacute; estava sendo fornecido pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de em atendimento a 161 a&ccedil;&otilde;es judiciais.
<h2 style="text-align: justify;">Sobre a AME</h2>
A atrofia muscular espinhal &eacute; uma doen&ccedil;a rara que afeta a capacidade de produzir uma prote&iacute;na essencial para a sobreviv&ecirc;ncia dos neur&ocirc;nios motores, respons&aacute;veis por fun&ccedil;&otilde;es vitais do corpo, como respirar, engolir e se mover. A doen&ccedil;a &eacute; considerada rara por afetar menos de 65 pessoas a cada 100 mil indiv&iacute;duos.
Na rede p&uacute;blica, os pacientes com AME tipos 1 e 2, em outras faixas et&aacute;rias, s&atilde;o tratados com medicamentos de uso cont&iacute;nuo, como nusinersena e risdiplam. Em 2024, o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de informou que mais de 800 prescri&ccedil;&otilde;es desses medicamentos foram emitidas para o tratamento.

O <a href="https://aratuon.com.br/saude" target="_blank" rel="noopener">Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de</a> anunciou a incorpora&ccedil;&atilde;o de duas tecnologias ao Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS) para <a href="https://aratuon.com.br/saude/sus-oferece-nova-vacina-contra-virus-respiratorio-a-gestantes" target="_blank" rel="noopener">prevenir complica&ccedil;&otilde;es causadas pelo v&iacute;rus sincicial respirat&oacute;rio (VSR)</a>, uma das principais causas de infec&ccedil;&otilde;es respirat&oacute;rias graves em beb&ecirc;s, como bronquiolite. As tecnologias incluem o anticorpo monoclonal nirsevimabe e uma vacina recombinante contra os v&iacute;rus sinciciais A e B.
O nirsevimabe &eacute; destinado a proteger beb&ecirc;s prematuros e crian&ccedil;as com at&eacute; 2 anos que apresentem comorbidades, enquanto a vacina para gestantes tem como objetivo proteger os beb&ecirc;s nos primeiros meses de vida, por meio da transfer&ecirc;ncia de anticorpos da m&atilde;e para o feto. Ambas as tecnologias foram avaliadas durante a 137&ordf; Reuni&atilde;o Ordin&aacute;ria da Comiss&atilde;o Nacional de Incorpora&ccedil;&atilde;o de Tecnologias no SUS (Conitec), que concluiu que as medidas podem reduzir hospitaliza&ccedil;&otilde;es e &oacute;bitos infantis.
+ <a href="https://aratuon.com.br/saude/idade-para-recebimento-de-vacina-contra-a-dengue-e-ampliada" target="_blank" rel="noopener">Idade para recebimento de vacina contra a dengue &eacute; ampliada</a>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/01dfd11e-5c4c-47ba-b521-cbc6daae157e.webp?width=1170&amp;height=700" alt="As tecnologias incluem o anticorpo monoclonal nirsevimabe e uma vacina recombinante contra os v&iacute;rus sinciciais A e B. | Foto: Rovena Rosa/Ag&ecirc;ncia Brasil">
Segundo o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, <a href="https://aratuon.com.br/saude/fiocruz-alerta-para-aumento-de-casos-de-sindrome-respiratoria-em-jovens" target="_blank" rel="noopener">a vacina para gestantes pode prevenir aproximadamente 28 mil interna&ccedil;&otilde;es anuais</a>, enquanto a estrat&eacute;gia combinada de imuniza&ccedil;&atilde;o pode beneficiar cerca de 2 milh&otilde;es de beb&ecirc;s, reduzindo a vulnerabilidade nos primeiros meses de vida. A portaria incorporando as duas tecnologias ser&aacute; publicada nos pr&oacute;ximos dias.
O nirsevimabe &eacute; um anticorpo monoclonal que oferece prote&ccedil;&atilde;o imediata contra o VSR, sem a necessidade de estimular o sistema imunol&oacute;gico da crian&ccedil;a a produzir seus pr&oacute;prios anticorpos, sendo particularmente &uacute;til para beb&ecirc;s prematuros e crian&ccedil;as com comorbidades. A vacina para gestantes induz uma resposta imunol&oacute;gica na m&atilde;e, garantindo que o rec&eacute;m-nascido receba anticorpos durante a gesta&ccedil;&atilde;o.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/ccdc1a95-4313-4af4-bd95-d5e93f898291.jpg?width=6016&amp;height=4016" alt="A vacina para gestantes pode prevenir aproximadamente 28 mil interna&ccedil;&otilde;es anuais. | Foto: Pexels/Ilustrativa">
Estudos indicam que o VSR &eacute; respons&aacute;vel por cerca de 80% dos casos de bronquiolite e at&eacute; 60% das pneumonia em crian&ccedil;as menores de 2 anos. A estimativa &eacute; que uma em cada cinco crian&ccedil;as infectadas pelo v&iacute;rus precise de atendimento ambulatorial, e uma em cada 50 seja hospitalizada. Entre 2018 e 2024, foram registradas 83.740 interna&ccedil;&otilde;es de beb&ecirc;s prematuros causadas por complica&ccedil;&otilde;es relacionadas ao VSR.
At&eacute; o momento, o palivizumabe era a principal op&ccedil;&atilde;o de preven&ccedil;&atilde;o no SUS, destinado a beb&ecirc;s prematuros extremos e crian&ccedil;as com doen&ccedil;as pulmonares ou card&iacute;acas graves. A incorpora&ccedil;&atilde;o do nirsevimabe deve ampliar a prote&ccedil;&atilde;o para 300 mil crian&ccedil;as adicionais, enquanto a vacina para gestantes tem o potencial de beneficiar cerca de 2 milh&otilde;es de nascidos vivos.

O <a href="https://aratuon.com.br/saude" target="_blank" rel="noopener">Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS)</a> passar&aacute; a oferecer uma nova vacina para gestantes, destinada a proteger os beb&ecirc;s contra o v&iacute;rus sincicial respirat&oacute;rio (VSR). A inclus&atilde;o do imunizante Abrysvo foi aprovada na quinta-feira (13) pela Comiss&atilde;o de Incorpora&ccedil;&atilde;o de Tecnologias no SUS (Conitec).&nbsp;
Agora, cabe ao Programa Nacional de Imuniza&ccedil;&otilde;es, do <a href="https://aratuon.com.br/saude/farmacia-popular-passa-a-ter-gratuidade-em-41-medicamentos" target="_blank" rel="noopener">Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de</a>, definir a forma e o calend&aacute;rio de vacina&ccedil;&atilde;o. O VSR &eacute; o principal causador da bronquiolite, uma inflama&ccedil;&atilde;o dos bronqu&iacute;olos, respons&aacute;veis por conduzir oxig&ecirc;nio aos alv&eacute;olos pulmonares. A doen&ccedil;a se manifesta de forma grave principalmente em crian&ccedil;as de at&eacute; dois anos e em idosos, podendo resultar em dificuldades respirat&oacute;rias e at&eacute; levar &agrave; morte.
<a href="https://aratuon.com.br/saude/fiocruz-alerta-para-aumento-de-casos-de-sindrome-respiratoria-em-jovens" target="_blank" rel="noopener">Segundo dados do &uacute;ltimo boletim Infogripe, da Fiocruz, em 2025 foram registrados 370 casos confirmados de S&iacute;ndrome Respirat&oacute;ria Aguda Grave</a>, com oito mortes. O v&iacute;rus tem maior transmiss&atilde;o durante o inverno, quando ocorre um aumento significativo de casos e &oacute;bitos, especialmente entre beb&ecirc;s.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/ccdc1a95-4313-4af4-bd95-d5e93f898291.jpg?width=6016&amp;height=4016" alt="A doen&ccedil;a se manifesta de forma grave principalmente em crian&ccedil;as de at&eacute; dois anos e em idosos. | Foto: Nat&aacute;lia Oliveira/Pexels">
Os testes realizados pela fabricante Pfizer com cerca de 7 mil gestantes mostraram que a vacina teve 82,4% de efic&aacute;cia na preven&ccedil;&atilde;o de casos graves de VSR em beb&ecirc;s de at&eacute; tr&ecirc;s meses e 70% de efic&aacute;cia at&eacute; os seis meses de idade. Ao ser vacinada durante a gesta&ccedil;&atilde;o, a m&atilde;e transmite anticorpos ao feto, proporcionando prote&ccedil;&atilde;o ao beb&ecirc; desde o nascimento.
A Abrysvo foi aprovada pela Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) no ano passado e j&aacute; est&aacute; dispon&iacute;vel na rede particular de sa&uacute;de. A recomenda&ccedil;&atilde;o da Pfizer &eacute; de uma dose &uacute;nica por gesta&ccedil;&atilde;o, administrada entre as 24 e as 36 semanas de gravidez. A vacina tamb&eacute;m pode ser aplicada em idosos, mas essa popula&ccedil;&atilde;o n&atilde;o foi contemplada na decis&atilde;o da Conitec.
A presidente da Sociedade Brasileira de Imuniza&ccedil;&otilde;es, M&ocirc;nica Levi, destacou os impactos positivos que a vacina trar&aacute; para a sa&uacute;de infantil. &ldquo;Vai diminuir a necessidade de consultas em emerg&ecirc;ncia, interna&ccedil;&atilde;o, UTI, intuba&ccedil;&atilde;o e tamb&eacute;m o n&uacute;mero de mortes. H&aacute; tamb&eacute;m o impacto a longo prazo. Ap&oacute;s a primeira infec&ccedil;&atilde;o pelo VSR, a crian&ccedil;a pode ter chiados na vida, o que pode desencadear epis&oacute;dios de broncoespasmo, principalmente por infec&ccedil;&atilde;o viral. Algumas crian&ccedil;as se tornam asm&aacute;ticas&rdquo;, afirmou.
Al&eacute;m da vacina, a Conitec tamb&eacute;m aprovou a incorpora&ccedil;&atilde;o de outra tecnologia voltada para beb&ecirc;s prematuros: o anticorpo monoclonal nirsevimabe. Diferente das vacinas, o nirsevimabe n&atilde;o estimula a produ&ccedil;&atilde;o de anticorpos naturais, mas age como um anticorpo j&aacute; pronto para proteger contra a dissemina&ccedil;&atilde;o do VSR. O medicamento ser&aacute; aplicado apenas em beb&ecirc;s com sistema imunol&oacute;gico vulner&aacute;vel, como os prematuros.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/c2846cf6-d038-42e3-b5db-3dc6178794ba.jpg?width=5472&amp;height=3648" alt="Segundo dados do &uacute;ltimo boletim Infogripe, da Fiocruz, em 2025 foram registrados 370 casos confirmados de S&iacute;ndrome Respirat&oacute;ria Aguda Grave, com oito mortes. | Foto: Fernando Fraz&atilde;o/Ag&ecirc;ncia Brasil">

O betadinutuximabe, comercializado sob o nome de Qarziba, ser&aacute; disponibilizado pelo Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS) em at&eacute; 180 dias. O medicamento, aprovado pela Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) em 2021, &eacute; utilizado no tratamento de neuroblastoma, <a href="https://aratuon.com.br/saude/gacc-lanca-programa-para-diagnostico-precoce-do-cancer-infantil" target="_blank" rel="noopener">o terceiro tipo de c&acirc;ncer mais comum em crian&ccedil;as</a>, atr&aacute;s apenas da leucemia e dos tumores cerebrais.
A inclus&atilde;o do Qarziba no SUS foi formalizada por meio de uma portaria do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de publicada esta semana no <a href="https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-sectics/ms-n-7-de-9-de-fevereiro-de-2025-611863945" target="_blank" rel="noopener">Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o</a>.
A medica&ccedil;&atilde;o ser&aacute; oferecida para o tratamento de neuroblastoma de alto risco na fase de manuten&ccedil;&atilde;o, que visa erradicar a doen&ccedil;a residual m&iacute;nima e prevenir a reincid&ecirc;ncia do c&acirc;ncer. De acordo com o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, o tratamento ser&aacute; realizado em unidades habilitadas, como as <a href="https://aratuon.com.br/saude/dia-mundial-do-cancer-40-pessoas-sao-diagnosticadas-a-cada-minuto" target="_blank" rel="noopener">Unidades de Assist&ecirc;ncia de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) e os Centros de Assist&ecirc;ncia de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon)</a>, que garantem atendimento integral, desde o diagn&oacute;stico at&eacute; o tratamento.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/f6674a82-31ba-46de-a576-c423a7c34958.jpg?width=3000&amp;height=2000" alt="A inclus&atilde;o do Qarziba no SUS foi formalizada por meio de uma portaria do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de. | Foto: Pexels/Ilustrativa">
A pasta destacou que a medida "refor&ccedil;a o compromisso do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de em ampliar e qualificar a oferta de medicamentos e tratamentos para atender &agrave;s necessidades da popula&ccedil;&atilde;o, garantindo o acesso a terapias baseadas em evid&ecirc;ncias cient&iacute;ficas e na integralidade do cuidado oncol&oacute;gico".
Qualidade de vida e custo
O Qarziba &eacute; um medicamento caro e relativamente novo. Em 2024, ap&oacute;s solicita&ccedil;&atilde;o do fabricante Recordati, a Comiss&atilde;o Nacional de Incorpora&ccedil;&atilde;o de Tecnologias no Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (Conitec) recomendou sua incorpora&ccedil;&atilde;o no tratamento de neuroblastoma de alto risco. De acordo com o relat&oacute;rio da Conitec, o medicamento apresenta "significativa melhora na sobrevida e qualidade de vida dos pacientes, em compara&ccedil;&atilde;o com as tecnologias atualmente dispon&iacute;veis no SUS".
O medicamento ser&aacute; indicado para pacientes que tenham alcan&ccedil;ado pelo menos uma resposta parcial ao tratamento com quimioterapia e transplante aut&oacute;logo de c&eacute;lulas-tronco, sendo seu uso restrito &agrave; fase de manuten&ccedil;&atilde;o. Atualmente, muitas fam&iacute;lias recorrem &agrave; Justi&ccedil;a para obter o medicamento, que, com a compra p&uacute;blica pelo SUS, deve ter seu pre&ccedil;o reduzido. Estima-se que a implementa&ccedil;&atilde;o da medica&ccedil;&atilde;o pelo SUS custe R$ 107,8 milh&otilde;es ao longo de cinco anos.
Neuroblastoma
O neuroblastoma &eacute; o tumor s&oacute;lido extracraniano mais comum entre as crian&ccedil;as, representando entre 8% e 10% de todos os tumores infantis. O tratamento varia conforme o risco apresentado por cada paciente. Para casos de baixo ou intermedi&aacute;rio risco, s&atilde;o necess&aacute;rias cirurgia e, em alguns casos, quimioterapia.
Para pacientes com alto risco, o tratamento pode envolver cirurgia, quimioterapia, radioterapia e at&eacute; transplante de medula &oacute;ssea, com c&eacute;lulas do pr&oacute;prio paciente. Esses procedimentos j&aacute; s&atilde;o oferecidos pelo SUS.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/674c2853-8bd5-4368-9f6b-ea912ca5938c.webp?width=754&amp;height=1524" alt="O neuroblastoma &eacute; o tumor s&oacute;lido extracraniano mais comum entre as crian&ccedil;as. | Imagem: Ag&ecirc;ncia Brasil">
A principal dificuldade no tratamento do neuroblastoma &eacute; o acesso aos medicamentos espec&iacute;ficos, que demonstram aumentar as chances de recupera&ccedil;&atilde;o. A corrida contra o tempo &eacute; crucial, j&aacute; que os medicamentos devem ser administrados em momentos espec&iacute;ficos do tratamento para serem eficazes.
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<div class="max-w-full break-words [&amp;&gt;span]:inline-block [&amp;_a]:font-normal [&amp;_a]:text-primary hover:[&amp;_a]:underline [&amp;_h2]:mb-3.5 [&amp;_h2]:mt-5 [&amp;_h2]:text-[24px] [&amp;_h3]:text-[20px] [&amp;_iframe]:!max-h-full [&amp;_iframe]:!min-w-[unset] [&amp;_iframe]:!max-w-full [&amp;_img]:!h-auto [&amp;_img]:!min-w-[unset] [&amp;_img]:!max-w-full [&amp;_ol]:ml-8 [&amp;_ol]:list-decimal [&amp;_p]:leading-normal [&amp;_table]:max-w-full [&amp;_table]:border [&amp;_table]:border-gray-900 [&amp;_td]:border [&amp;_td]:border-gray-900 [&amp;_tr]:border [&amp;_tr]:border-gray-900 [&amp;_ul]:ml-8 [&amp;_ul]:list-disc [&amp;_video]:!min-w-[unset] [&amp;_video]:!max-w-full" style="--tw-border-spacing-x: 0; --tw-border-spacing-y: 0; --tw-translate-x: 0; --tw-translate-y: 0; --tw-rotate: 0; --tw-skew-x: 0; --tw-skew-y: 0; --tw-scale-x: 1; --tw-scale-y: 1; --tw-scroll-snap-strictness: proximity; --tw-ring-offset-width: 0px; --tw-ring-offset-color: #fff; --tw-ring-color: rgba(147,197,253,.5); --tw-ring-offset-shadow: 0 0 #0000; --tw-ring-shadow: 0 0 #0000; --tw-shadow: 0 0 #0000; --tw-shadow-colored: 0 0 #0000; box-sizing: border-box; border: 0px solid rgb(229, 231, 235); scrollbar-color: auto; scrollbar-width: auto; max-width: 100%; overflow-wrap: break-word;">

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Um novo lote de vacinas contra a<a href="https://aratuon.com.br/saude/fiocruz-aponta-sinais-de-queda-em-alta-recente-da-covid-19-no-pais"> Covid-19</a> ser&aacute; enviado a todos os estados e ao Distrito Federal at&eacute; esta ter&ccedil;a-feira (10). O carregamento inclui aproximadamente 1,5 milh&atilde;o de doses da vacina Serum, que possui efic&aacute;cia comprovada de 90% contra casos sintom&aacute;ticos em adultos.

Essas doses fazem parte de uma remessa de quase 70 milh&otilde;es adquiridas pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de em um preg&atilde;o eletr&ocirc;nico, com o objetivo de garantir o abastecimento do Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS) por dois anos. O Programa Nacional de Imuniza&ccedil;&otilde;es planeja distribuir novas remessas nas pr&oacute;ximas semanas, somando 5 milh&otilde;es de doses entregues at&eacute; o final do m&ecirc;s.

<a href="https://aratuon.com.br/educacao/prazo-de-cadastro-para-vagas-do-ensino-fundamental-e-educacao-de-jovens-e-adultos-e-prorrogado">+ Prazo de cadastro para vagas do Ensino Fundamental e Educa&ccedil;&atilde;o de Jovens e Adultos &eacute; prorrogado</a>

Produzida pela Z&aacute;lika Farmac&ecirc;utica, a vacina se destaca pelos bons resultados em testes de efic&aacute;cia e seguran&ccedil;a, maior prazo de validade e facilidade de transporte e armazenamento. O imunizante j&aacute; recebeu aprova&ccedil;&atilde;o da Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) para aplica&ccedil;&atilde;o em pessoas a partir de 12 anos. Para crian&ccedil;as menores, o imunizante utilizado continuar&aacute; sendo o da Pfizer.

Al&eacute;m das novas entregas, o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de est&aacute; enviando aos estados um documento com diretrizes atualizadas sobre a estrat&eacute;gia de vacina&ccedil;&atilde;o contra a Covid-19. Desde o in&iacute;cio do ano, a vacina foi integrada ao calend&aacute;rio b&aacute;sico infantil. Tamb&eacute;m permanece a recomenda&ccedil;&atilde;o de vacina&ccedil;&atilde;o para gestantes e a aplica&ccedil;&atilde;o de doses de refor&ccedil;o em idosos e pessoas de grupos vulner&aacute;veis.

Conforme o esquema vacinal, crian&ccedil;as devem receber a primeira dose a partir dos seis meses de idade, com a segunda administrada quatro semanas depois. Ap&oacute;s os 5 anos, uma dose de refor&ccedil;o &eacute; necess&aacute;ria. Gestantes devem ser imunizadas durante a gravidez ou, se n&atilde;o for poss&iacute;vel, no per&iacute;odo p&oacute;s-parto.

Idosos acima de 60 anos devem renovar a vacina&ccedil;&atilde;o a cada seis meses, assim como pessoas a partir dos 5 anos que apresentem imunodefici&ecirc;ncia. Grupos priorit&aacute;rios, como ind&iacute;genas, quilombolas, pessoas com defici&ecirc;ncias ou comorbidades e aquelas privadas de liberdade, devem receber uma dose anual.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/economia/governo-quer-reduzir-impactos-na-saude-causados-por-apostas-esportivas">Governo quer reduzir impactos na sa&uacute;de causados por apostas esportivas</a>



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O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de anunciou um acordo para antecipar a entrega de 1,8 milh&atilde;o de unidades de insulina ao Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS) at&eacute; o fim de dezembro. A medida busca garantir o abastecimento e a continuidade do tratamento de pacientes atendidos pela rede p&uacute;blica.

Segundo comunicado da pasta, o acordo firmado com a fabricante Novo Nordisk prev&ecirc; a entrega de 93% do volume contratado at&eacute; dezembro, superando a previs&atilde;o inicial de 50% para este ano. A empresa, respons&aacute;vel por 15% da produ&ccedil;&atilde;o mundial de insulina, possui uma unidade em Montes Claros (MG), considerada a maior f&aacute;brica do insumo no Brasil e na Am&eacute;rica Latina, empregando cerca de dois mil funcion&aacute;rios.

At&eacute; outubro, foram distribu&iacute;das 49,9 milh&otilde;es de unidades de insulina NPH e 10,7 milh&otilde;es de insulina regular (frascos e canetas) em todo o pa&iacute;s. O minist&eacute;rio destaca que mant&eacute;m aquisi&ccedil;&otilde;es regulares para assegurar o fornecimento ininterrupto do medicamento, apesar da restri&ccedil;&atilde;o mundial na oferta do insumo.

A pasta orienta que pessoas com dificuldade de acesso &agrave; insulina em farm&aacute;cias privadas, incluindo o programa Farm&aacute;cia Popular, procurem uma Unidade B&aacute;sica de Sa&uacute;de (UBS) para obter a medica&ccedil;&atilde;o.

Com informa&ccedil;&otilde;es da Ag&ecirc;ncia Brasil

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/cidade/temporal-suspende-funcionamento-de-planos-inclinados-e-brt-em-salvador" target="_blank">Temporal suspende funcionamento de planos inclinados e BRT em Salvador</a>

Após cinco anos, o atendimento oftalmológico de crianças e adolescentes na rede pública retomou os níveis registrados antes pandemia de covid-19.
Dados analisados pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) indicam que, de janeiro a junho de 2024, o número de consultas oftalmológicas no Sistema Único de Saúde (SUS) para esse público superou os patamares observados no mesmo período de 2019.
Com base na série de histórica, a entidade estima que, até dezembro deste ano, o volume de consultas oftalmológicas para crianças e adolescentes supere 2,1 milhões de atendimentos, número maior do que o recorde registrado em 2019. Para o CBO, o cenário sinaliza a retomada dos cuidados com a saúde ocular na faixa pediátrica (de 0 a 19 anos), “severamente afetados pela emergência epidemiológica mundial”.
De acordo com o conselho, no primeiro semestre de 2019, o país registrou cerca de 1 milhão de atendimentos para esse grupo na rede pública. Porém, nos anos seguintes, nesse intervalo, os dados foram sempre inferiores, oscilando entre 569 mil registros, em 2020, e 961 mil, em 2023. “Com o desempenho no primeiro semestre de 2024, espera-se que o Brasil rompa o marco de cinco anos atrás e avance na produção desse serviço”.
Os dados serão apresentados durante o 68º Congresso Brasileiro de Oftalmologia, que ocorre de 4 a 7 de setembro em Brasília.
PERFIL
Os números mostram que, do total de consultas oftalmológicas realizadas entre janeiro de 2014 e junho de 2024 para a população de até 19 anos, 43% foram para crianças menores de 1 ano. O percentual corresponde a 8.415.975 idas aos consultórios de oftalmologia. Já a faixa de 1 a 4 anos foi a que menos recebeu atendimento do tipo na série histórica, somando 1.564.770, cerca de 8% do total.
ALERTA
O CBO alerta que a saúde ocular de crianças e adolescentes deve ser considerada prioridade entre as próprias famílias e os órgãos públicos, uma vez que problemas de visão não diagnosticados e, consequentemente, não tratados podem comprometer o processo de aprendizagem e a socialização.
Com base em parâmetros definidos pela Agência Internacional de Prevenção à Cegueira, a estimativa é que o Brasil contabilize cerca de 27 mil crianças cegas, grande parte delas por doenças oculares que poderiam ter sido evitadas ou tratadas precocemente.
De acordo com o CBO, erros de refração não corrigidos configuram a principal causa de deficiência visual entre crianças brasileiras. “Pela sua capacidade de influir no rendimento escolar e na sociabilização da criança, eles causam grande impacto econômico e social. Por isso, os especialistas entendem como fundamental a identificação e o tratamento precoce de casos de ametropia, que é a perda da nitidez da imagem na retina”.
ENTENDA
As ametropias englobam problemas como miopia, hipermetropia, astigmatismo ou presbiopia, que podem ser corrigidos com o uso de óculos, adaptação de lentes de contato ou cirurgia refrativa. Tais ações, segundo o CO, também são fundamentais para reduzir a incidência de ambliopia, popularmente conhecida como olho preguiçoso, entre crianças.
“A triagem oftalmológica, por possibilitar a detecção de doenças e consequentemente a prevenção da cegueira infantil, e ainda por permitir avaliar o perfil de erros refrativos na população, detém grande relevância do ponto de vista de saúde pública”, destacou a entidade.
A idade fixada como ideal para a triagem de problemas oftalmológicas é até os 6 anos, quando se completa o desenvolvimento visual.
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Um bebê de seis meses morreu vítima de coqueluche em Londrina, no Paraná. É a primeira morte pela doença no Brasil após três anos sem registros.

Com isso, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, reforçou o pedido para que gestantes e crianças sejam vacinadas contra a doença, nesta segunda-feira (29). A vacinação, segundo o Ministério da Saúde, é considerada a única forma de prevenir a doença. 

Outra morte de um bebê de três meses está sendo investigada no estado, que vive alta de casos da doença.

DOENÇA

A coqueluche é uma doença respiratória altamente contagiosa, causada pela bactéria Bordetella pertussis. Também conhecida como tosse convulsa, é caracterizada por acessos de tosse severa e prolongada, muitas vezes acompanhados por uma inspiração com ruídos, produzindo som semelhante a um "guincho".

A doença é especialmente perigosa em bebês e crianças pequenas, podendo levar a complicações graves, como pneumonia, convulsões, danos cerebrais e até mesmo morte.

A vacina geralmente é administrada como parte da vacinação infantil de rotina, sobretudo na forma da vacina combinada DTP (contra difteria, tétano e coqueluche) ou da vacina DTaP (versão acelular da vacina contra difteria, tétano e coqueluche).

A transmissão da doença ocorre, principalmente, pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar. Em alguns casos, a transmissão pode ocorrer ainda por objetos recentemente contaminados com secreções de pessoas doentes.

GRUPOS DE RISCO

O Ministério da Saúde destaca três grupos de recomendação da vacina. Os três podem receber o imunizante no SUS.

- Crianças de até 6 anos, 11 meses e 29 dias;
-Gestantes;
-Profissionais de saúde que atuam em maternidades e unidades de internação neonatal, atendendo recém-nascidos e crianças menos de 1 ano.

SINTOMAS E TRATAMENTO

Segundo o Ministério da Saúde, os sintomas da coqueluche podem se manifestar em três níveis. No primeiro, o mais leve, os sintomas são parecidos com o de um resfriado:

-Mal-estar geral;
-Corrimento nasal;
-Tosse seca;
-Febre baixa.

No entanto, a doença pode apresentar complicações a partir da tosse seca, causando uma crise de tosse que pode provocar vômito ou cansaço extremo.

Por se tratar de uma doença bacteriana, o tratamento da coqueluche é feito com antibióticos. Os medicamentos, inclusive, estão disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

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O Ministério da Saúde vai oferecer dois novos medicamentos (a alfaepoetina e a hidroxiureia), por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), para tratar a doença falciforme, uma condição hereditária que é muito comum entre pessoas negras, especialmente em mulheres.

A alfaepoetina é utilizada para pacientes que apresentam declínio da função renal e piora do quadro de anemia; e a hidroxiureia, na apresentação de 100 mg para pacientes com pelo menos de nove meses de idade e ampliação da apresentação de 500 mg para pacientes com 9 e 24 meses sem sintomas e complicações.

Os medicamentos devem estar disponíveis em até 180 dias após a incorporação no SUS. A doença é a enfermidade genética com maior prevalência no país e no mundo, com alta concentração de diagnósticos e óbitos em pessoas pardas e pretas.

Entre os anos de 2014 e 2020, nasceram 3,75 pessoas com doença falciforme a cada 10 mil nascidos vivos no Brasil. A taxa de mortalidade por doença falciforme no país é de, aproximadamente, 1,12 pessoas a cada 100 mil habitantes.

De 2015 a 2019, entre os indivíduos que foram a óbito em razão da doença, a maioria era parda ou negra (78,6%) e (52,2%) eram mulheres. Em 2023, 14.620 pacientes estavam recebendo tratamento da doença por meio das Farmácias do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf) do SUS.

SINTOMAS

Os sintomas da doença falciforme se iniciam logo no primeiro ano de idade e podem se estender durante toda a vida do paciente, atingindo quase todos os órgãos e sistemas em diferentes graus. Uma das manifestações clínicas mais comuns é a anemia falciforme, que apresenta a hemoglobina ‘S’ em homozigose. Esse tipo de condição muda o formato das hemácias (glóbulos vermelhos do sangue), o que prejudica a chegada de oxigênio e a circulação nos tecidos.

Os pacientes diagnosticados podem enfrentar crises de dor, icterícia, anemia, infecções, síndrome mão-pé, acidente vascular encefálico, priapismo, síndrome torácica aguda, complicações renais e oculares, entre outros sintomas.

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

O principal instrumento de detecção da doença é o teste do pezinho, que é oferecido pelo SUS. Uma vez realizado durante a triagem neonatal, o diagnóstico possibilita o início de cuidados específicos. Considerando que se trata de uma doença degenerativa, é importante iniciar os tratamentos o mais rápido possível – fator que pode ser determinante na limitação dos agravos.

O diagnóstico tardio pode ser realizado de diversas maneiras. Crianças a partir dos quatro meses de idade, jovens e adultos que ainda não fizeram diagnóstico para detecção da doença podem realizar o exame de sangue chamado eletroforese de hemoglobina, que é oferecido às gestantes e parceiros durante o pré-natal, e disponibilizado na rede pública para toda a população. Além disso, a doação de sangue é também uma opção de rastreio, uma vez que a legislação prevê o rastreamento nos hemocentros e unidades de coleta nos estados e municípios.

Nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), os pacientes podem ser acompanhados de forma contínua a partir da detecção, com realização de exames laboratoriais, instruções sobre autocuidado e orientações sobre informação genética, com encaminhamento para atendimento especializado, quando necessário. Em diferentes farmácias do SUS, é possível receber os medicamentos para tratamento da doença falciforme, desde que os prescritos de acordo com a <a class="external-link" title="" href="https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/sectics/rename" target="_blank" rel="noopener" data-tippreview-enabled="false" data-tippreview-image="" data-tippreview-title="">Relação Nacional de Medicamentos (Rename).</a>

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