O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se queixou de uma "supremacia branca" durante uma cerimônia do poder Judiciário da qual participou. Lula não citou o evento, mas no dia 3 de setembro, ele esteve na posse do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Mauro Campbell.

Segundo o presidente da República, o público presente estava "fora da realidade brasileira". Ele fez um contraponto com o que observou na cerimônia de formatura do Instituto Rio Branco, no Itamaraty, nesta segunda-feira (12).

"Eu fui na posse de um ministro esses dias, no tribunal, era uma supremacia branca, que não tem nada a ver com a realidade brasileira. Eu dizia que não vi nenhum aluno no ProUni naquela posse, não vi nenhum aluno do Fies, parecia que era um outro mundo. Então, quando venho aqui e vejo que Brasil está representado na questão de gênero, na questão racial, fico com orgulho. Porque o Itamaraty é um centro de excelência", disse Lula

Desde que assumiu a presidência, Lula indicou dois ministros para o Supremo Tribunal Federal (STF), tendo optado por Cristiano Zanin e Flávio Dino. Nenhum deles é negro. Questionado à época, o presidente disse que era "mais difícil" encontrar nomes qualificados de mulheres e negros para ocupar cargos no primeiro escalão.

Segundo o chefe do poder Executivo, a razão seria a ausência da participação políticos desses grupos de forma mais contundente.

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A treinadora Noémi Gelle, da ginasta húngara Fanni Pigniczki, foi acusada de fazer apologia ao nazismo durante uma transmissão ao vivo das Olimpíadas de Paris 2024. O momento foi captado pelas câmeras quando Gelle e Pigniczki estavam em destaque, aguardando a nota dos jurados após apresentação nas classificatórias do individual geral da ginástica rítmica, nesta quinta-feira (8/8).
O gesto feito por Gelle é usado por supremacistas brancos e significa "white power", que, em português, significa "poder branco". O momento é realizado ao deixar três dedos para cima, conectando as pontas do polegar e do indicador, formando letras W e P.
Até o momento, o Comitê Olímpico Internacional (COI) não se pronunciou sobre o caso. A treinadora e a ginasta também não. A Federação Internacional de Ginástica (FIG) afirmou que já teve acesso às imagens, mas ainda não se posicionou. Veja o vídeo:

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Algo muito sério aconteceu hoje: Noemi Gelle, treinadora da equipe húngara, faz um gesto de supremacia branca.
Uma resposta ao pódio de mulheres negras + a treta da Romênia. Um absurdo e o COI tem que fazer o banimento imediato dessa racista!<a href="https://t.co/JSn849ZjeR">pic.twitter.com/JSn849ZjeR</a>
— Thuane (@thuxthuane) <a href="https://twitter.com/thuxthuane/status/1821570293770698868?ref_src=twsrc%5Etfw">August 8, 2024</a></blockquote>
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Lula fala em 'supremacia branca' ao se queixar da falta de diversidade em evento do Judiciário

Treinadora de ginasta húngara faz gesto em apologia ao nazismo nas Olimpíadas; veja o vídeo