De acordo com o 6º levantamento do ciclo 2023/2024 feito pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção de grãos baianos deve girar em torno de 11,47 milhões de tonelada, uma queda de 14,4% em relação ao ciclo anterior. A queda é puxada pelo milho, que deve ter produção de 36,9% menor e da soja, que deve cair 6,1%.

O levantamento aponta que a área usada para o plantio é maior que o período anterior, com uma ampliação de 0,5%, o que alcança uma área de 3,77 milhões de hectares. Com relação ao milho, a expectativa é de que a safra atual seja bem menor que a anterior, totalizando 2,48 milhões de toneladas.

A soja, segundo a Conab, deve apresentar um ciclo de baixa, apesar da área plantada ser 3,1% maior que a da temporada passada, quase dois milhões de hectares. A produção deve recuar em 6,1% para 7,25 milhões de toneladas na atual temporada.

Já a produção de algodão está estimada em 1,53 milhão de toneladas, plantado em 339 mil hectares, o que representa um crescimento de 0,1% em relação ao ciclo 2022/2023. Há expectativa positiva, também, associada à produção de feijão, cujo volume estimado em 316 mil toneladas (plantados em 436 mil hectares) representa um crescimento de 9,5% em relação ao ciclo 2022/2023.

DADOS DO IBGE

O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tem um direcionamento semelhante, mostrando que a produção de cereais, oleaginosas e leguminosas baianas deve recuar 6,8%, em comparação com 2023, ano melhor resultado da série histórica do levantamento para o conjunto de produtos pesquisados.

O volume de soja a ser colhido pode alcançar 7,35 milhões de toneladas, o que corresponde a uma queda de 2,8% sobre o verificado em 2023. As duas safras anuais do milho, estimadas pelo IBGE, podem alcançar 2,42 milhões de toneladas, o que também representa declínio de 21,7% na comparação anual. Com relação à área plantada, houve queda de 18,5% em relação à estimativa da safra anterior de 698 mil hectares.

Para a lavoura da cana-de-açúcar, o IBGE estimou produção de 5,54 milhões de toneladas, revelando aumento de 1,4% em relação à safra 2023. A estimativa da produção do cacau, por sua vez, ficou projetada em 123 mil toneladas, apontando um avanço de 2,7% na comparação com a do ano anterior.

Em relação ao café, está prevista a colheita de 270 mil toneladas este ano, 9,4% acima do observado no ano passado. A safra do tipo arábica está projetada em 116 mil toneladas, com variação anual de 15,7%. Por sua vez, a safra do tipo canéfora teve previsão de 153 mil toneladas, 5,1% acima do nível do ano anterior.

As estimativas para as lavouras de banana (920 mil toneladas), laranja (628 mil toneladas) e uva (62 mil toneladas), por sua vez, registraram, respectivamente, variações de 0,7%, -1,0% e -5,4%, em relação à safra anterior.

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Com destaque para os ciclos de baixa da soja e do milho, os últimos levantamentos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apresentam recuo na estimativa da safra de grãos na Bahia. Além da base comparativa elevada, a redução da safra é resultado dos efeitos do clima, pois o fenômeno El Niño agravou a estiagem em todo o Nordeste.
O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), relativo ao mês de janeiro de 2024, com dados sistematizados e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), estima uma produção de cereais, oleaginosas e leguminosas de 11,0 milhões de toneladas (t), o que representa um recuo de 9,1% na comparação com a safra de 2023 – que foi o melhor resultado da série histórica do levantamento para o conjunto de produtos pesquisados.
As áreas plantada e colhida estão estimadas em 3,57 milhões de hectares (ha), com avanço de 1,0% em relação à safra de 2023. Dessa forma, o rendimento médio esperado (3,35 t/ha) da lavoura de grãos no estado é 2,6% menor na mesma base de comparação.
O volume de soja a ser colhido pode alcançar 7,12 milhões de toneladas, o que corresponde a uma queda de 5,9% sobre o verificado em 2023. A área plantada com a oleaginosa no estado ficou projetada em cerca de 2,0 milhões de hectares.
As duas safras anuais do milho, estimadas pelo IBGE, podem alcançar 2,39 milhões de toneladas, o que representa um declínio de 22,9% na comparação anual. Com relação à área plantada, houve queda de 16,5% em relação à estimativa da safra anterior de 698 mil hectares. A primeira safra do cereal está projetada em 1,70 milhão de toneladas, 27,5% abaixo do que foi observado em 2023. Já o prognóstico para a segunda safra é de um recuo de 8,6% em relação à colheita anterior, totalizando 681 mil toneladas.
A produção de algodão (caroço e pluma) está estimada em 1,81 milhão de toneladas, que representa aumento (3,8%) em relação ao ano passado. A área plantada com a fibra aumentou 4,1% para 379 mil hectares em relação à safra de 2023.
Para lavoura do feijão, espera-se avanço de 0,6%, na comparação com a safra de 2023, totalizando 240 mil toneladas. O levantamento manteve a estimativa de 417 mil hectares plantados, a mesma observada no ano anterior. Estima-se que a primeira safra da leguminosa (142 mil toneladas) seja 1,1% inferior à de 2023, e que a segunda safra (98 mil toneladas) tenha uma variação positiva de 3,2%, na mesma base de comparação.
Para a lavoura da cana-de-açúcar, o IBGE estimou produção de 5,54 milhões de toneladas, revelando aumento de 1,4% em relação à safra 2023. A estimativa da produção do cacau, por sua vez, ficou projetada em 123 mil toneladas, apontando um avanço de 2,7% na comparação com a do ano anterior.
Em relação ao café, está prevista a colheita de 270 mil toneladas este ano, 9,4% acima do observado no ano passado. A safra do tipo arábica está projetada em 116 mil toneladas, com variação anual de 15,7%. Por sua vez, a safra do tipo canéfora teve previsão de 154 mil toneladas, 5,1% acima do nível do ano anterior.
As estimativas para as lavouras de banana (920 mil toneladas), laranja (628 mil toneladas) e uva (62 mil toneladas), por sua vez, registraram, respectivamente, variações de 0,7%, -1,0% e -5,4%, em relação à safra anterior.
O levantamento ainda indica uma produção de 925 mil toneladas de mandioca, 1,4% menor que de 2023. A produção de batata-inglesa, estimada em 335 mil toneladas, acréscimo de 0,9%; e a do tomate, estimada em 182 mil toneladas, alta de 1,5% na comparação com a do ano anterior.
No 5º levantamento do ciclo 2023/2024, Conab estima safra de 11,5 milhões de toneladas de grãos
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em seu quinto levantamento, estimou uma produção de 11,5 milhões de toneladas de grãos na temporada 2023/2024 – o que representa um recuo de 14,5% em relação ao ciclo 2022/2023.
Com relação à área plantada, observa-se uma ampliação de 0,4% na mesma base de comparação, o que alcança uma área de 3,77 milhões de hectares. Dessa forma, o rendimento médio do conjunto das lavouras pesquisadas deverá ficar em torno de 3,04 t/ha.
A produção de algodão está estimada em 1,53 milhão de toneladas, plantado em 340 mil hectares, o que representa um crescimento de 0,2% em relação ao ciclo 2022/2023.
Há expectativa positiva também associada à produção de feijão, cujo volume estimado em 311 mil toneladas (plantados em 433 mil hectares) representa um crescimento de 7,7% em relação ao ciclo 2022/2023.
A soja, segundo a Conab, deve apresentar mais um ciclo de baixa, apesar da área plantada ser 3,2% maior que a da temporada passada, quase dois milhões de hectares. A produção deve recuar em 6,1% para 7,25 milhões de toneladas na atual temporada em comparação com o ciclo anterior.
Com relação à safra de milho, a expectativa é de que a safra atual seja bem menor que a anterior totalizando 2,48 milhões de toneladas. As principais contribuições provêm da primeira (1,53 milhões de toneladas) e da terceira (847 mil de toneladas) safra do cereal. Em seu conjunto, a produção de milho, no estado, apresenta previsão de queda de 36,9% em relação ao período anterior.
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A semeadura da safra de 2023/24 da soja no Oeste da Bahia está na fase final. De acordo com dados do levantamento de campo do Núcleo de Agronegócios da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), até o dia 5 de janeiro, cerca de 1,9 milhão de hectares de soja foram plantados, alcançando um percentual de 98,9% de área total estimada.
Segundo o Conselho Técnico, a estimativa é que sejam plantados 2 milhões de hectares na região. Na safra anterior, foram plantados no Oeste baiano 1,860 milhão de hectares da oleaginosa que continua ocupando o primeiro lugar de cultivo na região, com 69%.
Na última semana de 2023, muitos produtores rurais intensificaram o plantio e replantio da soja, a exemplo das microrregiões de Cascudeiro e Campo Grande, no município de Baianópolis; Coaceral, em Formosa do Rio Preto; e Rio Grande, em São Desidério. Nestes locais, produtores seguiram com a atividade devido ao retorno e uniformidade na distribuição das chuvas.
“As condições climáticas da última semana e as previsões de chuva contribuem para a conclusão da semeadura nos próximos dias, pois tivemos uma evolução do plantio da área. Graças a Deus, o clima colaborou e os produtores rurais comemoram o retorno da chuva na nossa região, que contemplou locais onde o plantio estava atrasado”, destacou o presidente da Aiba, Odacil Ranzi.
PRORROGAÇÃO DE PRAZO
Foi publicada no dia 29 de dezembro de 2023, a Portaria de Nº 140 da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), que prorroga do prazo de semeadura de soja em caráter excepcional, até 10 de janeiro de 2024, na Safra 2023/24, para a região Oeste da Bahia. Ficam proibidos a semeadura e o cultivo de soja, em sucessão à soja, na mesma área e no mesmo ano agrícola. A portaria tem vigência somente para a Safra 2023/24, sem prejuízo da aplicação de qualquer outra norma que discipline a matéria.
“Essa decisão de prorrogar o prazo, de semeadura significa dar mais segurança aos produtores que não conseguiram concluir as atividades por falta ou má distribuição de chuva nos núcleos produtivos”, explica o gerente de Agronegócios da Aiba, Aloísio Júnior.
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Com o início da safra 2023/24 de grãos no mês de outubro, os produtores da região Oeste da Bahia já trabalham para que a colheita seja farta no próximo ano. Dados divulgados pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) mostram que há previsão de aumento na produção de grãos, em comparação com a safra anterior: a soja prevê crescimento de 7,5%, o algodão 2,3% e o sorgo 12%, enquanto o milho deve recuar por volta de 15%.

As projeções para a safra de soja são otimistas, com uma área estimada de 2 milhões de hectares destinados à cultura - aumento de 7,5%. O algodão deve ocupar uma área total de 312 mil hectares, registrando aumento de 2,3%. Em detrimento ao milho, os produtores devem ampliar a área dedicada ao sorgo em 12% neste período, atingindo 190 mil hectares. Já para o milho, a área dedicada deve ser 39% menor, chegando a 135 mil hectares.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/agronegocio/2023-10-03/producao-de-algodao-une-maquinas-e-trabalhadores-no-oeste-da-bahia-e-afasta-medo-de-tecnologia/" target="_blank" rel="noopener">Produção de algodão une máquinas e trabalhadores no Oeste da Bahia e afasta medo de tecnologia</a>

A safra 2023/2024 foi iniciada através do plantio antecipado das áreas de soja em caráter de excepcionalidade. Desde o dia 1/10, os produtores que tiveram autorização concedida pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), através da Portaria 060 de 10 de julho de 2023, puderam abrir a nova safra de grãos no oeste da Bahia.

Segundo os dados levantados pelo núcleo de Agronegócio da Aiba, até o momento, 6,5% da área total estimada para a soja já foi plantada, com as condições climáticas desempenhando um papel essencial nas últimas semanas. A falta de chuvas tem diminuído o ritmo da semeadura e a expectativa é que o planejamento prossiga de maneira uniforme, concentrando-se nas janelas climáticas específicas entre o início e meados de novembro.

PESO

Os grãos do oeste baiano jogam papel importante para economia do estado, pois representam grande cifra do PIB. Em 2022, 67% do Volume Bruto de Produção (VBP) da Bahia veio do setor. A região é a principal produtora de oleaginosas do estado, produzindo em larga escala soja, milho, algodão, café, arroz, fruticultura e feijão, destacando-se também o cacau irrigado, mas as culturas que mais se destacam são: algodão, milho e soja.

Na pecuária, o Sistema Plantio Direto e o sistema de Integração Lavoura-Pecuária são opções com potencial para promover a sustentabilidade da agropecuária. Produtores têm utilizado esses sistemas para a formação de palhada decorrente da rotação de culturas como soja e milho. Ambos preconizam o não revolvimento do solo, que aliado às rotações de culturas, é utilizado para mantê-lo protegido pelos resíduos orgânicos na superfície, representando uma alternativa ao monocultivo com preparo convencional do solo, ainda utilizado na região.

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Duas cidades do oeste baiano estão entre as maiores produções agrícolas do Brasil, de acordo com a pesquisa Produção Agrícola Municipal (PAM), divulgada nesta quinta-feira (14/9), pelo <a href="https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/37894-em-2022-sorriso-mt-manteve-a-lideranca-na-producao-agricola" target="_blank" rel="noopener">Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)</a>.
O município de São Desidério produz 488,3 mil toneladas de algodão por ano, colocando a Bahia em segundo lugar nesse ranking, atrás apenas do Mato Grosso. Já Formosa do Rio Preto, a cerca de mil quilômetros de Salvador, está no "Top 3" da soja, produzindo 1,58 milhão de tonelada do grão por ano.
Juntos, os municípios baianos de São Desidério e Formosa do Rio Preto geraram R$ 13,8 milhões em produção agrícola em 2022, conforme mostra o ranking abaixo.
<a href="https://aratuon.com.br/geral/2023-09-14/duas-cidades-baianas-estao-entre-as-dez-maiores-produtoras-agricolas-do-brasil/attachment/grafico-pam_ranking_23/" rel="attachment wp-att-246541"><img class="alignnone wp-image-246541" src="https://aratuon.com.br/wp-content/uploads/2023/09/grafico-pam_Ranking_23.png" alt="" width="740" height="878" /></a>
BRASIL
A pesquisa acompanha a safra de 64 produtos agrícolas no país e traz detalhes sobre área plantada, área efetivamente colhida, quantidade produzida, rendimento médio obtido e valores das culturas temporárias e permanentes.
Em 2022, o Brasil teve novo recorde de valor de produção. Foram R$ 830,1 bilhões, quantia que representa um crescimento de 11,8% em relação ao ano anterior. Desde 2019, a alta é de 130%, ou seja, mais que dobrou.
Os dez municípios com os maiores valores da produção agrícola geraram juntos R$ 74,7 bilhões, concentrando 9% do valor obtido no país. Desses, seis pertencem ao Mato Grosso, enquanto Bahia e Goiás aparecem com duas cidades cada.
De modo geral, a cidade mato-grossense de Sorriso pode ser considerada a capital da agricultura no país, tendo alcançado o valor de produção agrícola de R$ 11,5 bilhões no ano passado, um crescimento de 15,2% em relação a 2021.
<a href="https://aratuon.com.br/geral/2023-09-14/duas-cidades-baianas-estao-entre-as-dez-maiores-produtoras-agricolas-do-brasil/attachment/pam_home_secom-mt/" rel="attachment wp-att-246538"><img class="alignnone size-full wp-image-246538" src="https://aratuon.com.br/wp-content/uploads/2023/09/PAM_HOME_Secom-MT-.jpg" alt="" width="875" height="485" /></a>

Com crescimento de 1,3%, valor de produção da soja chegou a R$ 345,4 bilhões em 2022 | Foto: Secom/MT
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Uma carreta que carregava soja tombou no final desta quarta-feira (21/06), na BA -526, em trecho da Ilha de São João, que fica na cidade de Simões Filho, Região Metropolitana de Salvador.

O acidente aconteceu no encontro da BA-526 com a BA-528. Segundo a ViaBahia, empresa que administra a rodovia, moradores da região saquearam parte da carga derramada na pista.

Confira reportagem do Bom Dia Bahia: 

https://www.youtube.com/watch?v=SWm4L9Z6nvk

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O mês de maio não foi positivo para a Bahia quando se fala de exportação. A receita das vendas caiu 1/3, se comparada ao mês anterior, e finalizou o período em 843 milhões de dólares. Os dados foram divulgados no início de junho, pela Superintendência de Estudos Econômicos.

Ainda segundo a superintendência, dois fatores explicam a queda. O primeiro deles está relacionado à diminuição no número de produtos comercializados, que caiu 20% se comparado ao mês anterior e à redução de 15% no valor geral dos produtos agrícolas.

Se analisados os acumulados dos primeiros cinco meses do ano, o saldo também é negativo. Ele representa uma diminuição de 20% no valor do mercado, o equivalente a 4 bilhões e 200 milhões de dólares. No mercado internacional, a soja foi um dos produtos afetados, assim como os setores químicos e petroquímicos.

LEIA MAIS:<a href="https://aratuon.com.br/cidade/2023-06-15/presos-revoltam-mata-escura/"> Após indisciplina de presos, visitas são suspensas e clima fica tenso no Complexo da Mata Escura</a>

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Um trabalhador de 27 anos, identificado como Carleandro Almeida Marques, morreu soterrado, nesta segunda-feira (16/1), em um silo de farelo de soja, em uma fazenda de Lu&iacute;s Eduardo Magalh&atilde;es, munic&iacute;pio do oeste da Bahia.

Segundo informa&ccedil;&otilde;es da Pol&iacute;cia Civil, a ocorr&ecirc;ncia se deu em uma f&aacute;brica e a v&iacute;tima do acidente pulou em uma piscina de ra&ccedil;&atilde;o, quando foi sugado por uma m&aacute;quina. Bombeiros Miitares do 2&ordm; SGBM, pertencente ao 17&ordm; GBM, de Barreiras, foram acionados e depois de seis horas, resgataram o corpo do homem.

Para o resgate, a guarni&ccedil;&atilde;o retirou toneladas de farelo do local. De acordo com outros trabalhadores, o rapaz estava fazendo a manuten&ccedil;&atilde;o do dep&oacute;sito que armazenava em torno de 400 toneladas de farelo, quando aconteceu o acidente. Ap&oacute;s o resgate, o Departamento de Pol&iacute;cia T&eacute;cnica (DPT) foi acionado para os procedimentos legais. O caso foi registrado&nbsp;na Delegacia Territorial de Lu&iacute;s Eduardo Magalh&atilde;es.

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LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/noticia/geral/estrada-do-coco-e-linha-verde-passam-por-manutencao-ate-sexta-feira-fique-por-dentro">Estrada do Coco e Linha Verde passam por manuten&ccedil;&atilde;o at&eacute; sexta-feira; fique por dentro</a>

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A quarta estimativa para a safra baiana de cereais, leguminosas e oleaginosas (tamb&eacute;m conhecidos como gr&atilde;os) prev&ecirc;, em abril, que a produ&ccedil;&atilde;o deve chegar a 11.158.434 toneladas neste ano de 2022. Isso representa um aumento de de 654.052 toneladas em rela&ccedil;&atilde;o a 2021, quando o estado j&aacute; bateu o recorde com 10.504.382 toneladas.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE), houve uma nova revis&atilde;o positiva na previs&atilde;o anual da safra de gr&atilde;os, na passagem de mar&ccedil;o para abril, de mais de 30 mil toneladas. Ela foi puxada pela soja (mais 30 mil t). Al&eacute;m disso, o aumento da previs&atilde;o da safra da mamona (mais 8 mil t) tamb&eacute;m contribuiu para o resultado positivo.

SOJA

A soja &eacute; o produto com maior volume colhido dentre todos os pesquisados sistematicamente pelo IBGE na Bahia. Em 2022, com um recorde de 7,110 milh&otilde;es de toneladas, deve responder por 63,7% da safra de gr&atilde;os do estado.

A perspectiva de alta na sojicultura, em abril, tamb&eacute;m se d&aacute; em raz&atilde;o do maior rendimento m&eacute;dio frente ao previsto em mar&ccedil;o. A &aacute;rea plantada se manteve est&aacute;vel entre os dois meses: 1,790 milh&atilde;o de hectares.

Esse aumento &eacute; percebido principalmente porque a produ&ccedil;&atilde;o baiana de soja n&atilde;o est&aacute; sofrendo os efeitos adversos da estiagem tanto quanto a dos estados do centro-sul do pa&iacute;s - aqui, os plantios s&atilde;o concentrados no oeste do estado.

NACIONAL

Em n&iacute;vel nacional, a estimativa de abril para a safra de gr&atilde;os 2022 tamb&eacute;m &eacute; de um novo recorde, de 261,5 milh&otilde;es de toneladas,8,3 milh&otilde;es de toneladas a mais que 2021. A partir das informa&ccedil;&otilde;es desta quarta estimativa, a Bahia seguir&aacute; tendo, em 2022, a s&eacute;tima maior produ&ccedil;&atilde;o de gr&atilde;os do pa&iacute;s, respondendo por 4,3% do total nacional.

O Levantamento Sistem&aacute;tico da Produ&ccedil;&atilde;o Agr&iacute;cola (LSPA) &eacute; realizado mensalmente pelo IBGE. O grupo de cereais, leguminosas e oleaginosas (gr&atilde;os) engloba arroz, milho, aveia, centeio, cevada, sorgo, trigo, triticale, amendoim, feij&atilde;o, caro&ccedil;o de algod&atilde;o, mamona, soja e girassol.

OUTROS

A previs&atilde;o continua de que, em 2022, 13 das 26 safras de produtos investigadas pelo LSPA na Bahia sejam maiores que as de 2021. Apesar de a produ&ccedil;&atilde;o baiana de banana ter apresentado revis&atilde;o negativa em abril (-7 mil toneladas), caindo para 904,3 mil toneladas, ela ainda &eacute; 2,9% maior que a do ano passado, que foi de 878,5 mil toneladas.

O crescimento absoluto esperado na produ&ccedil;&atilde;o de soja em rela&ccedil;&atilde;o ao ano passado (+276 mil toneladas) &eacute; o maior no estado, seguido pelo milho 1&ordf; safra (+200 mil toneladas) e pelo algod&atilde;o herb&aacute;ceo (+110,9 mil toneladas).

Por outro lado, o tomate (-30,2 mil toneladas ou -14,5%), o cacau (-18,6 mil toneladas ou -12,8%) e as tr&ecirc;s safras de batata-inglesa (-11 mil ou -8,5%) lideram as quedas absolutas de produ&ccedil;&atilde;o.

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A Cesta B&aacute;sica de Salvador teve um aumento de 6,02%, em rela&ccedil;&atilde;o ao m&ecirc;s de mar&ccedil;o deste ano, e passou a custar R$ 510,93,&nbsp;segundo estimativa da Superintend&ecirc;ncia de Estudos Econ&ocirc;micos e Sociais da Bahia (SEI). Estes resultados foram obtidos por meio de 1.663 cota&ccedil;&otilde;es de pre&ccedil;os coletados em 96 estabelecimentos comerciais&nbsp; como supermercados, a&ccedil;ougues, padarias e feiras livres&nbsp;da cidade.

Dos 12 produtos da cesta b&aacute;sica, 11 registraram eleva&ccedil;&atilde;o consider&aacute;vel nos pre&ccedil;os, a exemplo do tomate (12,41%) e &oacute;leo de soja (11,26%), os que ficaram mais caros A manteiga, por sua vez, teve uma redu&ccedil;&atilde;o de 0,35%.&nbsp;Confira a lista,&nbsp;abaixo, dos itens que encareceram:

- Tomate (12,41%); 
- &Oacute;leo de soja (11,26%); 
- Leite (6,31%); 
- Feij&atilde;o (6,11%); 
- Caf&eacute; (5,80%); 
- P&atilde;o franc&ecirc;s (5,27%); 
- Carne bovina (4,76%); 
- Banana-prata (4,54%); 
- Farinha de mandioca (4,29%); 
- Arroz (1,65%); 
- A&ccedil;&uacute;car (0,67%).

Em abril de 2022, o trio composto por arroz, feij&atilde;o e carne bovina apresentou varia&ccedil;&atilde;o mensal de 4,72% e foi respons&aacute;vel por 37,6% do valor de uma cesta b&aacute;sica. J&aacute; o quarteto englobando caf&eacute; mo&iacute;do, leite, p&atilde;o franc&ecirc;s e manteiga aumentou 4,15% e foi respons&aacute;vel por 29,2% do valor da cesta b&aacute;sica no referido m&ecirc;s. No m&ecirc;s, os produtos com as maiores participa&ccedil;&otilde;es no valor da cesta b&aacute;sica foram a carne bovina (27,62%), o tomate (20,13%) e o p&atilde;o franc&ecirc;s (14,34%). Por outro lado, os itens com as menores participa&ccedil;&otilde;es foram o a&ccedil;&uacute;car cristal (2,43%), o &oacute;leo de soja (2,10%) e caf&eacute; mo&iacute;do (1,89%).&nbsp;

De acordo com a SEI, os resultados mostram que o tempo de trabalho gasto por um trabalhador para obter a cesta b&aacute;sica foi de 100h15min, comprometendo 45,57%. Nesta an&aacute;lise, considerou-se um sal&aacute;rio m&iacute;nimo l&iacute;quido no valor de R$ 1.121,101, descontando-se 7,50% de contribui&ccedil;&atilde;o previdenci&aacute;ria do sal&aacute;rio bruto de R$ 1.212,00.&nbsp;

O boletim completo com as an&aacute;lises referentes ao m&ecirc;s de abril pode ser acessado diretamente do <a href="https://www.sei.ba.gov.br/index.php?option=com_content&amp;view=article&amp;id=29&amp;Itemid=238" target="_blank">site da SEI</a>.

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