As fortes chuvas que atingiram 417 municípios do Rio Grande do Sul já deixaram 100 mortos e mais de 230 mil pessoas fora de suas casas. Nesta quarta-feira (8/5), Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Brigada Militar, voluntários e militares das Forças Armadas seguem no trabalho de resgate e nas buscas por 128 desaparecidos.
Outros quatro óbitos estão em investigação. 372 pessoas foram resgatadas feridas, segundo o boletim divulgado pela Defesa Civil estadual às 12h.
230.481 pessoas estão fora de suas casas. 66.761 delas estão desabrigadas e outras 163.720 estão desalojadas. No total, mais de 1,45 milhão de pessoas foram afetadas pelas chuvas.
A atualização realizada pela Defesa Civil durante o início da tarde não detalhou as cidades em que as mortes foram registradas, como feito em boletins anteriores.
Um balanço divulgado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) estima que o prejuízo causado pelas enchentes já chegou a R$ 4,6 bilhões.
Diante da dimensão da tragédia, o SBT News retransmite das 11h15 às 13h30 a programação ao vivo do SBT RS.
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O Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR) subiu 0,97% em março. O resultado significa nova desaceleração em relação à taxa mensal do mês anterior, quando registrou 1,06%. Após o percentual de março, o acumulado em 12 meses avançou de 8,73% em fevereiro para 8,90% no mês seguinte.

Nas quatro cidades em que é pesquisado o IVAR, apenas Porto Alegre teve comportamento diferente na passagem de fevereiro para março. Na capital gaúcha, a taxa saiu de -4,71% para -1,67%. Nos demais municípios, houve desaceleração: São Paulo (de 2,10% para 0,74%), Rio de Janeiro (de 3,11% para 2,50%) e Belo Horizonte (de 5,97% para 4,76%).

Nas taxas interanuais de março de 23 e de março de 22, houve alta no Rio de Janeiro (9,10% para 10,24%) e em Belo Horizonte (12,12% para 14,79%). Nas demais cidades, a taxa interanual recuou: São Paulo (7,91% para 7,32%) e Porto Alegre (7,42% para 6,95).

Para o coordenador do IPC Brasil do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre), Paulo Picchetti, o resultado acima da inflação no acumulado dos 12 meses mostra que os aluguéis residenciais estão recompondo os valores reais que anteriores à pandemia. O economista lembrou que, naquele momento, várias renegociações no contexto da piora do mercado de trabalho fizeram com que os aluguéis tivessem inclusive quedas nominais na média.

“Essa recomposição ainda deve durar um tempo, mas não representa perspectiva de aceleração no indicador para o resto do ano. Na própria esteira da redução do IPCA [Índice de Preços ao Consumidor Amplo], que se tornou um dos principais indexadores dos contratos de aluguel residencial e da própria desaceleração do nível de atividades esperada para a economia brasileira, os reajustes dos aluguéis para os próximos meses devem tender para a estabilidade e levá-los mais próximos à taxa de inflação”, disse Picchetti.

De acordo com o Ibre, que calcula o indicador, o IVAR foi desenvolvido para medir a evolução mensal dos valores de aluguéis residenciais do mercado de imóveis no Brasil. O próximo IVAR será divulgado em 5 de maio.

O Ibre informou também que o indicador usa dados de um amplo conjunto de contratos de aluguéis residenciais, obtidos com agentes do mercado imobiliário, como base. As informações são referentes aos valores dos contratos novos e dos reajustes de contratos existentes, além de características de cada imóvel.

Os dados pesquisados se referem às cidades de Belo Horizonte, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo. A abrangência setorial é de imóveis residenciais alugados. O período de coleta é entre o primeiro e o último dia de cada mês. A periodicidade é mensal.

*Com informações da Agência Brasil

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O nervosismo no mercado dom&eacute;stico e internacional prevaleceu nesta segunda-feira (26/9). O d&oacute;lar aproximou-se de R$ 5,4 e atingiu o maior valor em dois meses. A bolsa de valores teve forte queda e chegou ao n&iacute;vel mais baixo desde o in&iacute;cio de agosto.

O d&oacute;lar comercial encerrou a segunda-feira vendido a R$ 5,381, com alta de R$ 0,134 (+2,53%). A divisa abriu em R$ 5,3 e operou acima desse n&iacute;vel durante toda a sess&atilde;o. Na m&aacute;xima do dia, por volta das 13h30, chegou a R$ 5,41. O euro comercial subiu 1,69%, mas fechou a R$ 5,175, continuando abaixo do d&oacute;lar.

A moeda norte-americana atingiu o maior valor desde 22 de julho, quando fechou a R$ 5,5. Diferentemente da &uacute;ltima sexta-feira (23), o Banco Central n&atilde;o interveio no c&acirc;mbio hoje, mas, no fim da tarde, anunciou um leil&atilde;o de venda de d&oacute;lares com compra conjugada para amanh&atilde; (27).

No mercado de a&ccedil;&otilde;es, o dia tamb&eacute;m foi marcado pela tens&atilde;o. O &iacute;ndice Ibovespa, da B3, fechou aos 109.114 pontos, com recuo de 2,33%. Essa foi a segunda queda consecutiva do indicador, que est&aacute; no menor patamar desde 9 de agosto.

Assim como na sexta-feira, os temores de uma recess&atilde;o global voltaram a dominar o mercado financeiro em todo o planeta. Os an&uacute;ncios dos Bancos Centrais Europeu e do Reino Unido de que pretendem elevar juros para conter a desvaloriza&ccedil;&atilde;o do euro e da libra esterlina aumentaram os receios de que economias avan&ccedil;adas v&atilde;o enfrentar uma recess&atilde;o em breve.

Juros mais altos em economias avan&ccedil;adas estimulam a fuga de capitais de pa&iacute;ses emergentes, como o Brasil. No mercado dom&eacute;stico, as tens&otilde;es associadas &agrave; semana eleitoral tamb&eacute;m influenciaram as negocia&ccedil;&otilde;es.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/policia/noticia/geral/gala-do-tinder-homem-que-acumulou-cerca-de-rusd-200-mil-aplicando-golpes-em-mulhesres-e-preso-em-sao-paulo" target="_blank">&quot;Gal&atilde; do Tinder&quot;: Homem que acumulou cerca de R$ 200 mil aplicando golpes em mulheres &eacute; preso em S&atilde;o Paulo</a>

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O pre&ccedil;o da cesta b&aacute;sica subiu em 15 das 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estat&iacute;stica e Estudos Socioecon&ocirc;micos (Dieese) na compara&ccedil;&atilde;o entre julho e junho. Segundo o levantamento divulgado nesta quinta-feira (5/8), as maiores altas foram registradas em em Fortaleza (3,92%), Campo Grande (3,89%), Aracaju (3,71%), Belo Horizonte (3,29%) e Salvador (3,27%).<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1417507&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1417507&amp;o=node" />

Em Jo&atilde;o Pessoa o conjunto de alimentos e itens essenciais teve queda de 0,7% e em Bras&iacute;lia de 0,45%.

As cestas mais caras s&atilde;o a de Porto Alegre (R$ 656,92), Florian&oacute;polis (R$ 654,43) e S&atilde;o Paulo (R$ 640,51).

Na compara&ccedil;&atilde;o entre julho deste ano e o mesmo m&ecirc;s de 2020, a maior alta foi registrada na cesta b&aacute;sica de Bras&iacute;lia (29,42%), que atualmente custa R$ 582,35. No per&iacute;odo, a cesta b&aacute;sica de Porto Alegre teve a segunda maior eleva&ccedil;&atilde;o nos pre&ccedil;os (28,5%).

Entre os produtos que impulsionaram o custo da cesta b&aacute;sica est&aacute; o o tomate, que, em julho, teve alta em 15 capitais, sendo 39,95% em Belo Horizonte, 34,24% em Goi&acirc;nia e 34,1% em Fortaleza. Segundo o Dieese, o aumento est&aacute; relacionado ao frio que atrasou a matura&ccedil;&atilde;o do fruto diminuindo a oferta.

O a&ccedil;&uacute;car tamb&eacute;m teve eleva&ccedil;&atilde;o nos pre&ccedil;os em 15 capitais em julho, com percentuais que variaram entre 8,12% no Rio de Janeiro e 1,59% em Bel&eacute;m. De acordo com o Dieese, o aumento nos pre&ccedil;os acontece devido a entressafra e alta do petr&oacute;leo, que estimula a produ&ccedil;&atilde;o de etanol, concorrendo com a fabrica&ccedil;&atilde;o de a&ccedil;&uacute;car. O aumento das exporta&ccedil;&otilde;es foi outro fator que puxou os pre&ccedil;os para cima.

O caf&eacute; foi outro item que teve alta de pre&ccedil;o&nbsp;em 15 capitais, como Vit&oacute;ria (10,96%), S&atilde;o Paulo (9,88%), Campo Grande (8,77%) e Bras&iacute;lia (8,14%).

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